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terça-feira, 30 de junho de 2015

Sugestões de Postagens para o Blog

Amigos,

Este Blog foi criado visando ajudar a você Empreendedor a encontrar sugestões práticas para sua Empresa, por isso pedimos que caso você tenha alguma sugestão de Post, entre em contato conosco.

Sua sugestão será avaliada e posteriormente publicada.
Temas que tratam de empreendedorismo, novas idéias de negócios são bem vindos.

jlcconsultoria07@gmail.com

TENDÊNCIAS PARA O INVERNO 2016.

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Para acompanhar as tendências de moda, é fundamental conferir os desfiles das semanas de moda internacionais e nacionais; buscar notícias e opiniões de especialistas sobre as tendências apresentadas; investir na melhor compreensão de seu consumidor, proporcionando novos espaços na loja e oferecendo mais pluralidade de modelos para atender os clientes; e adaptar as tendências e o perfil do cliente às características da marca.
O post de hoje tem a missão de ajudar os pequenos negócios do Varejo da Moda a se adequarem, com rapidez e eficiência, às demandas do mercado por produtos e serviços alinhados às tendências para o Inverno 2016. As dicas são de Carol Fernandes, especialista do Senai Moda Design, inspiradas nas quatro semanas de modas mais influentes do mundo: Nova York, Londres, Milão e Paris.
Tendências internacionais para o Outono-Inverno 2016
- Retrô anos 70 e 80: uma continuação da tendência anos 70, com calças boca de sino, vestidos florais, gola rulê, ombros marcados e couro. As estamparias apresentam o estilo tribal, étnico, gypsy e boho peruano. A década dos anos 80 foi marcada pelas cores fortes, como o laranja, amarelo, lamê e vinil. As franjas continuam presentes, acompanhando o movimento do corpo.
- Peles de todo tipo: as peles estão presentes na estação. A maioria contém material sintético e modelos que se adaptam até aos pés.
- Uniforme militar: a influência militar continua forte nas coleções, com casacos “de oficial”, com duplo abotoamento.
- Preto e minimalista: o minimalismo e a cor preta continuaram constantes nas peças dos desfiles.
- Mãos escondidas: as mangas das roupas são compridas, escondendo as mãos dos modelos. As mãos também foram cobertas por luvas que acompanhavam a extensão do braço.
- Busto exposto: o busto é exposto abertamente nas coleções, com efeitos de transparência ou desnudo.
- Unissex: o estilo unissex proporcionou saias para homens e ternos para mulheres, acompanhando o design utilizado na maquiagem masculinizada das modelos em algumas coleções, como a da Chanel. A Gucci proporcionou roupas parecidas para homens e mulheres.
- Sobreposições: as sobreposições foram utilizadas em diversos modelos femininos, como o uso de vestidos túnica e saias com calças.
- Formas geométricas: a alfaiataria assimétrica foi explorada com barras, decotes e a modelagem confort.
Dica chave
Fique atento ao retorno do tricot para as passarelas, no uso do veludo molhado e a continuação do patchwork. As capas, pelerines e ponchos também são pontos de atenção, por terem sido utilizadas pela maioria dos estilistas.
http://www.sebraemercados.com.br/tendencias-para-o-inverno-2016/

Oportunidade de Negócios - Sapatos para Gestantes

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Durante a gravidez, a maioria das gestantes sofre algumas alterações no corpo, tornando cansativos alguns movimentos rotineiros. “Durante o desenvolvimento da gravidez, há um aumento progressivo de uma frouxidão ligamentar fisiológica, que faz parte da preparação do corpo para o parto. Por isso, gestantes tendem a cair com maior frequência”, explicou a ortopedista Cibele Réssio, em entrevista ao Portal Bebê Abril.
Além de evitar quedas, o uso dos sapatos apropriados proporcionam bem-estar às gestantes, diminuindo o inchaço, evitando varizes e contribuindo para a circulação sanguínea. Por isso, a escolha do calçado é um ponto que merece toda a atenção, e, neste contexto, é um mercado potencial para os pequenos negócios.
Confira algumas dicas para o seu negócio tirar proveito desta oportunidade:
Mercado
As gestantes aquecem o mercado de calçados em busca de sapatos que ofereçam conforto e segurança, aliado com design e beleza.
Características dos calçados para gestantes:
  • As solas não devem ser escorregadias. O material mais indicado para as solas é a borracha;
  • Ideal que não tenha salto, se possuir, que seja baixo, entre 2 e 5 cm de altura;
  • O calçado deve ser ajustável ou um pouco mais largo, proporcionando conforto;
  • A palmilha deve ser confortável;
  • Deve ser fácil e prático ao calçar e, ao mesmo tempo, seguir as tendências de design.
Modelos e opções de calçados para gestantes
Mocassim - possui solado antiderrapante, o que garante maior segurança para as gestantes. O modelo é aberto e mais largo, e não aperta o pé.
Botina - modelo em alta, principalmente para compor looks no inverno. O cano alto contribui para a estruturação do tornozelo, evitando torções e machucados. Possui saltinhos na medida ideal.
Sapatilha - fácil e prática de calçar, além de ser bem estilosa na hora de compor looks.
Oxford - com um toque retrô e muito similar ao sapatênis, os modelos Oxford costumam ser bem recomendados para as futuras mamães, principalmente em modelos com sola emborrachada.
Sapatênis - parecido com o tênis, possui cadarço e proporciona às grávidas mais firmeza e segurança ao se locomover. Pode se trabalhar com cores, estampas e uma mistura de materiais.
Alpargata - similar ao modelo da sapatilha, as alpargatas costumam ser macias e, em sua maioria, possuem solas antiderrapantes. É fácil de calçar e pode ser customizada ou fabricada em várias cores.
Slipper - com uma base mais larga proporciona maior conforto aos pés que, durante esse período, ficam bem inchados. É um modelo moderno, que continua na moda e pode ter várias aplicações.
Botinha - Em alta, principalmente para o inverno, as botinhas podem ser diferentes, extravagantes, clássicas e em diversas cores. Mais alta ou mais curta, possuem saltinho baixo e cardaço para ajustar o tamanho.
http://www.sebraemercados.com.br/calcados-para-gestantes-oportunidade-para-pequenos-negocios/

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Venha ser nosso Parceiro.

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Gostou de algum Post em especial? Quer saber mais sobre o assunto? entre em contato conosco, teremos prazer em compartilhar informações adicionais.

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DICAS - Você quer empreender na piscicultura?



O sistema extensivo de produção se caracteriza tanto pela baixa produtividade quanto pelo pequeno consumo de insumos. Geralmente são grandes represas onde são soltos os alevinos. O fornecimento de ração não é regular, e muitas vezes não são sequer alimentadas algumas espécies, a exemplo do tambaqui e piavuçu. Tais peixes aproveitam a produção natural de alimento do ambiente e, conforme a densidade populacional, possuem um crescimento que permite sua comercialização após algum período.
Em algumas situações, essas densidades estão em torno de 1 peixe para cada 10 m² de lâmina d’água.
Esse sistema de produção é muito utilizado quando o objetivo é principalmente o lazer ou mesmo o fornecimento ocasional de peixes para os consumidores. Comercialmente os resultados são muito variáveis, conforme o modelo, a região e o mercado local. Tem a favor de si a sustentabilidade, pois não há a utilização de insumos que possam gerar resíduos.
Em grandes represas na região norte de Mato Grosso, com criação de tambaqui e sistemas de curral de alimentação como métodos de captura, têm-se obtido resultados satisfatórios.
Em outros Estados, como Rondônia (tambaqui) e Rio Grande do Sul (tilápia) e em alguns países asiáticos, utiliza-se o consórcio em plantações alagadas de arroz, em que os alevinos são soltos e capturados antes da colheita. Apesar de ser extensivo e não usar ração, esse sistema tem uma tecnologia de manejo própria que permite a obtenção de resultados financeiros satisfatórios, além da ajuda que os próprios peixes proporcionam no controle de pragas, principalmente os insetos.
Apesar do baixo valor de custeio, o sistema extensivo atende somente a casos bem específicos, não sendo objeto, assim, de estudo regular para implantação de uma piscicultura comercial voltada ao mercado consumidor com lucro, qualidade e oferta regular de produtos.
Para mais informações acesse: Como Iniciar Piscicultura com Espécies Regionais
Fonte: Sebrae.com.br

Agronegócio - o cultivo do Maracujá

sebrae mercados, cultivo e mercado do maracujá

maracujá é utilizado para consumo fresco, mas sua maior importância econômica está na utilização para fins industriais, processado para fabricação de suco.
A polpa é, ainda, utilizada na preparação de sorvetes, vinhos, licores ou doces. Estudos buscam o aproveitamento dos resíduos da industrialização de suco (casca e sementes), que são normalmente descartados e utilizados como ração animal ou adubo orgânico.
O fruto do maracujá-amarelo é do tipo baga, de forma oval ou subglobosa, com grande variação quanto ao tamanho e coloração da polpa. Tem em média 7 cm de comprimento por 6 cm de largura e peso entre 44 e 160 g.
O maracujá tem a característica de murchar, o que restringe seu mercado “in natura” em alguns países, pelo desconhecimento dos consumidores dessa característica.
A casca é coriácea e de cor amarelo intenso no fim do amadurecimento. É um fruto carnoso, com as sementes cobertas pelo arilo (mucilagem), onde se encontra um suco amarelo-alaranjado muito aromático e nutritivo.
suco possui de 13 a 18% de sólidos solúveis, cujos principais componentes são os açúcares (sacarose, glicose e frutose). Possui de 200 a 300 sementes em cada fruto.
O maracujazeiro é uma planta trepadeira de grande porte, semilenhosa, vigorosa e de crescimento rápido, podendo atingir 10 m de comprimento. Fixa-se nos apoios por meio de gavinhas. As folhas são lisas e pontiagudas e possuem de 3 a 7 lóbulos. As flores são azuis com filamentos escuros e assemelham-se às orquídeas.
Os princípios ativos maracujina, passiflorine e calmofilase são encontrados em toda a planta, principalmente as folhas, conferindo ao maracujazeiro propriedades calmantes, hipnóticas, analgésicas e anti-inflamatórias.
Quase a totalidade da produção brasileira é da variedade amarelo ou azedo, que tem melhor aproveitamento industrial, destino de boa parte da fruta para fabricação, principalmente, de suco.
O maracujá roxo (Passiflora edulis Sims.), de origem australiana, é o mais difundido no comércio internacional de maracujá “in natura”. Seu fruto é redondo, com a cor da casca verde antes da maturação, púrpura, após o inicio do processo, e quase preta quando maduro.
Possui cerca de 4 a 5 cm de diâmetro, com peso variando de 35 a 130 g. No Brasil é tratado como fruta exótica. Seu suco possui menor acidez, interessando menos à indústria de sucos, e maior teor de vitamina C (20 a 60 mg/100g). A planta se desenvolve bem em regiões de clima frio e de elevadas altitudes.
O maracujá doce (Passiflora alata) é originário do Brasil. Os frutos são ovais ou periformes, com casca muito alaranjada, lembrando o mamão papaia, diferindo das demais espécies comerciais. O peso dos frutos varia de 80 a 300 g, com comprimento médio de 10,5 cm e 8 cm de largura.
A polpa é adocicada com forte e agradável odor, mais enjoativa se utilizada na forma de suco, por isso, é consumido exclusivamente na forma fresca.
O plantio do maracujá deve ser feito, preferencialmente, em regiões de baixa umidade relativa, fotoperíodo de luz superior a 11 horas (favorece o florescimento), ausência de geadas e ventos fortes.
O maracujazeiro precisa de uma estrutura que o sustente, porque seu caule é semilenhoso e não permite autossustentação.
Essa estrutura é construída com mourões de madeira e arame liso e é denominada espaldeira. Um sistema de condução adequado deve propiciar boa distribuição dos ramos, facilitar os tratos culturais e permitir melhor insolação dos ramos produtivos.
A produção comercial tem início a partir do décimo mês do plantio. A produtividade média do maracujá-amarelo está entre 12 a 15 t/ha/ano, podendo chegar, em áreas irrigadas, até 30 a 35 t/ha/ano.
Devido à redução gradual da produtividade nas lavouras, o maracujazeiro é explorado por dois ou três anos apenas, sendo recomendado após esse período o arranquio das plantas, limpeza da área e novo plantio.
Mercado – O maracujá é utilizado para consumo fresco, mas sua maior importância econômica está na utilização para fins industriais.
A fruta é processada para fabricação de suco integral a 14° Brix, néctar e suco concentrado a 50° Brix. O suco possui alto valor nutritivo e excelentes características organolépticas. A polpa pode ser, ainda, utilizada na preparação de sorvetes, vinhos, licores ou doces.
A casca de maracujá, que representa 40% a 50% do peso da fruta, é considerada resíduo industrial, assim como as sementes. Estudos buscam o aproveitamento de suas características e propriedades funcionais, que podem ser utilizadas para o desenvolvimento de novos produtos. O albedo da casca (parte branca) é rico em pectina, niacina (vitamina B3), ferro, cálcio, fósforo e fibra.
Das sementes pode ser extraído óleo de aproveitamento industrial. As sementes, no maracujá representam cerca de 6% a 12% do peso total do fruto e podem ser boas fontes de carboidratos, proteínas e minerais.
O percentual de óleo na semente de maracujá alcança cerca de 25,7% do peso do farelo seco obtido e possui elevado teor de ácidos graxos insaturados.
Tem um bom potencial para aproveitamento tanto na alimentação humana e animal, como em uso para indústria de cosméticos.
O farelo desengordurado obtido – após a moagem das sementes e extração com solvente – apresenta bom teor proteico, podendo também ser aproveitado como fonte de fibra.http://www.sebraemercados.com.br/cultivo-e-mercado-do-maracuja/

Para Vencer a crise - Use a criatividade e pró-atividade.

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o segredo do sucesso é pró-atividade: ir atrás do cliente, e não ficar esperando. Ela é a idealizadora da franquia Boutique de Rua, loja móvel de roupas e acessórios femininos. Além de facilitar a vida da clientela, levando o produto até ela, a Boutique de Rua tira proveito da compra por impulso.
“Por ser móvel, a Boutique nunca está na condição de espera, está sempre no ataque. Então, se ficou uma hora numa empresa e não atingiu a meta de venda, é só ligar o carro e ir para outro estabelecimento. Então, mesmo na crise, a nossa mobilidade é uma vantagem, pois permite sempre correr atrás do cliente”, destaca Fabiane Post. “Mas não é só isso, é preciso ter preço, os produtos do gosto da cliente e condição de pagamento”, completa.
O varejo móvel funciona em uma van adaptada onde é possível expor as peças com organização e as clientes podem provar os artigos com comodidade e praticidade. Já são oito unidades rodando por locais estratégicos de Campo Grande (MS), Curitiba e Guarapuava (PR), Campinas e São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Regiões dos Lagos (RJ) e Salvador (BA).
“Todos os dias fazemos atendimento em empresas na hora do almoço, quando a mulherada tem um tempo para fazer compras mas não podem ir muito longe. Por volta das 16h, focamos nos bancos – com o encerramento do horário de atendimento ao público, as clientes (bancárias) podem olhar nossos produtos. À noite, vamos a condomínios e faculdades. Já aos sábados, visitamos salões de beleza entre 10h e 17h; e aos domingos, restaurantes com grande movimentação”, conta Fabiane Post.
Inovação
Para chegar até este modelo de negócio, a empresária – que hoje fatura com o licenciamento da marca e a adaptação das vans em lojas móveis – construiu o seu crescimento a partir dos desafios. Ela começou em 2006 revendendo roupas para amigos e familiares. À medida que as vendas foram crescendo e a clientela ampliando, decidiu confeccionar blusas sociais para vender junto com as peças que trazia de São Paulo. No entanto, percebeu que alguns problemas travavam os lucros e apostou em inovação.
“Meu negócio começou a travar porque eu tinha muitas malas para puxar; as roupas amassavam nas sacolas; e às vezes as clientes pediam pra provar as roupas em casa, e eu acabava perdendo muito tempo indo recolher as peças. Quando eu passava para buscar, as clientes tinham esquecido de provar ou não tinham o talão de cheque em mãos. Eu trabalhava 15 dias e, nos outros 15, eu só administrava o esquecimento das clientes”, lembra a empreendedora.
Foi para enfrentar as dificuldades que Fabiane Post teve a ideia de criar uma loja móvel. O objetivo era ter os produtos bem expostos, com provador e espelho e maquinha de cartão para facilitar a compra. Em dezembro de 2008, nasceu a Boutique de Rua.
“Eu queria continuar com a venda porta a porta, mas de forma mais organizada. Então, pensei em adaptar um veículo, já imaginando que minhas vendas triplicariam. E foi o que de fato aconteceu”, afirma Fabiane.
A Boutique de Rua foi o primeiro negócio móvel do Brasil. Então, nem se quer havia regulamentação para este tipo de negócio. Para lidar com os problemas de regularização e alvará de funcionamento, a empresária recorreu ao Sebrae, que a ajudou na legalização e, dois anos depois, auxiliou o empreendimento a se tornar franquia na modalidade de licença de marca.
“Contei com o apoio de um consultor, que fez um estudo apontando que a cada 500 mil habitantes cabe uma Boutique de Rua. O Sebrae desde o início meu ajudou e auxiliou muito. Foi essencial para eu saber que o caminho que eu estava tomando era correto”, explica a empresária.
Boutique de Rua
As franqueadas compram o veículo utilitário adaptado e podem usar a identidade visual da marca, porém têm liberdade para escolher, dentro do universo feminino de roupas e acessórios, as peças que vão comercializar.
“O meu licenciado pode montar a boutique com a cara do perfil do cliente dele. É claro que com isso ele terá mais sucesso do que as franquias engessadas”, ressalta a empreendedora.
http://www.sebraemercados.com.br/boutique-de-rua-mobilidade-e-pro-atividade-para-enfrentar-a-crise/

Estética - Nova consumidora modifica o mercado da beleza.



Nos últimos anos, é notório o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho. Segundo dados do IBGE, a análise por grupos etários mostrou que, em 2011, cerca de 63,9% das mulheres ocupadas tinham entre 25 e 49 anos de idade.
O crescimento do número de mulheres com carteira assinada somado ao aumento do poder aquisitivo das classes C e D provocou uma sofisticação no mercado de beleza e estética, no qual as ofertas de produtos foram ampliadas e a diferenciação dos produtos passou a ser elemento de valorização pelas consumidoras.
Esta “nova” mulher que se insere no mercado e na sociedade de forma tão contundente é a locomotiva que está puxando o crescimento do mercado de beleza e estética e modificando os paradigmas e conceitos dos salões de beleza.
Como as mulheres consumem produtos de beleza
Segundo dados de uma pesquisa realizada pela empresa Sophia Mind, as mulheres estão passando por grandes mudanças comportamentais, culturais e sociais e precisam ser compreendidas profundamente para que se estabeleça com elas uma comunicação efetiva e conveniente.
O objetivo da pesquisa foi avaliar a satisfação das mulheres com a aparência e entender como ocorre o consumo de produtos e tratamentos de beleza, incluindo os realizados nos salões de beleza, como manicure e depilação.
Abaixo são apresentados os principais resultados da pesquisa:
• 56% das mulheres estão insatisfeitas com sua aparência. O principal motivo é estar acima do peso ideal e o segundo é a insatisfação com o cabelo;
• A opinião de outras pessoas é importante para se sentirem bem;
• 79% das mulheres usam produtos de beleza. Entre eles, os mais usados são produtos para o cabelo, cremes hidratantes e maquiagens. O uso de alguns produtos varia de acordo com a idade. O aumento da renda familiar faz com que aumente o consumo de produtos em todas as categorias investigadas;
• O gasto médio de R$ 97,00 mensais com serviços e tratamentos de beleza é maior do que o gasto médio de R$ 80,00 unicamente com a compra de produtos de beleza.
• Quando perguntadas sobre quais itens sofreriam corte de gastos em uma situação de crise financeira, frequentar o salão de beleza seria o segundo item a ser cortado do orçamento das mulheres. A compra de produtos de beleza é um dos últimos itens indicados ao corte;
• 83% das mulheres se dizem satisfeitas com os produtos de beleza que estão no mercado atualmente, porém apenas 6% não os trocariam por nenhum outro;
• Amigas e profissionais da área de beleza são as principais fontes que apresentam novidades de produtos e, ao mesmo tempo, indicam o uso de produtos específicos.
http://www.sebraemercados.com.br/a-nova-consumidora-modifica-o-mercado-de-beleza-e-estetica/

Dicas para Clínicas e Centros de Estéticas

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Veja algumas dicas para os negócios desse segmento no período que envolve os megaeventos esportivos que ocorrerão no país, conforme publicado em Ideias de Negócios Clínicas e Centros de Estética.
Considere a internet como tecnologia fundamental ao negócio, através de duas óticas:

  • Presença digital na internet: ponto de conexão mundial. Faça dessa ferramenta uma forma de promoção dos centros de estética por meio de redes sociais, blogs, página web, e-mail, agendamentos via internet e campanhas promocionais;

  • Disponibilidade de uma rede wi-fi para o cliente se entreter com os jogos e assuntos afins ou trabalhar durante a utilização dos serviços dos centros de estética.

Com um pouco mais de investimento, adquirir um tablet com um aplicativo de pesquisa de satisfação pode tornar mais atrativa para o seu cliente a coleta de sugestões de melhorias. Esses resultados podem ser uma ferramenta fundamental na melhoria contínua do negócio.
O Ideias de Negócios Clínicas e Centros de Estética apresenta conceitos e informações relativas a processo produtivo, mercado, marketing e vendas, canais de comercialização, estrutura, localização, equipamentos, tecnologia, necessidade de pessoal, custos e capital de giro, fonte de recursos, planejamento financeiro, legislação, cursos, eventos e sites que podem ser de interesse do empreendedor.
O material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio, mas as informações nele contidas fazem parte de pesquisas e entrevistas com especialistas e empreendedores, com o objetivo de oferecer uma visão estratégica da atividade.
Do capítulo mercado, extraímos outras dicas. Veja:
  • Um aumento populacional gerado por profissionais do esporte, jornalistas e turistas é fator inerente. Buscar parcerias para tornar-se o esteticista de um grupo de jornalistas ou uma delegação de esportistas pode gerar um incremento de receita significativo.

  • Buscar uma parceria com empresas de cosméticos, nacionais e internacionais, que queiram vender de forma diferenciada seus produtos no centro de estética. Grande parte dos clientes de Centros de Estética aceita a indicação do profissional para o consumo de produtos.

  • Centros de estética para um público específico é uma tendência real. Com a oportunidade dos megaeventos, estruturar o negócio para atendimento e produtos exclusivos para homens pode ser um bom negócio.

  • O horário de funcionamento flexível, e expandido, com relação ao horário comercial – das 7h às 23h – acaba atraindo um público diferenciado.

  • O cartão presente ou cartão indicação podem ser ferramentas promocionais simples para incentivar a frequência do centro de estética. Nessa linha de pensamento, a promoção “faça uma limpeza de pele, poste na rede social e ganhe 50% na massagem” pode ser uma boa dica.

A qualquer tempo, todo centro de estética deve prover um ambiente confortável, limpo e prático. Esses são itens importantes para fidelizar os clientes e tornar a prestação de serviço de beleza uma experiência agradável. Além disso, é sempre essencial ter um serviço de qualidade com um preço justo. Para isso, o segredo é equilibrar as contas da empresa e evitar o desperdício.

Enfim, tornar os espaços físicos mais atrativos, primar pela limpeza e praticidade, divulgar a brasilidade dos cabelos e unhas, buscar parcerias, expor e vender produtos de beleza, inovar em serviços, criar pacotes com preços mais atrativos, investir na fidelização de clientes, ter flexibilidade nos horários, são exemplos de iniciativas que podem tornar o empreendimento mais competitivo.
http://www.sebraemercados.com.br/dicas-para-clinicas-e-centros-de-estetica/

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Parcerias para este BLOG

Bom dia!

Aos amigos e leitores,

Estou procurando pessoas que tenham interesse de formar uma parceria, para troca de informações e postagem no Blog.

Interessados contatar : jlcconsultoria07@gmail.com

TURISMO ACESSÍVEL: ESTUDO REVELA OPORTUNIDADES DE MELHORIA

O recente Estudo que revelou o comportamento de consumo e lazer de pessoas com deficiência trouxe valiosas contribuições para o trade turístico brasileiro. Dessas contribuições, duas se destacam por apontar elevada oportunidade de melhoria no que tange os estabelecimentos privados. São elas:
  • A carência de comunicação e informações específicas; e
  •  O despreparo estrutural para receber e atender.
Carência de comunicação e informações específicas
Acessibilidade_centralA grande maioria dos pesquisados pontua a escassez de informações específicas. Entre elas estão a existência de quartos e banheiros adaptados em hotéis ou a de banheiros e dimensões espaciais para circulação em restaurantes; além da disponibilidade de cardápios em braile para surdos e intérpretes para comunicação em libras para mudos.
Além da escassez de informações, há também uma questão muito importante considerada pelo documento que analisa o estudo: nem sempre as informações disponibilizadas estão em sintonia com a realidade que será encontrada pela pessoa com deficiência. Ou seja, há carência no aspecto quantitativo, como também de informações que possuam veracidade – o que impacta na credibilidade do estabelecimento.
De acordo com o estudo, as informações chegam até as pessoas com deficiência, principalmente, através da internet, que possui um papel primordial no planejamento das viagens, assim como também através dos amigos que já conhecem o local e conseguem informar sobre outros detalhes.
A ligação telefônica também é utilizada para estabelecer contato com hotéis, empresas rodoviárias e aéreas, estabelecimentos comerciais e pontos culturais e turísticos. Existem também outros canais, mas eles foram pouco citados, são eles: revistas de turismo, livros de viagens, anúncios na TV e no rádio, matérias divulgadas nos jornais impressos, panfletos recolhidos nas agências de viagens.
Despreparo estrutural para receber e atender
O estudo aponta ainda que, quando o comércio local é avaliado, novamente tem-se um cenário onde fica claro o quanto as pessoas com deficiência ficam dependendo da boa vontade e da boa conduta dos indivíduos, não sendo identificado padrão de qualidade no atendimento.
Do ponto de vista estrutural, o comércio não está nada preparado para receber e atender os turistas – pessoas com deficiência. Muitas vezes ocorre de um determinado estabelecimento (loja, bar, restaurante, livraria, cafeteria, etc.) tornar a entrada do empreendimento acessível, mas não se preocupar com a acessibilidade em seu interior (mesas, pisos, balcão self-service, provadores, banheiros etc).
O documento destaca que de nada adianta apresentar “soluções” ilusórias. Isto é, viabilizar o acesso da pessoa com deficiência a um local, se ela não terá como transitar no seu interior e usufruir dos serviços na sua plenitude.
Percebe-se também baixo investimento por parte de comércios locais em recursos tecnológicos que tornariam viável a orientação e a comunicação das pessoas com deficiência visual e auditiva, como, por exemplo, a utilização de leitores de preço sonorizados, cardápios em braile e/ ou informatizados (com som), ou mesmo um atendente que tivesse conhecimento em libras.
http://www.sebraemercados.com.br/turismo-acessivel-estudo-revela-oportunidades-de-melhoria/

PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE VENDAS EM MULTICANAIS: TENDÊNCIAS PARA COMPETITIVIDADE

multicanal

Muitos empreendedores começam seus negócios com a preocupação de lucrar em curto prazo. De olho nos custos, encargos, estoque, manutenção e treinamento de equipe, o ideal é começar com uma estratégia clara para a expansão do empreendimento. Nesse contexto, cada vez mais é necessário estabelecer uma estratégia multicanal para se manter competitivo dentro mercado.
Ser multicanal é gerenciar de maneira eficiente as ferramentas de comunicação disponíveis, as mídias sociais, o comércio eletrônico (e-commerce), mobile, e-mail, além das tradicionais estratégias de marketing realizadas nas lojas físicas.
No Brasil, a adoção de multicanais ainda está amadurecendo nas empresas. Essa tendência surge a partir de mudanças no comportamento e no perfil do consumidor. Ele está mais exigente e consulta mais de um canal para realizar a compra, sendo chamado então de consumidor multitela ou multiplataforma.
Canais de venda que podem diferenciar seu negócio:
1- CanaisTradicionais:
  • Loja física: um dos principais canais de venda em volume no varejo em nosso país. Foi com base em lojas físicas bem posicionadas que muitas gigantes do varejo se estabeleceram e ainda movimentam muito a economia.
  • Franquias: modalidade de negócio em expansão no Brasil. Essa estratégia se baseia na proposta de replicar o sucesso de determinada empresa por meio da implantação de suas melhores práticas de vendas e distribuição. É um meio seguro e eficaz de ampliação das operações e ainda proporciona a possibilidade de empreender.
  • Televendas: canal em que a loja incentiva as vendas por meio de uma central de atendimento telefônica, oferecendo produtos a clientes. É geralmente utilizado para um público-alvo mais velho que não fez ainda a transição para o e-commerce e oferece essencialmente comodidade e conveniência na compra.
  • Rede de consultores: devido a questões geográficas, o uso de uma rede de consultores no Brasil pode ser uma boa maneira de aumentar o alcance ao públicoalvo e fidelizar mais consumidores, por ser baseado em uma venda personalizada e pessoal.
2- Canais Digitais:
  • E-Commerce (Electronic Commerce): as vendas são realizadas a partir de plataformas eletrônicas. Tem sido o principal canal de expansão do varejo brasileiro e deve crescer muito nos próximos anos. A vantagem desse canal é a possibilidade de modelar a loja virtual da empresa para atender às especificidades do negócio e do mercado.
  • F-commerce (Facebook Commerce): ter uma loja no Facebook é uma maneira de conectar os usuários da marca pela rede social. São informados dados como quantidade de usuários, acessos e tempo que as pessoas permanecem na loja.
  • M-commerce (Mobile Commerce): aplicativos para os sistemas IOS/Android para smartphones estão crescendo de forma consistente. O ideal é ter presença nas duas plataformas, porém em caso de limitações orçamentárias deve-se procurar ter ao menos um site que possa ser acessado por um browser. É importante também fazer antes uma pesquisa para saber que tipo de sistema seu público-alvo utiliza.
  • E-Marketplace: um shopping center on-line, onde produtos de diversas empresas estão disponíveis para consumo. Muitos são direcionados para nichos de mercado, como o Fashionera Place para moda, por exemplo. Estar no e-marketplace pode ser interessante para conquistar novos clientes que acabam entrando na loja por meio do site. A porcentagem de venda cobrada pelos serviços pode ser diferente em cada plataforma.
Principais Estratégias para o sucesso nas vendas Multicanais:
  • Distribuição: Tenha um serviço de entrega rápido e de confiança, seja para seus franqueados, consultores ou clientes.
  • Faq (perguntas frequentes): Responda e atenda rapidamente perguntas, sugestões e reclamações, seja pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), por telefone ou on-line.
  • Gerenciamento de relacionamento digital: Tenha um profissional que faça as atualizações de conteúdo em todas as redes sociais, de acordo com o seu público-alvo.
  • Políticas de trocas: Tenha um equilíbrio na burocracia das trocas: as regras devem ser claras e acessíveis a todos da equipe e aos clientes, sejam off ou on-line.
http://www.sebraemercados.com.br/principais-estrategias-de-vendas-em-multicanais-tendencias-para-competitividade/

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Oportunidade de negócio - criação de avestruzes em cativeiro para fins de abate é uma atividade em desenvolvimento no Brasil.

sebrae mercados, criação e avestruz


Cada fêmea coloca em média 30 ovos por ano, sendo que a percentagem de pintos nascidos é de 50%. A vida reprodutiva de uma fêmea gira em torno de 35 anos.
As instalações necessitam de áreas específicas como piquetes para reprodutores, piquetes para crescimento, berçário, incubatório e quarentenário.
O abastecimento alimentar tem se constituído, de longa data, em problema nacional. Grande parte de nossas posições nocomércio internacional de produtos agropecuários e agroindustriais foram conquistadas mediante a concessão de subsídios, quando foram abertos espaços pela retração de alguns produtos mais eficientes ou pela ocorrência de fenômenos naturais que desequilibram os mercados.
Não desenvolvemos, ainda, competências tecnológicas, no sentido de criar novos produtos e mercados, que não impliquem em depredação dos recursos naturais.
A história do setor agropecuário não é feita apenas de grandes realizações. No processo do seu desenvolvimento grandes áreas foram degradadas, um sem número de espécies desapareceram, milhões de hectares de florestas foram dizimadas e com elas também foram a fauna e a flora que compunham seu ambiente.
São abordados os principais aspectos envolvidos na implantação de um projeto de Criação de Avestruz, em escala comercial, mediante um processo moderno de produção e comercialização desse produto.
Será demonstrado todo o processo produtivo e as formas de obtenção de matrizes e dos insumos básicos necessários.
Para a criação comercial de avestruz com qualidade, se faz necessário, inicialmente, considerável investimento, basicamente em matrizes, instalações, orientações técnicas básicas e equipamentos que devem ser utilizados e que agregam maiores ganhos de produtividade e lucro econômico, por ocasião do processo produtivo.
Avestruz, espécie da fauna silvestre exótica e originária da África.
Pertence a Ordem Struthioniforme, Família Struthionidae, Gênero Struthio, com uma única espécie a Struthio camelus, e 06 sub-espécies, vulgarmente agrupada em três tipos : African Black (variedade doméstica), Redneck e Blueneck.Pertence ao grupo das ratitas (do latim Ratis = jangada), aves que não voam, o avestruz possui dois dedos e pernas fortes adaptadas para correr. O avestruz é uma ave que vive e se reproduz em áreas semi-áridas, podendo vir a ser criado nos campos, caatingas e cerrados. Se adapta muito bem às pastagens, comendo grande variedade de gramíneas, arbustos, folhas de árvores.
Um macho adulto pode pesar acima de 120 kg e medir de 2,40 m até mais de três metros de altura. As fêmeas são normalmente um pouco mais baixas e mais leves.
Em relação a outros animais, a carne de avestruz possui baixo teor de gorduras, calorias e colesterol, e elevado nível de proteínas.
Portanto, esta opção de criação poderá se constituir em fonte de renda alternativa para muitos pequenos produtores rurais, conforme pode ser avaliado pelos preços praticados no mercado dos produtos da Avestruz.
A estrutura irá variar de acordo com a idade do avestruz, ou seja, de:
- 0 a 3 meses: Abrigo de 1 a 3 metros quadrados por cabeça, a área externa deve variar de 20 a 100 metros quadrados por cabeça;
- 6 a 20 meses: 20 a 25 cabeças por hectare;
- Adultos: 600 metros quadrados por cabeça.
É importante lembrar que os abrigos precisam receber o máximo de ventilação possível. O piso não pode ser escorregadio e deve ser de fácil limpeza.
Investimento Inicial – Conforme a estrutura do empreendimento, o valor estimado, para o empreendedor iniciar esse tipo de negócio, pode ficar em torno de: R$ 30.000,00
- Capital de Giro: R$ 8.000,00
- Investimento em equipamentos e instalações: R$ 22.000,00
- Faturamento bruto mensal previsto: R$ 15.000,00http://www.sebraemercados.com.br/criacao-de-avestruz-como-oportunidade-de-negocio/

Para Inovar - Fabricação de geléia de frutas

sebrae mercados, fabricação de geleias

 geleia é o produto obtido da combinação de suco de frutas com açúcar, que depois de cozido e frio tem consistência branda, compacta e trêmula. As geleias, além de nos fornecerem vitaminas e sais minerais inerentes às frutas que foram usadas na sua preparação, são rica fonte de energia.
Uma empresa produtora de geleias está possibilitada a comercializar seus produtos em diferentes mercados, independentemente do nível de exigência, ficando a opção por conta do empresário em função apenas do tipo de organização adotado.
Também deve ser ressaltado que as indústrias do ramo alimentício são unidades que requerem um ambiente bastante asseado, uma vez que a higiene é um fator fundamental a obtenção de produtos com qualidade. Esta característica deve se estender a todos os funcionários.
Matéria prima – Por se tratar de uma indústria que tem como característica fundamental a função de agregar valor a matérias primas oriundas de pequenas ou no máximo médias propriedades rurais, fica facilitado o relacionamento entre produtor e fornecedor, o que ameniza os problemas de falta de fornecimento e manutenção de qualidade. A aquisição de matérias primas deve ser bem planejada e irá variar de acordo com as características do estabelecimento, especialmente hábitos de consumo da clientela. Os principais itens são: frutas, potes de vidro, açúcar e etiquetas.
Ingredientes – São necessárias proporções adequadas de pectina de ácido das frutas e de açúcar para se obter geleia.
  • Fruta: As frutas maduras emprestam à geleia a sua cor e sabor característicos, além de sais minerais e vitaminas que contêm. Nas frutas verdes encontramos a pectina e o ácido, substâncias importantíssimas no preparo de geleia.
  • Pectina: Para a formação da geleia, as frutas tem que conter uma substância conhecida por pectina. Esta substância se forma pela decomposição da protopectina (hidrato de carbono presente nas frutas) pela ação de enzimas. A pectina, quando combinada com uma porção adequada de açúcar na presença de ácidos e sais minerais, precipitar-se-á formando a geleia. Encontra-se na polpa das frutas perto da casca, ao redor das sementes e nos caroços, principalmente em frutas mais verdes do que maduras. À medida que as frutas amadurecem, a pectina se transforma em ácido péctico.
O ácido péctico é solúvel em água, razão pela qual tem capacidade de gelatinização. Para extrair a pectina é necessário ferver as frutas rapidamente até ficarem um pouco macias. Cocção prolongada destrói a capacidade da pectina de formar geleia especialmente em frutas muito ácidas.
Pouca pectina dará uma geleia mole. Quando não estiver segura da presença e qualidade da pectina no suco é aconselhável fazer o teste para determinar a sua presença.
Teste para determinar a presença de pectina no suco das frutas:
1. Num copo despeje 2 a 3 colheres (sopa) de álcool;
2. Despeje devagar no álcool, igual quantidade de suco (frio) da fruta;
3. Misture, balançando a xícara levemente de um lado para o outro com movimentos rotativos;
4. Deixe repousar 1 minuto.
Resultados:
a) Se o suco de fruta é rico em pectina forma-se uma massa sólida.
b) Se o suco é moderadamente rico em pectina, a massa se quebra em pedaços.
c) Se o suco é pobre em pectina, a massa se quebra em pedacinhos pequenos.
Recomenda-se o uso das seguintes proporções de suco e açúcar nos casos acima:
  • Rico em pectina – ¾ de xícara padrão de açúcar para cada xícara de suco.
  • Moderadamente rico – ½ a ¾ xícara de açúcar para 1 xícara de suco.
  • Pobre em pectina – o suco não poderá ser usado para fazer geleia, a menos que se adicione suco de frutas ricas em pectina, pectina extraída em casa, da casca da laranja ou de maçãs ou pectina comercial. As laranjas e maçãs são as frutas mais ricas em pectina.
Como extrair Pectina Líquida de Laranjas:
250 g de pele branca da laranja; 2 ½ copos de água;
2 colheres (sopa) de suco de limão.
Modo de Preparo:
1. Lave e descasque levemente as laranjas, tirando a parte amarga (amarela), deixando somente a pele branca;
2. Descasque novamente retirando a pele branca;
3. Passe na máquina de moer carne ou no liquidificador com os outros ingredientes;
4. Ferva durante 20 minutos;
5. Coe em pano fino, sem espremer.
Nota: Pode-se conservar o extrato da pectina para uso futuro. Para isto, basta colocar o líquido obtido num frasco esterilizado, fechar bem e ferver em banho-maria por 20 minutos.
Pectina Caseira em pó tipo comercial:
250 g de pele branca de laranja; 2 ½ copos de água;
2 colheres (sopa) de suco de limão; Álcool para formação de grumos.
Modo de Preparo:
1. Extraia a pectina líquida;
2. Coloque porções dentro de uma tigela com álcool comum, fazendo movimentos circulares – até formar grumos;
3. Vá retirando os grumos formados e coloque-os numa peneira de taquara ao sol;
4. Com a ação do sol, o álcool irá evaporar-se, ficando os grumos secos, ou seja, completamente desidratados;
5. Passe os grumos no liquidificador até transformarem-se em pó;
6. Guarde em vidros com tampa.
Observações
A pectina comercial e caseira somente deverá ser colocada quase no fim da cocção e misturadas com açúcar. Se não procedermos assim, a pectina empola.
Glicose: É uma substância ótima para colocar nas geleias, doces em pasta e caldas, e evitar a cristalização dos doces. A glicose é um açúcar menos doce do que o açúcar cristal e refinado. Podemos substituir 50% dos açúcares comuns das receitas, por glicose. A glicose é vendida por representantes de produtos alimentícios, sendo encontrada com facilidade no varejo.
  • Ácido: O ácido é também necessário para dar forma e sabor à geleia. O teor ácido das diferentes frutas é variável decrescendo à medida que a fruta amadurece. A quantidade e o tipo de sais minerais presentes nas frutas afetam a acidez e, conseqüentemente, a facilidade de a pectina precipitar-se para formar a geleia.
Teste para determinar a acidez do suco das frutas: Se a fruta tiver um sabor ácido, característico, geralmente contém ácido suficiente para se fazer geleia. Mas nem sempre frutas ácidas contém pectina. Se não tiver segurança quanto ao conteúdo ácido da fruta, poderá fazer o seguinte teste:
1. Misture 1 colher de chá de suco de limão, 3 colheres de sopa de água e ½ colher de chá de açúcar. Compare o gosto ácido desta mistura com a acidez do suco que for usar para a fabricação da geleia. Se o suco for comparável em acidez ao da mistura, terá ácido suficiente para fazer a geleia. Se tiver menos ácido adicione 1 colher de sopa de suco de limão para cada xícara de suco de fruta.
D) AÇÚCAR: O açúcar também ajuda a dar forma à geleia. Age como preservador, evitando que o produto se deteriore com facilidade. Melhora o sabor da geleia e aumenta o seu grau de maciez.
Esses três fatores: Pectina, Ácido e Açúcar – são interdependentes.
Os vidros para geleia, devem ser esterilizados e devem ter tampa de metal para ajudar a proteger a geleia contra bactérias, poeira e umidade. Devem levar uma camada de parafina antes da tampa.
Processo produtivo
1. Selecione as frutas: Escolha frutas de boa qualidade, verdes e maduras;
2. Limpe as frutas: Tire os cabinhos, lave as frutas com bastante água. Não descasque as frutas (porque a pectina se encontra na casca e próxima dela);
3. Separe as frutas: Em pequenas porções de 3 a 4 Kg;
4. Extraia o suco das frutas: Um quilo de frutas dará aproximadamente 2 xícaras de suco. Duas xícaras de suco misturadas com 2 xícaras darão aproximadamente 3 xícaras de geleia;
5. Misture o caldo de frutas com o açúcar. Para conseguir uma geleia de boa qualidade, use apenas um pouco de caldo de cada vez: no máximo 4 xícaras (1 litro);
6. Ferva até alcançar o ponto de geleia – ponha o caldo de fruta em fogo forte para ferver numa panela grande e rasa que permita evaporação rápida. Ferva continuamente até alcançar o ponto de geleia. Mexa de vez em quando para evitar que derrame. Retire a espuma. Faça o teste ponto de geleia.
Teste Prova de esfriar:
Coloque uma colherinha de geleia num pires frio e deixe descansar por um ou dois minutos. Se firmar e não espalhar, estará pronta.
Obs.: É essencial, neste teste, retirar a panela do fogo cada vez que se testar a geleia.
Embalagem - Quando a geleia atingir o ponto, proceda das seguintes maneiras:
1. Retire os vidros da água quente (esterilização) e deixe escorrer sobre uma bandeja uns 5 minutos. Cubra-os com um guardanapo limpo, para evitar que se esfriem ou sujem;
2. Retire a panela do fogo e encha imediatamente os vidros;
3. Encha os vidros – Despeje a calda quente nos vidros até 1 cm da borda (faça esta operação rapidamente para evitar que a geleia comece a endurecer ou incorporar, ficando com a aparência opaca);
4. Limpe as bordas – com um pano limpo. Cubra os vidros cheios com uma toalha limpa para protegê-los contra poeira;
5. Não sacuda os vidros e nem mexa muito com eles pois quebrará a geleia incorporando ar na mesma, prejudicando a sua textura e aparência;
6. Feche e armazene – os vidros estarão prontos para serem armazenados e fechados assim que a geleia estiver fria e consistente. Coloque a parafina, coloque a tampa, vede bem e rotule. Guarde em lugar fresco e seco.
Características de uma boa geleia.
1. Transparente, brilhante, sem sedimento;
2. Tem a cor e sabor da fruta de que foi feita;
3. Quando despejada sobre um prato, conserva o formato da vasilha em que foi guardada;
4. Treme quando se mexe com ela;
5. Fácil de ser cortada, conservando sua forma.
Veja outras matérias como esta na seção de Agro do Sebrae Mercados.
Fonte: Sebrae – SC
http://www.sebraemercados.com.br/fabricacao-de-geleia-de-fruta/