INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos num mercado que cada vez mais está se
tornando competitivo, onde qualquer diferencial é fundamental para se
destacar entres os concorrentes, onde podemos observar que o cliente é o
foco de todo o esforço de uma organização, pois dele depende a
sobrevivência da organização e assim as empresas vem buscando
motivações para a satisfação de seus clientes.
São uns dos motivos que as empresas andam buscando
diferenciais para agradarem seus clientes. E nesses diferenciais se
destacam a um atendimento exemplar e agilidade no processo, facilitando
a conquista da fidelidade e satisfação dos seus clientes.
Mesmo com toda evolução tecnológica e a facilidade de
acesso às informações, as empresas ainda sentem dificuldade em manter
um relacionamento sólido e produtivo com seus clientes, pois o
consumidor está cada vez mais exigente.
Esta pesquisa se justifica por fatores que se revelam críticos
para a sobrevivência dos Escritórios de Contabilidade, pois eles se
preocupam cada vez mais com a concorrência de preços do que, muitas
vezes, com a qualidade dos serviços prestados propriamente ditos. Tem
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como objetivo compreender os conceitos de qualidade no setor de serviço
e qual o seu diferencial.
Este artigo tem como objetivo compreender a importância dos
conceitos de qualidade na prestação de serviços.
A metodologia utilizada para desenvolver este trabalho foi à
pesquisa bibliográfica com base em estudo de caso, em livros e artigos
que abordam os assuntos: atendimento ao cliente, satisfação do cliente e
medidas de desempenho, fidelização e qualidade em serviços.
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ATENDIMENTO AO CLIENTE
Em meados da década de 50, as empresas não se
importavam com seus clientes, visto que a disponibilidade e variedades de
serviços existentes no mercado eram bastante pequenas. Não havia
concorrentes, a competitividade era nula, e os clientes não exigiam
qualidade nos serviços que a empresa oferecia devido não existirem no
mercado opções de compras. Ao passar dos anos, as empresas foram se
adaptando de acordo com o crescimento da economia e do país.
Segundo Neves (2006, p. 75), confirma que na busca pela
sobrevivência, as empresas tem procurado a oferecer maior qualidade em
serviços e produtos. Porém, mediante da concorrência estabelecida, que
oferece a seus clientes os mesmos produtos e serviços, o atendimento ao
cliente torna-se como principal fator de vantagem competitiva nas
organizações.
Gerenciar uma prestação de serviço com o objetivo de
uniformizar os resultados em geral, direciona para uma determinada
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diminuição do grau de satisfação do cliente, ao contrario de aumentar. “Se
a empresa obtiver um padrão de atendimento, mecânico, robotizado aos
clientes, certamente terão outra visão desfavorável da empresa”. (ZEMKE,
1995, p. 19)
O cliente espera um feedback positivo da empresa, se por
ventura isso não ocorrer, certamente o cliente irá ficar insatisfeito e
procurará empresas diferentes. Contudo, os clientes satisfeitos, jamais
serão atraídos por outra empresa, mesmo que lhe ofereçam produtos com
qualidades melhores, visto que, a satisfação dos clientes, quando
acompanhada de um bom nível de qualidade, criará a fidelização com a
empresa.
2 ATENDIMENTO PERSONALIZADO
Tratar os clientes de forma personalizada tem sido uma
estratégia fundamental para as empresas. Os clientes esperam receber
esse tratamento diferenciado, sentirem se especiais à empresa que são
fieis.
Quando os clientes sentem que estão sendo tratados com
algum diferencial, certamente voltarão. A empresa precisa sempre ter em
mente que o cliente é centro de todas as atividades, existe uma
necessidade de se destacar dos concorrentes, e a diferença está no
atendimento com excelência.
De acordo com Zemke controlar um processo de prestação de serviço
para uniformidade de resultados em geral conduz a uma diminuição de
satisfação do cliente, ao invés de aumentá-la. As pessoas não lhe
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atribuíram notas altas, se você as tratar de forma robotizada, mecânica e
padronizada.
3 SATISFAÇÃO E INSATISFAÇÃO DO CLIENTE
Para satisfazer o cliente é necessário conhecê-lo e ouvi-lo, ter
a credibilidade do cliente fazendo com que acredite nos produtos e
serviços que a empresa oferece ser confiável, excelência no atendimento.
O importante mesmo é transformar clientes em consumidores satisfeitos e
fieis à organização.
“Eles formam uma expectativa de valor e age com base nela,
a probabilidade se satisfação e repetição da compra depende de forma a
atender ou não a essa expectativa de valor. Satisfação consiste na
sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação do
desempenho (resultado) percebido de um produto ou serviço com as
expectativas do cliente”. (KOTLER, 2000, p. 56).
As expectativas do cliente são geradas a partir das próprias
ações de comunicação da empresa, das experiências anteriores do próprio
cliente ou de outros clientes (propaganda “boca-boca”) e da atuação da
concorrência.
Não existe nenhuma fórmula exata para que um cliente
insatisfeito seja reconquistado. Cada cliente tem suas características e
alcançar o sucesso na reconquista depende muito mais da vontade dele
do que dos seus esforços.
Ainda assim podemos tentar contornar a situação
desenvolvendo algumas ‘virtudes’ como a compreensão e empatia.
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Entender o que se passou com o cliente, saber ouvir, responder de forma
educada e compreender o que acontece são alguns fatores importantes,
independente do que o tenha feito insatisfeito.
4 FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE
É considerado o primeiro nível do Marketing de
Relacionamento (conceito surgido na década de 90, motivado por
pesquisas que indicavam que conquistar um novo cliente custava, em
média, cinco vezes mais do que reter um cliente). O segundo nível
corresponde ao Marketing um a um ou Marketing Individualizado, no qual
cada cliente é tratado individualmente e a oferta da empresa é
customizada em função desse cliente (DIAS, 2003).
Fidelidade corresponde ao grau em que os clientes estão
predispostos a permanecer com sua empresa e a resistir a ofertas da
concorrência.
Segundo Kotler (2003, p.73), “a fidelidade à marca se reflete
aproximadamente na taxa de retenção dos clientes”. [...] Contudo, taxas de
retenção elevadas podem significar outras coisas além da fidelidade à
marca. “Alguns clientes não vão embora por inércia ou indiferença e, não
raro, por serem reféns de contratos de longo prazo”.
Ainda que o objetivo da empresa seja desenvolver clientes
fiéis, a fidelidade nunca é tão forte a ponto de o cliente resistir ao apelo de
um concorrente que ofereça proposição de valor mais convincente,
abrangendo tudo que já tem mais alguma coisa.
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Para Lovelock e Wright (2002), FIDELIDADE, em um contexto
empresarial, corresponde à vontade do cliente de continuar prestigiando
uma empresa por um período prolongado de tempo, comprando e
recomprando seus produtos de forma preferencialmente exclusiva e
recomendando a marca a outras pessoas.
Trata-se de uma estratégia para fidelizar ou reter o cliente por
meio de ações integradas, sistemáticas e contínuas de comunicação e
promoção, gerando frequência e repetição de compra por parte dos
clientes e recompensando-os por isso (DIAS, 2003).
5 QUALIDADE EM SERVIÇO
Seguramente já nos defrontamos com inúmeras definições de
qualidade. Em síntese todas convergem para a valorização do cliente,
através de sua satisfação com o produto ou serviço que utilizar e que estes
para isso devam constituísse de todas as características desejáveis por
esse cliente, características essas por sua vez, capazes de serem
instituídas pela empresa.
Segundo Kotler (1998, p. 412) serviço é qualquer ato ou
desempenho que uma parte pode oferecer a outra e que seja
essencialmente intangível e não resulte na propriedade de nada. Sua
produção pode ou não está vinculada a um produto físico.
A Qualidade de Procura é uma característica bastante ligada
aos produtos, pois seus diversos aspectos podem ser avaliados antes da
compra, os serviços, entretanto, possuem a Qualidade de Experiência,
onde o consumidor poderá avaliá-lo somente após a compra e ainda
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Qualidades Credenciais, onde até mesmo depois de utilizar o serviço
encontra dificuldades em avaliar. Nesse sentido, o que se diz a respeito ou
qual o conceito deste serviço na opinião de consumidores que já o utilizou,
parece determinante no momento de optar por este ou aquele serviço
verifica-se então sua credibilidade na praça.
Segundo Ferreira (1986), qualidade é uma propriedade,
atributo ou condição das coisas ou das pessoas, capaz de distingui-las das
outras e de lhes determinar a natureza. Numa escala de valores, qualidade
é que permite avaliar e, consequentemente, aprovar, aceitar ou recusar
qualquer coisa.
De acordo com Deming (1990), a melhora da qualidade
transfere o desperdício de homens-hora e tempo-máquina para a
fabricação de um bom produto e uma melhor prestação de serviços. O
resultado é uma reação em cadeia, custos mais baixos, melhor posição
competitiva, pessoas mais felizes no trabalho, emprego e mais empregos.
Quando os princípios da qualidade são adotados e
acompanhados de uma ação correspondente, significa que a
administração pretende manter a empresa em atividade e,
consequentemente, proteger os investidores e os empregos. Pode
representar também o diferencial de valores, ao contemplar aspectos
positivos e negativos nas relações interpessoais.
Assim, a Qualidade Total busca vencer a concorrência,
sedimentar a imagem da empresa no mercado, aumentar o grau de
confiança dos consumidores e promover a auto-realização dos que
produzem.
http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/downloads/.pdf
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