Pesquisar este blog

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Novas idéias lucrativos negócios - Empresa fatura R$ 2 milhões com bolsa térmica para marmita no estilo Chanel.

Para carregar suas marmitas saudáveis, o professor de educação física Karlos Brasilia, 36, investiu R$ 500 na fabricação de uma bolsa térmica que atendesse exatamente às suas necessidades, em 2012. Hoje, ele e a sócia designer Gabriela Vianna, 43, faturam R$ 200 mil por mês com bolsas térmicas fashion, algumas com visual no estilo Chanel.
Em 2014, a empresa 2goBag faturou R$ 1,9 milhão e pretende chegar a R$ 2,5 milhões em 2015. O lucro não foi informado. São vendidas cerca de 1.500 peças por mês. As bolsas vêm com potes de plástico para o transporte dos alimentos e custam de R$ 157,99 (com dois potes) a R$ 775,99 (mochila com cinco potes).
Há modelos esportivos, sociais, masculinos, femininos e até infantis, com variedade de cores e materiais. Os acabamentos vão do nylon ao couro sintético com matelassê, inspirado na Chanel. A bolsa mais vendida, segundo Vianna, é de tamanho médio e modelo esportivo, que carrega de três a oito refeições e é unissex.

Foco inicial eram 'marombeiros', mas público cresceu

Inicialmente, os produtos eram voltados a atletas e frequentadores de academia, diz a sócia. "Mas, pelas redes sociais, percebemos que atingimos um público mais amplo, de pessoas preocupadas com a alimentação. Levar marmita deixou de ser cafona. Hoje, é um luxo poder comer algo que nós mesmos preparamos, que sabemos como foi feito."
Os produtos são vendidos online e em revendedores, como lojas de produtos naturais, de suplementos alimentares, de roupas fitness e academias. Segundo Vianna, as vendas da loja virtual sempre foram maioria, correspondendo a 65% do total, mas, no último mês de julho, a participação das revendas no faturamento cresceu e chegou a 50%.
A empresa começou sem plano de negócios ou pesquisa de mercado. Após o primeiro modelo para uso próprio, o sócio apostou na produção de mais 30 peças para testar a aceitação do produto. Vendeu tudo e usou o ganho na produção de mais 100 peças. Em 2013, a empresa foi oficialmente criada.
Eles afirmam que norteiam suas ações pelo retorno que têm dos consumidores nas redes sociais, principalmente o Instagram. "Sempre que vamos lançar um produto, fazemos poucas peças e avaliamos a reação dos consumidores. Se vender bem, fazemos mais e com opções de cores, por exemplo. Se o produto não vai bem, pensamos em adaptações", afirma Vianna.

Planejamento reduz risco 

Para Nelson Destro Fragoso, professor de empreendedorismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, é importante que a empresa conheça a fundo seu consumidor para traçar estratégias com assertividade. Segundo ele, o planejamento ajuda a reduzir os riscos.
"As redes sociais podem dar uma falsa noção de quem é seu público. É importante fazer um cadastro dos clientes, conhecer o perfil socioeconômico, a idade, e elaborar ações comerciais e de marketing específicas para ele", declara.
Ele também destaca a importância do planejamento para o futuro da empresa. "Um negócio pode até começar sem planejamento, mas ele é importante para traçar os próximos passos. Onde posso crescer? De que forma? Planejar ajuda a trazer respostas para essas perguntas e a minimizar riscos."
Leia mais em: http://zip.net/blrPLl/fonte BOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário