Gostaria de compartilhar com vocês este Post, e convidar a todos os leitores, seguidores a uma reflexão e que vocês nos ajudem com comentários e sugestões que deram certo em suas organizações.
É muito comum enfrentarmos resistência quando
tentamos implementar alguma mudança por menor que seja, sair da zona de
conforto, do conformismo, do nosso mundinho é difícil quando se trata também de
inovar.
Com a globalização, com a rápida expansão
tecnológica, quem não inova não sobrevive, mais como inovar aquele velho
atendimento que parece mais mecânico do que personalizado, aquela resistência as
novas técnicas?
É muito difícil mais é necessário mudar o velho
conceito, mudar o que parece imutável, aquele velho jeito de atender, em muitas
lojas de departamentos nos deparamos em sua maioria das vezes com o vendedor com
uma aparência de paisagem, que se aproxima e solta aquele velho dito, deseja
algo, ou posso ajudar, e em geral recebem um sonoro não estou apenas
olhando.
Já mencionei aqui uma certa vez um fato que
ocorreu comigo que comprova o despreparo de muitos atendentes, e que reflete bem
a maioria do atendimento em diversos seguimentos, um vendedor chegou até mim em
uma loja na qual fazia uma compra e do nada disparou a pergunta: o senhor deseja
fazer uma garantia estendida deste produto? Assim mesmo seco, sem sequer me
informar das vantagens e dos benefícios desta referida garantida, eu
simplesmente respondi “não tenho interesse” a surpresa foi a reação do vendedor,
ele nem me falou mais nada, sem sequer dar mais uma palavra foi embora, ou seja
como eu não tinha interesse imediato na garantia eu não tinha mais valor para
ele, pois pelo que parecia ele só estava interessado em “bater meta”.
Isso nós leva a uma reflexão, ao andarmos pela rua
vemos as lojas em muitos casos abarrotadas de vendedores, algumas até mesmo usam
um sistema de fila indiana, pois o primeiro da fila é o primeiro a atender ao
cliente, e após fazer o atendimento este vai para o fim da fila.
Qual o objetivo de um atendente ao recepcionar o
cliente?
- Ficar logo livre do mesmo, pois este esta
atrapalhando sua conversa com o colega?
- Atender de uma forma fria, mecânica sem
entusiasmo, pois o seu salário não está em dia?
- Atender como alguém que deseja apenas vender e
vender sem se preocupar com a real necessidade do cliente?
- Atender como a pressa de um piloto de fórmula 1
que necessita logo passar para o próximo cliente, pois venda significa
comissão?
- Quando o vendedor recebe aquele sonoro “estou
apenas olhando” o vendedor deve calar-se?
Após concretizar a venda, como o atendente deve se
comportar?
- Agradecer a preferência e se por a disposição
para tirar futuras dúvidas?
- Virar as costas pois já realizou o seu
propósito?
- Acompanhar o cliente até a saída, deixar um
cartão?
Trate o cliente como gostaria de ser tratado
quando você é o cliente.
- Quando você troca de lugar com um cliente e
passa a ser você o consumidor, você reclama quando é mal atendido?
- Você questiona a falta de comprometimento do
atendente?
- A falta de arrumação dos objetos que deseja?
Mais o que tem haver a resistência com tudo isso?
A resistência a adaptar-se ao novo, a mudar, a buscar um diferencial que agregue
valor ao cliente pode acarretar todas estas falhas na comunicação na hora da
venda, deixando para o nosso cliente a singela impressão de que ele é apenas
mais um.
A resistência em treinar, em utilizar novas
técnicas para encantar fidelizar o cliente pode levar ao atendimento mecanizado,
sem real valor.
Pode ser em uma oficina mecânica, em um bar, em
uma loja de departamentos, em um transporte coletivo, até mesmo em um
consultório médico, sempre podemos agregar valor para aqueles que no momento são
os nossos clientes, são a razão para nossa existência ou melhor ainda eles são a
razão para nossa sobrevivência.
Muitos empreendedores talvez se questione o por
que mudar o que já está dando certo, pelo menos em sua visão de “certo” já que
em alguns seguimentos a venda do produto ou serviço acontece quase
automaticamente, e mesmo em segmentos em que é preciso inovar, muitos relutam em
aplicar técnicas simples, mais que poderiam resultar em grande benefício.
Podemos realmente mudar culturas organizacionais
arraigadas? Por que as diversas associações não conseguem se unir em prol de um
bem comum, que vise a lucratividade, inovação, com mudanças significativas que
agreguem valor ao cliente?
jlcconsultoria07@gmail.com
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