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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Mudando a cultura – Em Tempos de crise.



Estamos vivendo em um cenário mundial catastrófico, e o Brasil não é uma exceção, baixa nas vendas, juros altos, aumento do custo de vida, incerteza econômica, dispensa de funcionários, férias coletivas na indústria, perda do poder de compra, tudo isso reflete de forma negativa no comércio na indústria, nas prestações de serviços.

Como inovar, como empreender, motivar, como fazer diferente? Talvez nem todos concordem, mais ainda vemos em nossos empreendedores, principalmente nos grandes, aquela máxima: de que vamos estocar esperando as coisas melhorarem, principalmente no setor agrícola. Torcendo para tudo dar errado para aumentar os preços e se dar bem.

Conforme estudos, muitos empreendimentos fecham suas portas nos primeiros anos de vida, devido a vários fatores internos e externos, todavia em tempos de crise é necessário fazer diferente, fazer realmente a diferença, nem sempre fazer o básico, ou agregar valor é suficiente, engajar a equipe é fundamental, sendo verdadeiro, leal, mostrando a equipe
que somente com uma força conjunta, com esforços de todos podemos vencer esse dragão da crise.

Devemos lutar não como a nações atuais, que apertam um botão e o míssil é disparado em direção ao alvo, mais como um guerreiro medieval, sim aquele que pega sua espada, seu escudo e vai em direção ao seu oponente, focando o alvo, encarando de frente seu maior inimigo ou seja a morte, pois ele sabe que ficando parado a morde é certa, indo ao encontro do inimigo há uma possibilidade de vitória.

Mais como podemos encarar nosso maior inimigo?

Com um esforço conjunto, que começa de dentro para fora, começa em nossa casa, em nosso empreendimento, pois se nossa equipe não acreditar que é possível, nada será feito. Motivando a equipe a fazer melhor, não a fazer mais, com incentivos, iniciativas que possam realmente agregar valor não só para os clientes, mais também para os colaboradores.

Ao contrário do que muitos acreditam não é só valor econômico que pode motivar uma equipe, embora esta estratégia seja muito bem recebida, mais uma conversa franca, mostrando que você como empreendedor não tem a intenção que muitos adotam como primeira estratégia: a situação ficou ruim vamos cortar os custos demitindo. O colaborador em tempo de crise fica sensível, pois ele sabe que a qualquer momento pode ser dispensado, como única solução para cortar os custos, isso gera ansiedade, que gera desconforto, que promove insegurança, tudo isso se torna evidente e é refletivo em seu lar e principalmente no seu ambiente de trabalho, com conversas desfavoráveis e desconfiança, principalmente quando seu gestor não se manifesta, não se posiciona a respeito do que pretende fazer de como pretende atuar.

Chamar a equipe a responsabilidade, mostrando para ela que todos juntos unidos em prol de um só objetivo podem vencer a batalha.

Com iniciativas simples, mostrando que cortando custos desnecessários com desperdício de energia, água, papel, e talvez até com rodízios em horários com os funcionários podemos digo “podemos” pois isto denota esforço de todos nós, conseguirmos melhores resultados em questão de economia.

Satisfação do seu colaborador – é bem verdade que uma motivação econômica gera despesas e não podemos nos valer deste método no momento, mais que tal prorrogar as férias do seu colaborador por uma semana, se ele concordar mesmo sem remuneração? Ou permitir que eles sejam dispensados mais cedo, fazendo um escala em forma de rodízio? mesmo que você “perca” uma parte do seu efetivo durante um período do dia, você ganhará a satisfação do seu colaborador, que vai perceber que mesmo sem um incentivo monetário extra, a equipe esta buscando métodos para driblar a crise sem o subterfúgio da demissão.

Resultado – com a satisfação do seu colaborador, com a certeza de que a demissão está pelo menos temporariamente afastada, fica mais fácil mostrar que com um esforço conjunto, temos que buscar meios de agregar valor ao nosso atendimento, fazendo com dedicação com presteza, e com boa qualidade, e o empreendedor por sua vez deve ministrar ações, para viabilizar o consumo, oferecendo vantagens em pagamentos, brindes, reduzindo a sua margem de lucro “ fato que não é aceito em muitos casos” para alguns é melhor deixar parado ou demitir para conter os gastos do que se quer pensar em lucrar menos,(em alguns setores, digo isso por que vemos constantemente em reportagens, alimentos que são jogados no lixo estragados, mais não são vendidos ou doados a um custo menor) formar parceria com outros do setor, talvez com a implementação de um feirão pode gerar bons resultados.
  

jlcconsultoria07@gmail.com

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