Estamos
vivendo em um cenário mundial catastrófico, e o Brasil não é uma
exceção, baixa nas vendas, juros altos, aumento do custo de vida,
incerteza econômica, dispensa de funcionários, férias coletivas na
indústria, perda do poder de compra, tudo isso reflete de forma
negativa no comércio na indústria, nas prestações de serviços.
Como
inovar, como empreender, motivar, como fazer diferente?
Conforme
estudos, muitos empreendimentos fecham suas portas nos primeiros anos
de vida, devido a vários fatores internos e externos, todavia em
tempos de crise é necessário fazer diferente, fazer realmente a
diferença, nem sempre fazer o básico, ou agregar valor é
suficiente, engajar a equipe é fundamental, sendo verdadeiro, leal,
mostrando a equipe que somente com uma força conjunta, com o esforço de todos poderemos vencer esse dragão da crise.
Devemos
lutar não como a nações atuais, que apertam um botão e o míssil
é disparado em direção ao alvo, mais como um guerreiro medierval,
sim aquele que pega sua espada, seu escudo e vai em direção ao seu
oponente, focando o alvo, encarando de frente seu maior inimigo ou
seja a morte, pois ele sabe que ficando parado a morde é certa, indo
ao encontro do inimigo há uma possibilidade de vitória.
Mais
como podemos encarar nosso maior inimigo?
Alguns fatores internos.
Com
um esforço conjunto, que começa de dentro para fora, começando em
nossa casa, em nosso empreendimento, pois se nossa equipe não
acreditar que é possível, nada será feito. Motivando a equipe a
fazer melhor, não a fazer mais, com incentivos, iniciativas que
possam realmente agregar valor não só para os clientes, mais também
para os colaboradores.
Ao
contrário do que muitos acreditam não é só valor econômico que
pode motivar uma equipe, embora esta estratégia seja muito bem
recebida, mais uma conversa franca, mostrando que você como
empreendedor não tem a intenção que muitos praticam de adotar como primeira
estratégia: se a situação ficar ruim vamos cortar os custos
demitindo.
O colaborador em tempo de crise fica sensível, pois ele
sabe que a qualquer momento pode ser dispensado, como única solução
para cortar os custos, isso gera ansiedade, que gera desconforto, que
promove insegurança, tudo isso se torna evidente e é refletivo em
seu lar e principalmente no seu ambiente de trabalho, com conversas
desfavoráveis e desconfiança, principalmente quando seu gestor não
se manifesta, não se posiciona a respeito do que pretende fazer de
como pretende atuar.
Chamar
a equipe a responsabilidade, mostrando para ela que todos juntos
unidos em prol de um só objetivo podem vencer a batalha é fundamental.
Com
iniciativas simples, mostrando que cortando custos desnecessários
com desperdício de energia, água, papel, e talvez até com rodízios
em horários com os funcionários podemos digo “podemos” pois
isto denota esforço de todos nós, conseguir melhores resultados
em questão de economia.
Satisfação
do seu colaborador – é bem verdade que uma motivação econômica
gera despesas e não podemos nos valer deste método no momento, mais
que tal prorrogar as férias do seu colaborador por uma semana, se
ele concordar mesmo sem remuneração estra? Ou permitir que eles sejam
dispensados mais cedo, fazendo um escala em forma de rodízio? mesmo
que você “perca” uma parte do seu efetivo durante um período do
dia, você ganhará a satisfação do seu colaborador, que vai
perceber que mesmo sem um incentivo monetário extra, a equipe esta
buscando métodos para driblar a crise sem o subterfúgio da
demissão.
Resultado
– com a satisfação do seu colaborador, com a certeza de que a
demissão está pelo menos temporariamente afastada, fica mais fácil
mostrar que com um esforço conjunto, temos que buscar meios de
agregar valor ao nosso atendimento, fazendo com dedicação com
presteza, e com boa qualidade, e o empreendedor por sua vez deve
ministrar ações, para viabilizar o consumo, oferecendo vantagens em
pagamentos, brindes, reduzindo a sua margem de lucro “ fato que não
é aceito em muitos casos” para alguns é melhor deixar parado ou
demitir para conter os gastos do que se quer pensar em lucrar
menos,(em alguns setores, digo isso por que vemos constantemente em
reportagens, alimentos que são jogados no lixo estragados, mais não
são vendidos ou doados a um custo menor) formar parceria com outros
do setor, talvez com a implementação de um feirão pode gerar bons
resultados.
falaremos no próximo Post sobre este tema.
jlcconsultoria07@gmail.com
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