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segunda-feira, 28 de março de 2016

Motivação do time é ferramenta estratégica para vencer tempos de crise

O ano de 2016 chegou e traz no seu bojo uma série de incertezas, com destaque para a crise política instalada no Brasil, cujos reflexos atingem mortalmente a economia, gerando desemprego, instabilidade, recuo de investimentos e um corolário de outras mazelas.

Como trabalho com estratégia e pessoas nas consultorias pelo Brasil afora, quero traçar algumas linhas sobre motivação de pessoas em tempos bicudos e discutir alguns paradigmas que ainda grassam na mente dos empreendedores.


Quero adiantar de que incentivar seu time é realmente uma medida importante, mas esqueça essa tônica antiga de que apenas dinheiro motiva as pessoas. Ledo engano.

O principal motivador de uma equipe é a sua liderança e não precisa ter nenhuma dúvida disso. 

Trabalho com formação de times há anos e esta á mesmo a receita que dá certo. Porém, nada adianta se a alta direção mantiver a cabeça dura e não permitir a mudança, que necessariamente deve começar de cima.

Depois vem o propósito que esta liderança oferece a equipe, na famosa doutrina das causas. Dê uma causa que as pessoas apropriam-se dela e seguem esta trilha. Fácil de escrever e difícil de implantar, reconheço.

Para dar propósito é preciso fazer o seu time participar da organização, principalmente nos encontros de planejamento, a fim de que eles estejam aderidos e colados, pois o resultado disso é engajamento. O sentimento de contribuição faz as pessoas se sentirem donas. Olha aí o intraempreendedorismo que todo empresário quer que exista no coração das pessoas. Isso não nasce sozinho. É fruto de um esforço coletivo e sistemático.

Outro ponto fundamental é dar desafios a equipe. Desafios bem estruturados e alcançáveis. E que estes sejam devidamente recompensados. As empresas de marketing multinível aprenderam bem esta lição e praticam isso mensalmente. Aprenda de que o brasileiro adora ganhar presentes. E nas organizações não é diferente.

E, finalmente, quero ressaltar para fechar este ensaio, a questão primordial da capacitação das pessoas. 

Esse tema tem que estar presente nas diretrizes estratégicas e ser praticado de verdade, não apenas falácia. Crie programas de desenvolvimento que atendam os requisitos de competências dos cargos existentes, mas dê ênfase ao aprendizado da liderança, da negociação, da comunicação, da superação de conflitos e da gestão de metas. Esse investimento é extremamente motivador e tem muita gente que permanece por causa do treinamento que é oferecido pela organização.

Eu garanto que uma equipe engajada e motivada supera qualquer crise econômica porque o espirito de vencer estará inserido no grupo.
Pense nisso e tome as rédeas da ação.

O sucesso será certo
.http://www.multiplabusiness.com/#!Motiva%C3%A7%C3%A3o-do-time-%C3%A9-ferramenta-estrat%C3%A9gica-para-vencer-tempos-de-crise/mhqg


Pontos Fortes X Pontos Fracos

Todas as pessoas, sem exceção, têm pontos fortes e fracos. Os pontos fortes convencionam os recursos - a habilidade de alguém para desempenhar com maestria determinadas atividades. A abordagem dos pontos fortes tornou-se um clichê. Seja em entrevistas de emprego ou em eventos sociais, temos como objetivo tentar ilustrar nossas melhores facetas no intuito de sermos legitimados pelas pessoas ao nosso entorno. Afinal é o que nos torna mais atraentes e interessantes. Nem sempre a pergunta é direta - quais são seus pontos fortes? Mas, de um jeito ou de outro, todos procuram saber o que em nós nos diferencia das demais pessoas. Isso é fato.

Os pontos fracos caracterizam as dificuldades, pois fala da fragilidade que limita o desempenho no "melhor de si". Culturalmente, desde que nascemos, somos levados a esconder nossos pontos fracos para nos tornarmos dignos das melhores avaliações. Tudo aquilo que compromete nossa "boa imagem", acaba virando insumo de recalque. Furtamo-nos de reconhecer nossos pontos fracos e quanto mais investimos energia nesse processo, mais nos tornamos reféns desse padrão vicioso. É importante compreender que nossos pontos fracos, a despeito de não refletirem nossa melhor performance, podem indicar oportunidade de grande aprendizado e crescimento.


É preciso reconhecer que todos nós temos limitações. A perfeição não faz parte da condição humana. Somos por natureza seres imperfeitos em busca da excelência. Muitas vezes, quanto mais tentamos encobrir nossos pontos fracos, mais os tornamos visíveis e algumas pessoas, percebendo esse movimento, utilizam-se desse artifício como poder de manipulação e nos fazem reféns. Reconhecer e aceitar que temos pontos a serem melhorados ajuda a nos posicionar melhor diante das situações.


A ideia é aprender a tirar o máximo de proveito dos pontos fortes e administrar as limitações. Ter a percepção clara dos nossos talentos - aquilo que executamos com maestria e nos distancia de um lugar comum. Nosso diferencial. Como também, saber reconhecer nossos pontos fracos - aquilo que requer de nós maior esforço e dedicação no plano de execução. Usar com maturidade o registro das nossas vivências aliado ao conhecimento de si mesmo e a partir daí construir estrategicamente as diretrizes que nos conduzirão ao pódio da realização pessoal.


Como fazer para potencializar os nossos "pontos fortes"?


Nossos pontos fortes demonstram nossa fortaleza - o fator único pelo qual somos diferenciados. Potencializá-los depende somente da determinação em aprimorá-los através de treino e sofisticação de técnicas relativas à habilidade ou à atividade em questão. Como tudo é diretamente proporcional, quanto maior o esforço, melhor será o resultado. No processo de autodesenvolvimento vale dizer que o investimento maior deve ser feito no sentido de implementar melhorias no que tange aos nossos pontos fortes, uma vez que desenvolver as aptidões para as quais já somos propensos é bem mais fácil e prazeroso. Procure desenvolver hábitos os quais possam mobilizar consistentemente seus talentos.


Como identificar nossos "pontos fracos" uma vez que é tão difícil reconhecer e aceitar nossas próprias limitações?


O processo de identificação requer uma percepção das nossas fragilidades e nos remete diretamente ao conceito do autoconhecimento. Essa é a premissa básica do reconhecimento legítimo de quem somos e de como devemos nos posicionar. A identificação dos pontos fracos não foge à regra. É essencial que cada um assuma a responsabilidade pessoal de fazer uma investigação honesta de si mesmo. Registrar seus melhores recursos, como também suas limitações e resistências. Somente ao nos dedicarmos à descoberta das nossas características é que conseguimos perceber e compreender como somo, de fato. Uma vez identificados os pontos fracos é possível equilibrá-los e tirar proveito dos mesmos, utilizando-os estrategicamente a nosso favor.


Somente o alinhamento das facetas fortes e fracas nos permite construir uma direção.


No processo de adequação dos pontos fortes e fracos é essencial ter consciência de que o modo como julgamos os acontecimentos ao nosso entorno influencia nosso humor e interfere na nossa qualidade de vida. Sem limitar-se à discriminação do que é "bom" ou "ruim" é crucial manter uma postura positiva e enfrentar as situações com leveza. O que às vezes nos parece um grande obstáculo pode, de fato, ser uma excelente oportunidade de aprendizado. Respirar e refletir sem ansiedade permite que o improvável nos brinde com boas soluções.


Se você é muito bom em determinada situação, usufrua dessa condição e procure, também, usar esse recurso em benefício de outras pessoas. Seus valores e qualidades expressam sua missão. Dessa forma, quando seus pontos fracos forem um impeditivo, você certamente poderá contar com apoio das pessoas a quem ajudou. A vida é uma via de mão dupla, seus pontos fortes, quando bem utilizados, valerão de crédito quando seus pontos fracos ameaçarem suas conquistas. O sucesso da sua trajetória profissional é proporcional ao comprometimento das pessoas em fazerem coro aos seus propósitos.

http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Artigo/8754/pontos-fortes-x-pontos-fracos.html#

sexta-feira, 18 de março de 2016

Cadastro de clientes em dia: a porta de entrada para bons negócios na pequena e média empresa


A importância da constante atualização do cadastro de clientes, principalmente entre ospequenos e médios empresários, norteou didaticamente o meu último artigo no portal. Nesta linha de raciocínio e, diante do interesse dos leitores, vamos entender um pouco dos números deste cenário atual. Dentro do universo das pequenas e médias empresas(PMEs), 46% delas não contam com cadastro de clientes e apenas 37% o mantêm atualizado. 

Com esses indicadores, dignos de atenção, medidas simples podem ser definitivas para sanar esse obstáculo. E, quando enfatizamos em apresentar um banco de dados efetivo, além de atualizações constantes, também falamos de critérios objetivos para a criação de campos: os dados inseridos podem ser decisivos para determinar ações. Pouco adianta você querer fazer promoções destinadas aos clientes das redondezas de seu estabelecimento se não organiza em seu cadastro os dados de localidade devidamente preenchidos pelos clientes. Isso somente para ilustrar uma situação. 


Então, informações detalhadas e atualizadas definitivamente fazem do cadastro de clientes seu grande aliado para os negócios. Certo? Errado! De nada adianta todo esse cuidado se você tropeçar na desorganização da informação cadastrada. Pior do que não ter dado funcional é ter informação errada. 

O que quero dizer com isso é que esse cuidado em fomentar o banco de dados transcende a atenção em digitar os campos. Está em verificar fraudes. Confira sempre se a foto do documento apresentado confere com o portador, assim como a data de nascimento e assinatura. Atitudes simples como essa evitam uma série de situações embaraçosas para o seu negócio. 

Outro fator primordial para que seu cadastro de clientes propicie a excelência dos negócios é a organização. Defina de maneira clara o objetivo da ferramenta, pois só assim você determinará uma série de outros critérios: o cadastro servirá para concessões de crédito? Para ações de relacionamento? Dentro dessa etapa, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) dispõe de ferramentas que ajudam a organizar seu banco de dados. 

Como você pôde perceber, um banco de dados bem fomentado nada mais é que sinônimo de ações efetivas. Afinal, independente do porte da sua empresa, o cliente gosta de ser lembrado e tratado de maneira especial. Mesmo que as PMEs não disponham de equipes numerosas - tampouco verbas polpudas para investir em grandes ações - essa lição de casa simples corrobora na personalização de grandes vendas neste fim de ano. Organização é sinônimo concreto de ‘elevação de vendas’. 
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI99487-17141,00-CADASTRO+DE+CLIENTES

terça-feira, 15 de março de 2016

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 360 GRAUS

A avaliação 360 graus é um método de avaliação de desempenho muito utilizado pelas empresas, que tem por objetivo principal contribuir para o desenvolvimento de competências essenciais dos colaboradores. É uma importante ferramenta da gestão estratégica de pessoas.
Na avaliação 360º, conhecida também como Feedback 360 Graus, Feedback com Múltiplas Fontes, e Avaliação Multivisão, o colaborador recebe feedbacks simultâneos de diversas fontes ao seu redor (daí o nome 360º). Ele pode ser avaliado por seus pares de trabalho, superiores, subordinados, clientes internos e externos. Neste tipo de avaliação é considerada também a avaliação que o próprio funcionário faz de si mesmo.

Tal avaliação é feita por meio de um questionário específico, que visa descrever os comportamentos e competências considerados essenciais pela organização, a fim de facilitar o alcance de seus objetivos estratégicos. Este método de avaliação de desempenho é o mais adequado para situar o colaborador com relação às competências desejadas pela empresa.
O resultado final da Avaliação 360 graus deverá apresentar as informações necessárias para a identificação de oportunidades de melhoria no desempenho do funcionário. Oferecendo dados para a elaboração de um plano de ação em relação às melhorias individuais e, também, da organização.
Os resultados desta avaliação são confidenciais. O colaborador terá acesso apenas ao resultado final da avaliação, porém não saberá quem o avaliou.
Desta forma, o avaliado utiliza os feedbacks recebidos na avaliação para guiar o seu desenvolvimento profissional, principalmente no que se refere a competências e comportamentos de liderança percebidos como essenciais pela empresa em que trabalha.
A implantação da avaliação de desempenho 360 graus, através de sua visão geral dos stakeholders ao redor do funcionário, facilita a identificação de qualidades do colaborador que muitas vezes não são destacadas pelos seus pares de trabalho, bem como as necessidades de melhoria pouco discutidas por seus superiores, por exemplo.

E após implementar as ações de melhoria individuais e coletivas, a equipe se fortalece, os indivíduos trabalham melhor e a empresa ganha colaboradores com desempenho acima do esperado. Todos ganham muito quando se avaliam os colaboradores desta forma.

COMO IMPLANTAR?
Para implantar o processo de gestão por competências a empresa tem que saber que existe um longo caminho a trilhar.
Muitas empresas acreditam que basta preencher a avaliação, tabular os resultados e pronto, está implantado o processo de gestão por competências, mas não é bem assim, o processo deve ser tratado com muita atenção, visto que criar expectativa nas pessoas e não mostrar resultados práticos depois, só levará a falta de credibilidade na avaliação de desempenho e conseqüentemente, um clima de desconfiança no processo.
Quando criamos expectativa nas pessoas elas esperam que resultados sejam apresentados, que planos de desenvolvimento sejam traçados, e mais do que isso, que o feedback sobre seu trabalho seja dado diariamente.
A área de Recursos Humanos deve tomar frente nesse processo e preparar workshops para criar a cultura interna da avaliação de desempenho. Deixar bem claro para os gestores que para avaliar as pessoas, temos antes que criar essa cultura. O erro mais comum na implantação da avaliação é a falta de cultura interna que pode comprometer todo processo.
O passo inicial é capacitar os gestores no conceito de gestão por competências, feedback e acompanhamento diário de seus colaboradores. Posteriormente, isso deve ficar bem claro para todos os colaboradores da empresa.

A avaliação de desempenho implica em avaliar as competências gerenciais (para gestores), competências organizacionais (ligadas a empresa) e competências funcionais (ligadas a descrição do cargo). É importante frisar que cada empresa deve ter seu grupo de competências mapeado, porque as mesmas devem estar alinhadas a missão, visão e valores que são particulares de cada organização.
“Vale lembrar que a avaliação de desempenho, deve conter um número enxuto de competências. Ou seja, a prolixidade de exigências, acaba complicando a compreensão, muitas vezes repete coisas já abordadas , o trabalho fica poluído, ninguém tem vontade de ler tanto papel, principalmente, pela exiguidade de tempo de que todos dispõem” diz Robert Petty headhunter da Simon Franco Recursos Humanos.
Minha sugestão é que a empresa comece o processo fazendo a avaliação de 180º graus que prevê auto-avaliação, avaliação do gestor (avaliando o subordinado) e consenso-feedback. Depois de lançar as notas em consenso com seu subordinado, cada gestor deve preencher também o plano de ação para desenvolvimento do colaborador.

Para chegar ao processo de 360º graus a empresa precisa ter a cultura da avaliação bastante madura, tanto para líderes, quanto para liderados, ou seja, que fique bem claro que o processo de avaliação é feito para desenvolvimento das pessoas, na melhoria das competências técnicas, organizacionais e pessoais, e também na relação entre chefes e subordinados, cargos pares, fornecedores, clientes, etc.
Passos a seguir antes de preencher a avaliação de desempenho:
1) Dividir a implantação em fases, porque rodar avaliações para a empresa toda, sem antes ter um parâmetro de como será recebida pelos avaliadores e pelos avaliados, só vai trazer excesso de trabalho para o RH e frustração nas áreas que não conseguirem finalizar o processo dentro do prazo estipulado. Fazer com pressa gera resultados fictícios que serão questionados no futuro, sendo que a avaliação deve ser feita com fatos reais, deixando a subjetividade de lado para não afetar o resultado final.
2) Definir se o preenchimento das avaliações será feito no formato manual ou pelo sistema. Indico que seja feito por um sistema que permita acesso a WEB, existem excelentes ferramentas no mercado, e nada melhor que usar a informática como aliada nesse processo. Isso facilitará o preenchimento das avaliações por avaliadores e avaliados.
3) Definir as áreas e cargos que devem participar da primeira fase de implantação da gestão por competências. Dessa forma você consegue controlar o fluxo das avaliações, podendo cobrar as áreas que não cumprirem o prazo inicial e acompanhar os resultados, podendo ajudar o gestor no melhor preenchimento do plano de ação de cada colaborador.
4) Apresentar o conceito de gestão por competências e feedback para os gestores das áreas definidas no terceiro passo. A área de treinamento deve montar workshops para apresentar aos avaliadores e deixar claro que a avaliação de desempenho tem esse nome porque se preocupa inteiramente com o desenvolvimento dos colaboradores.
5) Treinar avaliadores e avaliados para o correto preenchimento da avaliação, seja por sistema (ideal para controle do RH e dos gestores), ou no formato manual.
A avaliação de desempenho é o primeiro pilar da gestão por competências, os demais vem depois da formatação adequada desse processo. A gestão por competências tem como pilares: avaliação de desempenho, promoção, evolução salarial, sucessão, etc.
Fonte: www.sobreadministracao.com

Empreender e inovar - Peixaria cria balcão de sushi e, em 5 meses, serviço já é 10% do negócio.

Criada por imigrantes japoneses que chegaram ao país em 1949, a peixaria Pacífico Pescados se mantém, até os dias atuais, como uma empresa familiar na Consolação, bairro na região central de São Paulo.
Atualmente, ela fatura R$ 3 milhões por ano (7% desse total, R$ 210 mil, é o lucro do negócio) e, segundo o empresário Celso Massato Iasaka, 41, é fornecedora de restaurantes como Mestiço, La Casserole e Do Culinária Japonesa.
Iasaka e a sua mulher Cristina, 43, filha única de Yoshiko Otsuka, 84, herdeira do casal fundador da peixaria, assumiram a direção no ano passado, quando a matriarca se aposentou.

Novo nicho

Desde então, reformaram o prédio e resolveram diversificar o negócio. Há cinco meses contrataram o sushiman Edson Ura, instalaram um balcão com bancos no local e começaram a vender combinados de sushi e sashimi para o público que almoça na região.
Os preços dos combinados vão de R$ 20 a R$ 35, dependendo do peixe escolhido pelo cliente. Os combos com atum são mais caros.
O novo nicho já representa 10% do faturamento da peixaria. A comercialização para os restaurantes corresponde a 30% e o restante vem da venda direta de peixes para o consumidor final.
O carro-chefe da empresa, de acordo com Iasaka, é o atum (R$ 80 o quilo), o peixe mais caro vendido por ele. "O atum é um peixe grande e que precisa ser consumido ainda fresco. Os clientes sabem que recebemos mercadoria todos os dias, por isso nos tornamos referência no fornecimento do peixe."
O peixe mais barato é a sardinha (R$ 10 o kg). O quilo do Vieira (espécie de molusco) sai por R$ 300.
Com a criação do balcão de sushi, a peixaria, que antes fechava às 16 horas, passou a encerrar o expediente às 20h. "A ideia surgiu por causa do apelo dos clientes. Hoje os bancos do balcão já não são mais suficientes para atender ao público. Na hora do almoço nós também montamos mesas e cadeiras."

Negócio precisa ter foco

Para Karyna Muniz, consultora do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), a criação do balcão de sushi deve ser muito bem estruturada para não prejudicar o negócio principal, que é a venda de peixe para restaurantes e consumidor final.
"A empresa precisa ter todos os canais muito bem definidos no plano de negócio para um não atrapalhar o outro, e cada um ter o seu valor dentro da empresa."
Muniz afirma, no entanto, que o novo ponto contribui para equilibrar o estoque. "Se o estoque está alto, por exemplo, ele pode fazer promoções para aumentar o consumo de quem frequenta o local para almoçar ou jantar."
Segundo ela, o mercado está mais favorável para a venda de peixes nacionais como tilápia e truta. "Com a alta do dólar, o salmão e o atum estão sendo menos procurados e os restaurantes estão adequando seus cardápios para oferecer opções mais baratas."

segunda-feira, 14 de março de 2016

CHANGING FATE

It is a notorious fact that many small and micro businesses close their businesses even before reaching one year of life, but many also survive.

I would like to make here is a forum to discuss the reasons for the closures, hear opinions of entrepreneurs who have gone through this experience, and those who managed to survive the crisis of the first years of life.

The proposal is: together we form a block of opinions to enable improvements, whether the quality of service, or the service or government incentives, in order to offer and seek new or old solutions aimed at minimizing the errors and minimize failures.

Together we can find solutions, exchange relevant information, seeking improvements idea

I ask those interested to participate in this forum to contact us by email below.

jlcconsultoria07@gmail.com

Mudando o destino : Crise faz 1.280 lojas fecharem as portas

É um fato notório que muitas pequenas e micros empresas fecham seus negócios até mesmo antes de completarem um ano de vida, todavia muitas também conseguem sobreviver.

Gostaria de formar aqui um forum para discutirmos os motivos dos fechamentos, ouvir opiniões de empreendedores que passaram por esta experiência , bem como daqueles que conseguiram sobreviver a crise dos primeiros anos de vida.

A proposta é: juntos formarmos um bloco de opiniões para viabilizar melhorias, quer seja na qualidade da prestação do serviço, ou no atendimento ou em incentivos do governo, em fim a proposta e buscar novas ou velhas soluções que visem minimizar os erros e minimizar os fracassos.
Juntos poderemos buscar soluções, trocar informações relevantes, buscando ideia de melhorias

Solicito aos interessados a participar deste forum a nos contatar pelo e-mail abaixo.

jlcconsultoria07@gmail.com

sexta-feira, 11 de março de 2016

4 ideias de negócio "copiadas" de outros países que estão fazendo sucesso no Brasil

Você já ouviu falar em copycat? O que é isso? Um desenho animado? Um novo super-herói? Um prato exótico?
Nada disso! Copycat é uma expressão em inglês que, no mundo do empreendedorismo, quer dizer copiar um modelo de negócio já testado e aprovado em outro país, trazendo-o para um país que ainda não o conhece.
“Aquela máxima de que ‘nada se cria, tudo se copia’ também se aplica ao mundo dos negócios. Nesse sentido, os empreendedores buscam o que está dando certo e tentam adaptar para a nossa cultura”, analisa Alessandra Andrade, coordenadora do Centro de Empreendedorismo da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).
Foi com essa estratégia que conhecemos, por exemplo, em 2010, os sites de compras coletivas. Quando chegou ao Brasil e virou uma febre, o modelo já fazia sucesso lá fora.
Por aqui, a aceitação foi tão boa que outros brasileiros decidiram fazer copycat docopycat, e logo o Peixe Urbano, o precursor do modelo no Brasil, ganhou vários concorrentes. Inclusive, uma das empresas que atuavam nos EUA, de onde os empreendedores “copiaram” a ideia, decidiu também entrar no mercado brasileiro. E assim o Groupon, fundado em 2008 nos EUA, desembarcou em 2010 no Brasil, tornando-se o grande concorrente do Peixe Urbano.
Aliás, esse é um dos riscos que o copycat traz. O “dono da ideia” pode decidir explorar seu mercado depois que você já tiver “preparado o terreno” e aberto as portas para o modelo de negócio. E aí você terá um concorrente de peso para encarar. 
Esse é um dos motivos pelos quais é preciso planejar muito bem antes de apostar em uma ideia não original. De fato, hoje em dia, abrir um negócio é muito mais simples que há alguns anos. Ferramentas tecnológicas ao alcance de todos, empréstimos bancários facilitados para empreendedores e informações a rodo na internet facilitam esse processo.

“Como a informação está muito dissipada hoje em dia, você nem precisa estar presente. Às vezes, você conhece um novo modelo de negócio, que está sendo aplicado lá fora, navegando pelo Facebook. Depois, é só aprofundar sua pesquisa”, explica Alessandra.
No entanto, é preciso, como sempre, cautela, estudo e muito planejamento. Ciente disso, se você está disposto a buscar ideias em outros países, para inspirá-lo, apresentamos, abaixo, quatro empreendedores que apostaram nessa estratégia e estão fazendo sucesso:
A loja virtual Jack the Barber é baseada no conceito norte-americano de lifestylemasculino.
Tudo começou quando Guilherme Paulino passou por uma experiência ruim ao comprar uma calça em um shopping center no Brasil. Ao experimentar a peça, ele descobriu que precisava fazer a barra e, assim, ficaria mais um tempinho sem a peça. Resumo da história: ele só conseguiu levar a calça para casa depois de duas semanas.
Por outro lado, quando passou um período fora do país, sua experiência foi totalmente oposta. “Nas minhas compras nos Estados Unidos vi que todas as marcas vendiam calças com tamanho de cintura e perna pronto para você sair usando. Nesse modelo, investe-se um pouco mais em estoque, mas economizam-se tempo e dinheiro com barras. Melhor que isso, economiza o tempo do cliente, que é algo cada vez mais escasso e precioso”, aponta Paulino.
A ideia de transformar esse modelo americano em negócio online brasileiro também veio de outra inspiração gringa. “Para otimizar o giro do estoque, entendi que fazer um negócio online seria ainda mais interessante. Aí, na mesma época, descobri aBonobos,que vende roupas online só para homens”, comenta o sócio-fundador da Jack the Barber.
Adotando o conceito norte-americano de numeração, a loja foi fundada em 2014. Mesmo com pouco tempo de vida, a expectativa dos sócios já é alta. O empreendedor projeta 2 milhões de reais de faturamento para 2015.
Depois de ter uma experiência profissional no exterior, Tahiana D'Egmont, CEO da Kickante, ficou conhecendo o modelo de crowdfunding (financiamento coletivo). Então, ela resolveu apostar na iniciativa aqui no Brasil. “Acreditamos em sonhos e no potencial criativo e empreendedor do brasileiro de realizar projetos”, afirma Tahiana.
Basicamente, a Kickante é uma plataforma digital que arrecada fundos para qualquer tipo de projeto, desde o lançamento de livros e álbuns musicais até criações de jogos e campanhas sociais de ONGs.
E parece que a aposta tem dado certo. Fundada em outubro de 2013, a plataforma já lançou mais de mil campanhas e captou mais de 4 milhões de reais. A Kickante, inclusive, é responsável pela maior arrecadação via crowdfunding do Brasil: 889 mil reais para o lançamento do segundo volume do livro A Menina do Vale, de Bel Pesce, empreendedora e fundadora da FazINOVA.
Outras empresas brasileiras começaram a oferecer o mesmo serviço, mas Tahiana vê com bons olhos esse crescimento do crowdfunding no Brasil. “A concorrência é algo saudável e que ajuda o segmento a crescer. Isso significa, também, que mais pessoas podem ter acesso a ele e se beneficiar das vantagens do financiamento coletivo”, finaliza a CEO da Kickante.
Engana-se quem pensa que é preciso sair do país para conhecer modelos estrangeiros de negócios. Para o CGO da Logovia, Carmelo Queiroz, a internet é capaz de substituir uma viagem presencial.
“O acesso à informação por um custo baixo, via internet, ajuda bastante, principalmente se avaliarmos que um empreendedor sempre reduz os custos no início do negócio. Contudo, caso haja capital sobrando, acredito que vivenciar novos mercado sempre vai agregar”, opina Queiroz.
Foi assim, aliás, que ele fundou a Logovia em 2011. A startup é uma plataforma que conecta milhares de designers com pequenas empresas interessadas na criação de nomes e logos. Funciona mais ou menos assim: uma empresa posta no site o projeto que está desenvolvendo e até quanto ela pode pagar. A partir daí, os designers cadastrados passam a concorrer pelo “prêmio”. Quem apresentar o melhor projeto, é contratado pela empresa.
Este conceito foi importado da Austrália. Mas, antes de Queiroz implementá-lo aqui no Brasil, ele fez uma série de pesquisas e testes para saber se o modelo faria sentido no país. Isso incluiu, também, uma pesquisa profunda no mercado de fora, em países da América e Europa, para entender a elasticidade do negócio.
“Como inovar é muito caro no Brasil por conta da burocracia, fazer esse benchmarkingcom os cases de fora diminui os custos e os riscos de implementação”, conclui Queiroz.
No fim do mês de maio, a Logovia fundiu-se com a We Do Logos e, juntas, tornaram-se a maior empresa no setor da América Latina, com 100 mil designers cadastrados. A expectativa para este ano é fechar com uma base de 300 mil usuários nas duas plataformas e um faturamento de 8 milhões de reais.
Foi por meio de pesquisas que Renata Kurusu Gancev descobriu que o modelo de assinaturas de bebidas, como vinhos e cervejas, fazia muito sucesso no mercado. Dessa forma, ela fundou, em outubro de 2013, o Grão Gourmet, um clube de assinaturas de cafés especiais que são 100% arábica, com grãos criteriosamente selecionados.
A ideia de negócio surgiu baseada no consumo crescente de cafés especiais no Brasil. Além disso, a nossa produção de cafés de excelente qualidade nos possibilitou fazer o modelo de assinatura. Pesquisamos e encontramos modelos parecidos existentes nos Estados Unidos, como MistoBox e Craft Coffee”, afirma Renata.
A empresa faz uma curadoria especial de produtos, oferecendo cafés selecionados com pontuação acima de 80 na escala da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na sigla em inglês). Para cada lote comprado é feita uma avaliação pelo QGrader, pessoa certificada para dar a pontuação.
O clube de assinaturas possui três opções para o consumidor, que pode escolher pacotes mensais de 250 gramas, 500 gramas ou 1 quilo; e o tipo: grãos ou moído. E os valores da assinatura variam de acordo com o tamanho escolhido, podendo ser de 23,50 a 53 reais, mais o frete. Ao todo, a empresa conta com 200 assinantes em todo o Brasil.
Quer empreender, mas está sem ideia: “dar uma espiadinha” no que os vizinhos andam fazendo pode ajudá-lo a se decidir!
http://www.uolhost.uol.com.br/academia/noticias-ideias-de-negocio-copiadas-de-outros-paises-que-estao-fazendo-sucesso-no-brasil.html#rmcl

quinta-feira, 10 de março de 2016

Indústria 4.0 exigirá um novo profissional

Eis quatro características que os profissionais técnicos precisarão desenvolver.
1. Formação multidisciplinar
Para trabalhar numa indústria 4.0, os profissionais terão de desenvolver um perfil multidisciplinar. “As indústrias continuarão precisando de gente com formação específica, mas eles terão de lidar cada vez mais com áreas sobre as quais não estudaram na faculdade”, diz o consultor Cezar Taurion.
Essa competência será cada vez mais valorizada porque, com processos mais eficientes, os funcionários poderão pensar em novas formas de gerar riqueza. Um arquiteto que antes só cuidava de projetos para novas plantas poderá, por exemplo, pensar em adaptações no design dos produtos que diminuam o tempo de fabricação. “Isso depende de uma boa dose de iniciativa e conhecimentos, além do que a profissão exigia no passado”, diz Osvaldo Maia.

2. Capacidade de adaptação
Na indústria 4.0, o conceito de automação será elevado a outro patamar. Se antes os equipamentos só eram programados para obedecer a ordens enviadas por um software, a partir de agora eles também emitirão informações sobre seu próprio ciclo de vida. Isso significa que, antes mesmo de apresentar um problema de funcionamento, uma máquina emitirá sinais de que precisa passar por uma manutenção preventiva.
Na prática, os operadores precisarão se adaptar a um novo jeito de lidar com os equipamentos. Boa parte do comando será dada a partir de sistemas mobile. “Está chegando ao fim a era do técnico que só aperta botões”, diz Maia. “Os profissionais precisarão aprender a lidar com máquinas e robôs inteligentes.”

3. Senso de urgência
A disseminação dos sistemas de big data vai permitir que os funcionários tenham cada vez mais acesso a informações que antes eram restritas aos sistemas internos das empresas. De casa, por meio de um celular ou de um tablet, os empregados poderão interferir num processo que acontece a quilômetros de distância, dentro da fábrica.
“A ideia atual de turnos de trabalho passará por uma transformação”, diz Taurion. Isso trará vantagens notáveis, mas também exigirá dos profissionais discernimento para entender os limites entre o que é urgente e o que pode ser resolvido depois. “A facilidade que a tecnologia proporciona deve alterar a rotina do trabalho”, diz Taurion. “Os profissionais da indústria do futuro terão de aprender a equilibrar essa dinâmica.”
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4. Bom relacionamento
Embora a tecnologia esteja transformando a maneira como as coisas são fabricadas, algumas regras para se manter um profissional relevante não mudam tanto assim. Ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho continuará sendo importante – ainda mais em um ambiente em que o avanço da automação exigirá competências diferentes de cada um.
Entre os especialistas é forte a ideia de que, num ambiente cada vez mais digitalizado, a colaboração ganhará força. “O avanço da tecnologia afetará todo mundo, do chão de fábrica ao alto escalão”, diz Maia. “Quem conseguir passar por esse processo de mudanças sem grandes traumas demonstrará inteligência emocional para subir na carreira.”
http://exame.abril.com.br/publicidade/siemens/conteudo-patrocinado/industria-4-0-exigira-um-novo-profissional

O medo de inovar

Você deve se lembrar daquela canção de Beto Guedes, interpretada magistralmente por Elis Regina:
O medo de inovar é medo de ter
De a todo momento escolher
Com acerto e precisão
A melhor direção
O sol levantou mais cedo e quis
Em nossa casa fechada entrar pra ficar
O medo de inovar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever - recusar o poder

Tudo bem. Você notou uma pequena alteração na letra… Mas tem tudo a ver, não acha? Inovar e amar tem seus riscos: erros, decepções, perdas, frustrações. Mas, igualmente, amor e inovação são coisas inevitáveis na vida.

E a inovação no processo industrial tem sido tão intensa, que um novo conceito foi criado: a Quarta Revolução Industrial – ou Indústria 4.0 – e as Fábricas Inteligentes. As Fábricas Inteligentes demandarão um novo perfil profissional, e serão capazes de trabalhar em ambientes com alto índice de automação e uso de robôs.

Mas não nos iludamos pensando que apenas o processo industrial está sendo impactado. Você seria capaz de diferenciar um texto redigido por um humano de um redigido por um robô? Visite esta matéria do UOL, desça a página, faça o teste “Robô ou escritor?” e se surpreenda.
Se a inovação lhe parece muito arriscada, não inovar é mais arriscado ainda. O Presidente da Anpei (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras) afirmou que “as empresas serão cada vez mais inovadoras por uma necessidade de sobrevivência. E só sobreviverão as que forem capazes de inovar. É uma questão de competitividade.

Não se preocupe: começar a inovar não é tão complicado assim.

Em um artigo voltado para a pequena empresa, um especialista do Sebrae afirma que “Inovação é antes de tudo um estado de espírito ou cultura ou comportamento (escolha de acordo com sua crença) que se instala na empresa. Ela vem antes de máquinas e técnicas embora muitas vezes dependa delas. Mas é a inovação que vai dar sentido e relevância para tudo o que é feito na empresa: normas, produtos, controles, relações trabalhistas, comerciais e pessoais.”

Novamente Elis (com aquela pequena alteração):

O medo de inovar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever.

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terça-feira, 8 de março de 2016

Ações simples ajudam a resolver problemas financeiros e a reestruturar as empresas para o crescimento

>>> SEPARE AS CONTAS PESSOAIS
De acordo com Barone, da FGV, e Enio Duarte Pinto, gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae Nacional, misturar as finanças da pessoa física e da pessoa jurídica é um dos erros mais comuns de pequenos e médios empresários. Esse é também o primeiro passo para criar sérios problemas de caixa. "Jamais use seu cheque especial ou cartão de crédito pessoal, que têm juros altos, para financiar as atividades do negócio", aconselha Barone.

>>>CONHEÇA OS CUSTOS
Para cortar gastos com eficácia, é fundamental saber exatamente quais são seus custos fixos e variáveis. Com a redução da atividade econômica, o faturamento costuma diminuir, mas muitas despesas continuam as mesmas. "Só conhecendo os custos é possível saber onde e como cortar", afirma o professor da FGV.

André Sobrinho ficou surpreso com a estrutura inchada e os problemas financeiros da Zoom Grafik, quando assumiu a direção da empresa familiar após o falecimento de seu pai, em setembro de 2008. Sem revelar o valor da dívida, ele conta que analisou despesa por despesa e já atingiu uma economia mensal de R$ 50.000. Ele terceirizou o almoço dos funcionários (que antes custava R$ 12,75 por refeição e agora custa R$ 4,40), acomodou toda a equipe no imóvel próprio da empresa (poupando R$ 10.000 por mês de aluguel de um galpão) e optou pela terceirização dos serviços de acabamento gráfico, caros para a empresa.
>>>CUIDE DOS CONTROLES GERENCIAIS 
De acordo com Pinto, do Sebrae, após detalhar todos os custos, é preciso aprender a organizar planilhas de acompanhamento gerencial: contas a pagar, contas a receber, comissões sobre vendas, controle de estoque e fluxo de caixa. "Assim, as decisões passam a ser mais consistentes, embasadas nos dados."

>>>PENSE ANTES DE DEMITIR
Além dos gastos trabalhistas, demissões geram despesas em um segundo momento, o de recontratar, e diminuem a confiança e a produtividade dos trabalhadores que ficam. "Em vez de cortar o mais fácil, que está sob seu controle, procure agir em pontos de sua influência, como o aumento de vendas ou a negociação com fornecedores", recomenda Pinto.

Dono da Patrimon Informática, loja de venda e manutenção de equipamentos em Brasília, Claudio Borges aproveita o movimento menor na parte da manhã para dar treinamentos técnicos e de vendas aos seus três funcionários. Na contramão do mercado, ele até contratou dois estagiários em janeiro. "Procurar mão-de-obra qualificada quando a economia voltar ao normal sairá mais caro do que formá-la agora", afirma.
>>> BUSQUE NOVOS MERCADOS
Se o setor de atuação do seu negócio encolheu por causa da crise, é preciso buscar novos mercados para seus produtos e serviços. Caso a sua empresa ainda não tenha sentido os efeitos do menor ritmo econômico, antecipe-se e diversifique a clientela. Isso dará mais força para você crescer no futuro, passada a tormenta.

A pernambucana Muzak Produções em Áudio, especializada no segmento de publicidade, sentiu a necessidade de expansão logo aos primeiros sinais da crise. "Estamos repensando o nosso negócio, vendo onde estão as oportunidades", diz o sócio Marcelo Soares, que investiu R$ 7.500 na contratação de uma consultoria para ajudar a empresa a se posicionar em outros mercados, como conteúdo para rádios corporativas, programas para rádios abertas convencionais e produção de discos. Com os novos nichos, Soares acredita que deve manter o faturamento médio mensal de R$ 120.000 em 2009.
>>> JUNTE-SE AOS CONCORRENTES
Consultores são unânimes ao listar os benefícios do associativismo. Aliando-se a concorrentes, é possível fazer compras conjuntas e ganhar poder de barganha na negociação de preços e prazos de pagamento. O gerente do Sebrae acredita que empreendedores podem dividir também investimentos em consultorias, treinamentos, ações de marketing e visitas técnicas a centros de pesquisa.

>>> NEGOCIE COM FORNECEDORES
Lembre-se: a crise não atingiu somente a sua empresa. Não se intimide ao negociar prazos com seus fornecedores. "Quem vende para pequenos empreendimentos também foi afetado e não quer perder clientes", afirma Pinto.

>>> FIQUE ATENTO À QUALIDADE
Um erro comum cometido na tentativa de cortar custos é substituir matérias-primas e insumos por outros de menor qualidade. Os clientes logo percebem a diferença. Como resultado, a empresa só perde novas vendas. Negociar com os fornecedores e comprar em parceria com outros empresários gera resultados melhores.
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