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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Big Data apoia estratégia de personalização das marcas

Se um cliente é vegetariano e compra sempre em uma mesma rede de supermercado, não faz sentido receber um folder com propaganda de carne, um problema que, geralmente, passa pela falta de uma estratégia eficiente de identificar os consumidores e, a partir disso, da personalização da oferta. "O varejo ainda trabalha com muitos silos de informações, sem uma plataforma única de dados", admite o especialista de soluções para o setor de Varejo da SAP Brasil, Elia Chatah.


Um dos segredos para as empresas conseguirem atender o seu público-alvo de forma direcionada é apostar em sistemas inteligentes. De acordo com o executivo, a SAP investe no desenvolvimento de soluções que ajudam a entender o comportamento de compra para que, em cada loja, possa receber uma oferta alinhada com o que ele costuma comprar ali.

Por traz da estratégia está o Hana, solução de Big Data que permite lidar de forma inteligente com uma grande quantidade de dados. Um segundo passo para as empresas que estão mais avançadas nesse processo, comenta Chatah, é a aposta em soluções de análises preditivas, que possibilitam aos gestores tentar prever os próximos passos dos consumidores com base nestes dados passados. "Existem clientes de diversas maturidades em termos de adoção, mas o ponto positivo é que o varejo está cada vez mais atento para isso", diz.

Quando o assunto é tecnologia aplicada ao varejo, a SAP está envolvida também em um projeto-piloto com o uso do Google Glass. Por meio do dispositivo, o vendedor consegue identificar o cliente pelo seu nome ou por algum sistema como Wi-Fi ou iBeacon (sistema de localização via Bluetooth). Assim, passa a ter acesso a informações sobre toda experiência passada de compra.

Se o indivíduo comprou algo pela internet e foi até a loja para retirar, o óculos inteligente mostra os outros produtos que ele colocou no carrinho durante navegação e acabou desistindo de adquirir. De posse dessa informação, o vendedor oferece novamente a ele esse item, influenciando uma possível nova venda. "Parece algo ainda muito futurista, mas o nosso papel é estar pronto para quando o mercado começar a demandar esse tipo de solução", analisa Chatah.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=193413

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