Notícia ruim é o que não falta, seja na imprensa, nas redes sociais, nas conversas com os amigos. Inflação, desemprego, alta do dólar, crise generalizada. Só entre os meses de maio e julho somaram-se 600 mil desempregados aos 8 milhões já existentes. Por outro lado, vemos que este é o ano das iniciativas próprias, do bota-pra-fazer, do pequeno empresário nascer (ou renascer). O trabalho como autônomo cresceu muito este ano no Brasil e adivinha só onde esse autônomo inicia o seu negócio? Isso mesmo, em casa. Ao invés de 2015 ser o ano da crise, pode ser o ano do home office. Que tal?
Ok, vamos fazer um ressalva aqui: antes da crise, a maioria dos home officers havia iniciado suas atividades em casa por opção, porque viram uma oportunidade e resolveram correr atrás dela. Somado a isso, a maioria começou sua empreitada em busca de mais qualidade de vida e liberdade. Hoje, vemos muitos autônomos por necessidade. Do tipo “eu não queria ser autônomo, mas estou desempregado e tendo que ‘me virar nos 30′”. Porém, isso não precisa ser uma situação necessariamente ruim. Muitos profissionais acabam encontrando mais realização pessoal e profissional na atividade autônoma, mesmo que ela tenha sido iniciada meio torta.
O bom e velho comércio
A maioria dos autônomos brasileiros que está em idade ativa (tem entre 25 e 49 anos) é responsável pelo sustento da família e optou pelo empreendedorismo porque não pode simplesmente ficar esperando uma nova chance de ter a carteira assinada. Grande parte dos autônomos entrou no ramo de atividades ligadas ao comércio, como a revenda de cosméticos e de alimentos. Dentre os que possuem nível de escolaridade superior, o trabalho de consultoria é o mais comum. Confira nesta matéria da Folha de S. Paulo. Agora eu queria saber de você: você também trabalha com comércio? Começou em casa? Conte para nós aqui embaixo, nos comentários. E se precisar de inspiração, tem o e-book gratuito 20 ideias de negócios para começar em casa e o pago, com 130 ideias.
Reviravolta em 2015
Agora, mais do que nunca, é a hora de mostrar como nós brasileiros somos criativos, como sabemos nos reinventar, nos adaptar e dançar conforme a música. Não é fácil, mas é possível. Por isso que o home office é a alternativa mais viável para este ano complicado. Estando desempregado ou não, começar a trabalhar em casa, com a estrutura que você já tem, vai poupar uma bela grana com aluguel de imóvel comercial ou até um coworking para trabalhar.
Claro que esse comecinho não vai ser fácil, afinal, você está saindo de uma estrutura estável e caindo em uma completamente desconhecida, onde TODAS as decisões de negócio são tomadas exclusivamente por você. Não é fácil, mas pode ter uma certeza: pelo menos no seu negócio, você não vai mais correr o risco de ser demitido de uma hora para a outra. Você pode sim enfrentar algumas crises no seu segmento, dar uns tropeções, errar o caminho e ter que recuar. Mas saiba que só depende de você fazer o seu negócio dar certo. Aliás, auto-estima é um ponto super importante neste momento, mas não vamos nos prolongar neste texto. Você entendeu que vai precisar pegar leve na auto-crítica, certo?
Outra coisa super importante que você deve saber daqui pra frente é que o mercado hoje está assim: não se fala mais em empregabilidade, mas em trabalhabilidade. Você é o responsável por correr atrás de trabalho para fazer e não por isso não pode ficar passivo, esperando ele cair no seu colo (ou esperando ser chamado por uma empresa). Muitos modelos de negócios estão mudando drasticamente com esse novo cenário mundial, tanto as empresas quanto os autonômos e empreendedores. Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui.
E você, o que acha desse panorama? Como está o seu trabalho na crise? Comente aqui embaixo, vamos trocar uma ideia!
Via: Jornal Hoje e Folha de S. Paulo, com dados do IBGE/PINADE, FGV/EPGE, IBRE/FGV
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