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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Loja fatura R$ 200 mil ao mês com aluguel de roupas para festas

As celebrações de noivados, casamentos, aniversários de 15 anos, formaturas movimentam um mercado de R$ 14 bilhões. E pequenas empresas lucram neste setor, com aluguel, venda e fabricação de roupas para festas.
A empresária Márcia Brandão fabrica e vende roupas tamanho GG. As peças têm numeração acima do 46. 
“A minha cliente chega aqui na loja, vem deprimida porque quer ir numa festa e não tem o que usar. Aí eu falei, não, eu vou dar um jeito e resolvi trabalhar com a moda grande e hoje eu estou feliz da vida”, conta a empresária.
Márcia abriu a loja em 2009, com um investimento de R$ 30 mil num bairro nobre de São Paulo. As roupas são feitas num pequeno ateliê montado no andar de cima da loja, onde trabalham três funcionários. A empresária desenha as peças e passa para a equipe, que corta e costura os modelos.  
Além dos vestidos de festa, a empresária faz roupas mais sociais.  “As minhas clientes saem muito à noite. Então, elas não têm tempo de vir em casa para trocar a roupa e voltar para festa. Eu faço uma roupa que ela vai trabalhar e, de lá, vai para a balada”, diz Márcia.
A empresa confecciona mais de 250 peças por mês. O segredo da Márcia para conquistar essa clientela está na modelagem das roupas. Mesmo os modelos maiores, como um manequim 52, ficam certinhos no corpo, bem acinturados.
“As nossas clientes gostam de estar bem, que não fica a roupa marcando muito, deixa o corpo elegante.”
A cliente Jucilene Marsura aprovou o resultado. “Eu venho aqui porque vou achar um tamanho que é realmente grande, ele serve em mim, eu uso 52. Então, se você coloca uma roupa que fica repuxando, pega no braço, você não consegue se mexer, não serve”, diz.
Os vestidos representam 50% das vendas da loja. O preço médio de uma peça é de R$ 500. O faturamento da loja é de R$ 60 mil por mês.
Locação
Em outra loja de São Paulo as roupas chamam a atenção pela sofisticação. Tudo esbanja glamour. A loja trabalha com aluguel de trajes para festas. As roupas vestem crianças, homens e mulheres.

A empresa é familiar. A empresária Soraya Moreira, o marido e os filhos comandam o negócio.
“No mercado de trajes o interessante é sempre estar renovando os estoques, entendeu? Tanto na parte masculina, feminina, sempre estar inovando com as tendências do mercado. Desde a parte de noivas, de noivos, madrinhas, debutantes, tudo isso”, explica o empresário Douglas Moreira Filho.
Aqui, os modelos são confeccionados em ateliê próprio. As funcionárias cortam, costuram, bordam e entregam o traje pronto para ser alugado.
Um dos andares da loja é só para as mulheres. São dezenas de modelos. Dos longos, com muito brilho, aos mais curtinhos. O aluguel de um vestido custa a partir de R$ 300. A cliente pode escolher uma das peças já prontas ou então criar seu próprio modelo feito sob medida.
Neste caso, o cliente paga e pela exclusividade. Este serviço é chamado de primeiro aluguel. Um vestido personalizado pode ficar cinco vezes mais caro que um modelo pronto.
“Nossa equipe é formada por estilistas, temos as atendentes que fazem todo um trabalho para estar sempre prestando um atendimento para as clientes. (...) Enfim, acabam saindo daqui supersatisfeitas, bem vestidas, de acordo com o evento que elas vão participar”, diz Soraya.
Márcia Marchi vai ser madrinha de um casamento e preferiu alugar o vestido.  “Eu tentei comprar, mas não vale a pena. Eu resolvi locar aqui e encontrei o vestido que eu queria: moderno, lindo. Atendimento. Fiquei superfeliz”, fala.
Os homens não ficam atrás na exigência. A loja mantém um espaço completo só para eles. “Hoje em dia eles querem um corte fugindo do tradicional, um outro tecido, um outro tom, entendeu? Para poder se sobressair também. Para não ficar algo muito parecido com os convidados e os padrinhos deles, entendeu?”, diz Douglas.
O aluguel de um traje masculino sai a partir de R$ 150. O faturamento mensal da loja é de quase R$ 200 mil. No fim do ano, com o aumento no número de festas, o mercado fica mais aquecido e os empresários aproveitam para faturar.  
“O mercado de casamentos, ele é a partir de setembro, que é mais ou menos o início da primavera. Então, desde a primavera e o verão, de setembro até janeiro, mais ou menos, é onde tem o maior número de casamentos. Agora a parte de festas, debutantes, festas em geral você tem o ano inteiro”,
comhttp://g1.globo.com/economia/pme/noticia//loja-fatura-r-200-mil-ao-mes-com-aluguel-de-roupas-para-festas.htmlemora o empresário.

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