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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Empreendedorismo feminino ganha cada vez mais espaço

empreendedorismo feminino cresce a passos largos no Brasil e embora ainda sejam em número menor que os homens, as mulheres mostram que nos negócios não existe sexo frágil.
Após conquistarem independência, avanços no mercado de trabalho e subirem degraus na carreira política, as mulheres chegaram no patamar que num passado muito distante era dos homens – eu me refiro ao empreendedorismo.
Hoje as mulheres são a maioria da população brasileira, de acordo com o último senso feito em 2013, e tratando-se do ato de empreender são elas que mais abrem negócios, como explica uma pesquisa feita pelo Sebrae entre 2002 e 2012.
O número corresponde a 19% no aumento de empreendedoras que surgiram no Brasil nesse período. Entre os homens, o número foi bem menor, apenas 3%. Atualmente as mulheres correspondem a 31% do total de donos de empresas no país.
A força feminina no ato de empreender tem chamado atenção em algumas regiões do país, onde empresas estão sendo abertas e elas é que estão administrando.

Empreendedorismo feminino pelo mundo

Pesquisa feita neste ano pela Global Entrepreneurship and Development Institute, o mesmo responsável pelo Global Entrepreneurship Monitor, o maior estudo sobre empreendedorismo do mundo, avaliou 70 nações ao longo do último ano e revela alguns dados interessantes sobre o empreendedorismo feminino no mundo.
Os Estados Unidos aparecem como primeiro colocado, seguidos de Austrália, Reino Unido e Dinamarca. O Brasil ocupa a 55ª posição no ranking atual. Foram avaliados 33 aspectos econômicos e sociais, como igualdade de gêneros, absorção de tecnologia, liderança feminina e aceitação ao risco. Os países, então, ganham notas de 0 a 100.
Número ainda é pequeno, mas cada dia aumenta mais o empreendedorismo feminino no país, e elas mostram que nos negócios não existe sexo frágil
Empreendedorismo feminino ganha força no mundo inteiroEmpreendedorismo feminino ganha força no mundo inteiro
Durante a votação a nota brasileira foi de 31,1 pontos; Os Estados Unidos, 82,9; e o último colocado, o Paquistão, 15,2.
Se formos analisar a posição que ocupa o Brasil é muito pouco para um país em que as mulheres são maioria. De acordo com os dados do IBGE de 2013, viviam no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população. O que está sendo analisado não é a alta população de mulheres no país, mas sim a influência delas na sociedade.
O resultado da pesquisa é culpa delas? Claro que não! Infelizmente no Brasil algumas políticas precisam mudar e deixar que essas novas empreendedoras possam emancipar-se no mundo dos negócios. Exemplos como a igualização de salários, preconceito, estudo e a evolução dos seus direitos diante de uma sociedade precisam ser revistos.

Desafio move as mulheres empreendedoras

A diretora de operações da agência NAMP!, Ellen Marques, 27, explica como é ser umaempreendedora, como isso agrega responsabilidades e crescimento profissional. “Um empreendedor não tem medo de iniciar projetos. Ele torna-se perseverante, acredita no potencial, além disso, sabe que um fracasso é apenas uma oportunidade de aprender a ser melhor, e não se deixar abalar com isso. Uma pessoa se transforma em empreendedora, pois ela tem ideias inovadoras e desafiadoras, e sabe como implementá-las de forma a realizar um sonho”.
Ela respondeu sobre discriminação no âmbito de sua profissão e como soube contornar esse tipo de situação. “ A primeira situação em que passei por isso foi no período em que comecei a aplicar treinamento na área da construção civil, para os colaboradores, que eram todos do sexo masculino, muitos achavam que eu só sabia falar e não tinha competência para agregar valor ao trabalho exercido por eles, mas com a convivência fui demonstrando que os treinamentos só agregava ao trabalho dentro da empresa”, conta.
http://www.empreendedoresweb.com.br/empreendedorismo-feminino/

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