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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Com site e fotos caprichados, venda de brechó online sobe mais de 10 vezes







Um site com visual atualizado e imagens bem produzidas ajuda a vender. Pelo menos para Bruna Ferro, 25, e Nathália de Deus Souto, 23, donas do brechó online de luxo A Fila Anda, de Goiás, reformular a loja virtual e publicar fotos profissionais fizeram o faturamento mensal pular de R$ 10 mil para R$ 120 mil em quatro meses, segundo elas. O lucro não foi divulgado.
"Resolvemos apostar nas fotos porque os nossos principais canais de venda são o site e o Instagram", diz  Bruna Ferro. "A foto é o único jeito de a pessoa ter acesso ao produto. Ela é a nossa vendedora no mundo virtual. Por isso, precisa ser muito boa."
Elas vendem modelos originais seminovos das marcas Prada, Chanel, Louboutin, Valentino, Louis Vuitton e Ferragamo, entre outras grifes internacionais. A variação de preço é grande. Há desde sapatilhas Gucci, por R$ 150, até bolsas Chloé, por R$ 4.500.
Antes, as imagens do site eram produzidas de forma caseira, com um celular. Agora, quem faz as fotos do A Fila Anda é a fotógrafa Karitha Melo. As sócias pagam R$ 300 por sessão que rende, em média, 100 fotos. "A diferença é notável", diz Bruna. "E já recebemos vários elogios falando que o site está agradável e o Instagram, também." 
A necessidade de reformular a loja virtual veio um ano depois da inauguração do negócio, criado em maio de 2013. Em junho de 2014, o site foi repaginado. Elas faturavam R$ 10 mil mensais. De acordo com Bruna, a ideia era tirar a imagem de "fundo de quintal" que o negócio tinha. Em outubro, o faturamento já tinha saltado para R$ 120 mil. O investimento foi de R$ R$ 8.500.
A meta agora é buscar parcerias com fornecedores em outros Estados para alcançar novos clientes, já que tudo é vendido em consignação. Além disso, a loja começa a sair do virtual e partir para o real. Para isso, as empreendedoras alugaram um espaço em Goiânia, para atender com hora marcada.

Loja vintage usa fotos de clientes para se popularizar 

Já a loja Echo Vintage, especializada em artigos de apelo retrô, usa a interação com os clientes para se popularizar nas redes sociais. Uma boa parte das fotos que vão para o ar é dos internautas, especialmente no Instagram. A loja virtual mantém também um site e um perfil no Facebook. 
"Às vezes [a interação] vem de forma espontânea, outras vezes, por meio de campanhas. E sempre ajuda nas vendas", afirma Simara Carbone, uma das diretoras do negócio. "Acreditamos que quanto mais visíveis estamos para o nosso público e quanto maior a participação e o envolvimento legítimo do consumidor com a marca, maior é o retorno de vendas."
Já as fotos produzidas pela própria empresa, desde o início, contam com criação profissional. "Produzimos várias imagens e lançamos nas redes sociais para acompanhar as curtidas geradas por elas. Então, mantemos a ideia que mais emociona nossos seguidores", afirma Tarciso Konstantyner, outro diretor da loja.
http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/

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