Você sabia que sorrir apenas por educação é visto como sinal de falsidade na Rússia? Ou que você deve pegar a comida apenas com a mão direita num almoço profissional na Índia?
Canadá
Em encontros de negócios, os canadenses costumam se vestir formalmente e chamar os participantes pelo primeiro nome.
Antes de reuniões, não é comum conversar sobre outros assuntos. Interromper quem está falando também garante olhares de reprovação
Estados Unidos
Como os canadenses, os norte-americanos não gostam de tratar parceiros de negócios pelo sobrenome. Lá, Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, por exemplo, não seria chamado de Mr. Zuckerberg, mas apenas de Mark.
Além disso, há relativa flexibilidade quando o assunto é a formalidade das roupas. Numa reunião, é preciso evitar interrupções, mas há um certo espaço para falar sobre amenidades antes de começar a negociação.
Índia
Além do aperto de mão, é habitual cumprimentar a outra pessoa com o “namastê”, aquele típico cumprimento indiano feito com as mãos unidas. A deferência e o respeito também são necessários na hora de entregar o cartão de visitas.
Japão
Como na Índia, a regra é entregar o seu cartão profissional com suavidade e gentileza - uma característica também presente no aperto de mão japonês.
Alemanha
Alemães costumam ser extremamente diretos em sua comunicação profissional, até o ponto de “assustarem” os latinos com sua objetividade.
Se a reunião tem um programa, é preciso segui-lo à risca. As formas de tratamento e as roupas são sempre formais.
França
Em situações profissionais, franceses se tratam pelo sobrenome e adotam um código de vestimenta formal.
Não é habitual conversar sobre assuntos mais leves antes de uma reunião: o esperado é que você vá direto ao ponto. Por outro lado, interromper uma pessoa que está falando não é considerado falta de educação.
Espanha
A preferência nacional é por apertos de mão fortes e roupas formais. Além disso, o estilo de comunicação do espanhol é menos direto do que o de outros europeus.
É perfeitamente natural conversar sobre amenidades e fugir da pauta original das reuniões.
Rússia
Sorrir em situações sociais, por educação, é visto como sinal de falsidade pelos russos. O cumprimento típico é um aperto de mão forte.
É preciso tratar parceiros de negócios pelo sobrenome e ir direto ao ponto nas reuniões. O código de vestimenta é sempre formal.
Hong Kong
Como em outros países asiáticos, o mais comum é tratar parceiros de negócios por formas de tratamento formais, como “senhor” e “senhora”. É rude aplicar força no aperto de mão.
Interrupções não são bem vistas e é preciso respeitar a programação das reuniões. Por outro lado, é habitual começar a conversa com um bate-papo mais informal.
Israel
Os israelenses tratam seus parceiros de negócio pelo sobrenome, e entregam seus cartões de visita de forma mais solene e respeitosa do que no Brasil.
As roupas tendem a ser casuais e as interrupções à fala do outro são aceitas. Uma curiosidade sobre o calendário de Israel: a semana comercial vai de domingo a quinta-feira.
Suécia
Os suecos preferem roupas casuais e estão habituados a chamar outros profissionais pelo primeiro nome. Seu estilo de comunicação é direto, sem rodeios, e “cortar” a fala do outro é considerado grosseiro.
Não é incomum quebrar o gelo com assuntos mais leves, mas há um limite. Se há uma programação para a reunião, é preciso segui-la.
Austrália
Embora prefiram roupas formais, os australianos se tratam casualmente, pelo primeiro nome.
O estilo de comunicação, normalmente, é bastante direto. Falar sobre amenidades antes das reuniões é tolerado, mas sem exageros.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/a-etiqueta-do-mundo-dos-negocios
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