Pesquisar este blog

terça-feira, 2 de junho de 2015

Mercado chinês também quer roupas caras e de qualidade

Conhecido pelos produtos de baixo custo e, às vezes, de qualidade duvidosa, o mercado chinês não vive apenas de pechinchas. Há também uma fatia de pessoas que gostam de produtos diferenciados e de maior valor.
Foi mirando nesse público que a estilista mineira Cecília Prado, 30, conseguiu clientes na China. Hoje, 8% das 4.000 peças produzidas –entre vestidos, blusas, jaquetas e biquínis– mensalmente vão para o país asiático. Um vestido da grife lá custa, em média, US$ 500 (cerca de R$ 1.000).
Segundo o presidente da Abest (Associação Brasileira dos Estilistas), Valdemar Iódice, para ter aceitação desse público com mais dinheiro, o estilista precisa criar uma coleção com DNA próprio, qualidade, design e preço adequado ao mercado local.
Antes de pensar em exportar, no entanto, o empreendedor deve atuar por dois anos, no mínimo, no mercado interno. "Com essa experiência, ele começa a entender melhor o setor e pode começar a investir na exportação."
A Abest oferece treinamento para associados que queiram exportar e também auxilia na participação de estilistas em feiras de negócios internacionais.
Para quem não é associado, há outros caminhos para exportar. A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) também oferece treinamentos, participação em feiras e rodadas de negócios para estilistas e empresários de todas as áreas que queiram vender para o exterior.
A maioria dos programas é gratuita. Quando é necessário viajar, o empresário arca com custos de transporte e hospedagem, mas não com as despesas da participação no evento.
Para ter acesso aos programas é preciso entrar em contato com a Apex-Brasil pelosite. A agência verifica o grau de maturidade da empresa e a direciona para o programa mais adequado.
De acordo com o coordenador do Projeto de Extensão Industrial Exportadora da Apex-Brasil, Tiago Terra, pequenas empresas, geralmente, são encaminhadas para o treinamento antes de participarem de feiras e rodadas de negócios.
A Agência também oferece uma consultoria para as empresas que desejam exportar. "O consultor vai até a companhia para dar treinamento sobre fluxo de caixa, formação de preço no mercado externo, melhorias na produção e outros trâmites para tornar a empresa mais competitiva"
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/mercado-chines-tem-espaco-para-roupas-e-produtos-caros.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário