Com muitos anos de experiência no mercado de alimentos e bebidas, Henry Wall, Francisco Silva Lima e Israel Lopes se conheceram nos últimos empregos por que passaram. Um ideal comum uniu os três profissionais: a vontade de empreender.
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Assim nasceu a Crepe Voyage, em junho de 2014, em um carrinho com duas chapas, na Área Octogonal Sul. “Estávamos sem dinheiro e montamos esse negócio com muita dificuldade. Desenvolvemos nossos molhos e massas e seguimos em frente, fazendo clientes”, conta Henry Wall, brasiliense de 33 anos. Meses depois, em outubro, eles compraram o primeiro trailler e partiram para o negócio do food truck em dezembro passado.
Em junho, veio a expansão, com mais um caminhão. “Com o tempo, fizemos parceiros no mercado e passamos a participar de encontros. Em grupo, montamos verdadeiras praças de alimentação ao ar livre”, conta o empresário. Assim, com caminhões, mesas, cadeiras e tendas, eles oferecem ao público quatro tipos de crepes salgados (carne-seca com pasta de alho, frango com molho barbecue, linguiça defumada com molho de quatro pimentas e peito de peru com molho de mostarda e mel) e três tipos de crepes doces: doce de leite com muçarela, banana com muçarela e canela, e banana com chocolate.
Departamentos
Na Crepes Voyage, cada um dos sócios cuida de um departamento. “Confiamos plenamente no serviço um do outro. Temos a certeza de que os três estão fazendo sua parte no desenvolvimento da empresa”, explica o Wall. “Priorizamos a saúde financeira de empresa, buscando um fluxo de caixa positivo e ter reservas financeiras em detrimento das retiradas dos sócios”, diz. O resultado disso já está sendo visto. Em meses, a empresa já está também no mercado goiano. “Temos ido semanalmente a Goiânia, que nos recebeu muito bem e onde a concorrência é menor. Também fazemos diversas festas e eventos”, lembra o empresário.
O Sebrae esteve presente em toda a jornada da Crepes Voyage. “Por meio dos cursos e das oficinas do Sebrae, aprendemos a preferir materiais recicláveis e mudamos diversos hábitos em prol da sustentabilidade. Passamos a separar o lixo orgânico do reciclável e das embalagens. Também fomos fornecedores na Semana do Empreendedor e, para isso, fizemos cursos de manipulação de alimentos, que estamos passando para todos os nossos colaboradores, dada a importância da transformação que esse conhecimento trouxe para nosso negócio”, diz Henry Wall. Agora, eles pretendem participar do Empretec: “É mais um degrau em excelência que pretendemos subir”.
Os empresários da Crepes Voyage sabem que o momento não é fácil e que o mercado de food truck está passando por um período delicado no DF. “Embora esteja começando no Brasil, esse foi um negócio que entrou na moda e atraiu empreendedores sem experiência ou conhecimento em alimentos e bebidas. Haverá um momento de adaptação e correção do mercado, que se ajustará naturalmente. O cliente também começará a ficar mais criterioso e a escolher custo baixo e produto de maior qualidade”, diz o empresário.
Para o próximo ano, o projeto dos empresários é comprar o terceiro truck. Eles também avaliam, no momento, duas novas propostas de negócios, das quais estão estudando o mercado e a viabilidade técnica.
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