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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Que tal fabricar e vender a cerveja artesanal que os seus clientes escolheram? parte 2

AO ATACAR UM PROBLEMA, ELE ENCONTROU DUAS SOLUÇÕES
As coisas começaram a tomar forma quando Bruno concebeu um evento periódico como primeira solução para o modelo de negócios que estava elaborando. O Beermatch é um concurso entre cervejeiros artesanais que decide, por meio de votação dos convidados presentes, qual das marcas deverá ser comercializada pela Barco – a empresa de Bruno, veja só, não produz cerveja, apenas incentiva e fomenta o mercado para o qual irá vendê-las. Com esta solução, o investimento inicial seria baixo, já que não envolveria a montagem de uma planta industrial. A principal vantagem é que Bruno poderia fazer o que sempre quis, isto é, popularizar boas cervejas que quase ninguém conhecia.
Bruno, os sócios e um caminhão do tamanho da ambição da Segue o Barco para 2015.
Bruno, os sócios e um caminhão do tamanho da ambição da Barco para 2015.
A primeira edição do Beermatch aconteceu em março de 2012, no salão de festas do prédio de Bruno. “Era uma boa forma de unir produtores artesanais que faziam bebida de qualidade a cervejarias que tinham um maquinário muitas vezes ocioso por falta de cerveja para produzir”, afirma. Santiago Sosa, que se tornaria o primeiro sócio, aceitou na hora o desafio de colocar três de suas criações na competição. Cinquenta amigos de Bruno formavam o grupo de avaliadores, que davam notas de 1 a 5 a cada bebida. Sim, todos bebiam. Sim, todos se divertiam. Sim, todos saíam dali como potenciais compradores da marca escolhida, além de espalhar a notícia para suas redes pessoais. O barco começava a navegar.
A vencedora do primeiro dia foi a King & Queens, primeira marca comercializada pela Barco. Segundo o modelo, o produtor artesanal ganha um valor fixo, que depende do tamanho do lote fabricado. O valor do ingresso para participar do Beermatch varia. “Ainda não chegamos em um preço ideal, no primeiro não cobramos, depois pedimos 30 reais e no último, 75”, conta o empreendedor. Nove meses depois do primeiro “match”, foi realizada a segunda edição. O intervalo entre os eventos vem diminuindo para cerca de quatro meses e eles contam, em média, com 100 convidados e seis cervejas para serem provadas.
Em agosto daquele ano de 2011, Bruno deixou a Amcham para se dedicar inteiramente à criação da nova empresa que pretendia desenvolver e abrir. Até maio de 2013, ele trabalhou sozinho. Tinha 30 mil reais guardados e investiu a metade no negócio – comprando do produtor o primeiro lote da King & Queens — e seguiu, contrariando a cartilha que estudaraPor conta própria, Bruno fazia marketing, contato com produtores, com os bebedores de cerveja (os cervejeiros) e a prospecção de novos lugares interessados em vender o produto. No começo é aquela coisa de empreendedor tentando fazer o negócio virar: ele insistia para a família e os amigos comprarem a bebida. 

QUANDO O SEU PIOR 
MOMENTO ACABA TE FAZENDO ACERTAR Ele levaria as coisas assim até enfrentar um revés, em março de 2013, que quase o fez desistir. Voltando do Festival de Cerveja de Blumenau (SC), ele capotou o carro que servia como transporte das mercadorias. Bruno desanimou: “Pensei: está tudo horrível, a empresa não se paga, faço tudo sozinho e ainda bato o único meio de transporte que tenho”. Quando recebeu os 35 mil reais referentes ao seguro do automóvel, ele cogitou comprar outro carro. Mas acabou optando por… contratar mais gente para ajudá-lo a fazer a empresa dar certo - 

“Aprendi que é exatamente no momento em que você está a ponto de desistir que, se continuar, seu negócio vai deslanchar

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