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terça-feira, 1 de agosto de 2017

ÓTICA INOVA AO OFERECER SERVIÇO MÓVEL ‘PERSONAL GLASSES’ EM MANAUS

Com a entrada de novos competidores no mercado, líderes de pequenas, médias e até grandes empresas enfrentam diversos desafios para sobreviverem e se manterem competitivos diante da concorrência acirrada. Para os especialistas, o segredo para vencer no mundo empresarial é simples, basta ter criatividade e inovação. Além disso, ser inovador, principalmente nos dias atuais, onde o País atravessa fortes turbulências na economia, pode fazer toda a diferença.

O exemplo positivo desse tipo de iniciativa vem de alguns empresários do setor de óticas em Manaus. Além de incrementarem as vendas, eles ainda fidelizam os novos clientes com serviços criativos. É o caso do “personal glasses”, Carlos Cezar. Há quase quatro anos, o proprietário da Ótica Londres inovou ao oferecer atendimento delivery. Deu tão certo que hoje o serviço é considerado um segundo negócio paralelo à loja física, visto que ambos têm praticamente o mesmo faturamento.

Ele explica que o serviço funciona da seguinte forma: o cliente agenda o horário e a ótica vai até ele. “O cliente escolhe qual o melhor dia e horário para ser atendido e não paga nada a mais por isso. Na data agendada, nós vamos até ele com mais de 200 modelos de óculos de diversas marcas. Ainda tem a facilidade na hora da compra, que pode ser feita à vista ou parcelada sem juros nos principais cartões”, detalha.

Outra ótica que também investiu em inovação do atendimento aos clientes foi a Ótica Diniz. O grupo criou em 2013 uma unidade itinerante que leva os serviços ópticos a qualquer lugar onde tem fluxo de consumidores. “O ônibus funciona como uma loja. Tem o padrão da franquia e o conforto no atendimento. Levamos a loja até o paciente sem custo nenhum”, comenta a diretora do Grupo Diniz em Manaus, Ana Flávia Carneiro.

Ela revela que a ideia surgiu após perceberem a demanda e a lacuna existente no mercado em relação às empresas localizadas no Polo Industrial de Manaus (PIM). Segundo ela, como as fábricas têm vários turnos e empregam milhares de trabalhadores, havia uma oportunidade para atrair novos clientes. “Muitos precisam de óculos, mas não têm tempo de ir a uma ótica. Então nós vamos lá e fazemos esse atendimento”, conta.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), o setor óptico no Brasil cresceu 153% entre 2007 e 2013. No ano passado, o segmento faturou R$ 23,1 bilhões e há a projeção de incremento de aproximadamente 10% para 2015. As perspectivas para o futuro também são animadoras. A previsão é que a receita do setor óptico atinja em torno de R$ 43,3 bilhões até 2019, um crescimento de 87,44%.
Setor supera expectativas

Com um faturamento de R$ 23,1 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria Óptica, o setor ótico brasileiro desponta no País, superando as expectativas de um ano em que muitas empresas enfrentam retração da economia e do consumo. No Amazonas não é diferente, as empresas do segmento estão expandindo os negócios.

No Amazonas, o Grupo Diniz inaugurou uma nova unidade na capital e espera aumentar a performance do ano passado em 10% este ano, segundo a diretora da empresa, Ana Flávia Carneiro. Ela destaca que não é um crescimento agressivo, é realista. “As empresas têm que buscar competitividade para poder se diferenciar e não entrar no nível da crise. As nossas ações estão dando super certo e estamos nocauteando essa crise”, ressalta.
O grupo tem 12 unidades na capital amazonense e gera em torno de 180 empregos diretos.

A Ótica Londres também inaugurará uma nova unidade este ano. Com investimento em torno de R$ 50 mil e geração de oito empregos diretos e indiretos, a loja abrirá as portas no próximo mês. “Costumo dizer que toda a crise ou problema é uma nova oportunidade de fazer diferente”, frisa.

Segmentos blindados

A economista Mirlene Rabelo Magalhães explica que, apesar do desaceleramento da atividade econômica em todo o País, alguns setores resistem e se mostram promissores. Isso ocorre principalmente com aqueles que atendem a demanda inelástica, ou seja, de serviços ou produtos de consumo essenciais para o ser humano. E o mercado de óticas se encaixa exatamente nesse nicho.

Ela relata que nesses casos a procura pelo produto ou serviço não está relacionada diretamente com o preço do mesmo, mas à necessidade de tê-lo. Desta forma, são consumidos mesmo se a inflação elevou os custos. “Em período de crise financeira as pessoas cortam os gastos supérfluos. No caso dos serviços ópticos é diferente, pois são indispensáveis. 

A pessoa tem que comprar mesmo ele estando caro”, evidencia.

Para quem deseja ampliar ou abrir um novo negócio, Mirlene, que é membro do Conselho 

Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), aconselha a analisar o mercado e investir em setores, cujas perspectivas para o futuro sejam promissoras. “Os segmentos de lazer e entretenimento, cosmético, pet e veterinário são alguns dos investimentos do futuro”, revela

.http://sbvc.com.br/1970110-tica-inova-ao-oferecer-servico-movel-personal-glasses-em-manaus/

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