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terça-feira, 26 de abril de 2016

Pequenas empresas também precisam de planejamento estratégico

O primeiro passo para os pequenos empresários que estão vingando no mercado a duras penas, como o caso do marido de Elisângela, é a adaptação a um modelo eficaz de gestão. A partir do momento em que se percebe a real importância de se planejar, torna-se mais possível o sucesso dessas mudanças. É preciso acreditar que uma coisa pode dar certo para que essa coisa seja levada a sério. Os dirigentes da maioria dessas pequenas empresas desconhecem o cenário no qual estão inseridos. Eles não têm ideia do poder que seus concorrentes têm, da necessidade de seus clientes e quando implantam alguma melhoria na empresa, nem sequer fazem algum estudo para verificar a necessidade desse progresso.
O que isso quer dizer? Significa que os micro e pequenos empresários precisam urgentemente se especializar em gestão de empresas ou contratar alguém qualificado para isso. E, principalmente, levar a empresa a sério, encarando-a como gente grande.  Sendo assim, é preciso identificar os pontos fortes e fracos da empresa, verificar o que precisa ser feito para ajustar os problemas, criar regras organizacionais que devem ser seguidas à risca e montar um planejamento financeiro e estratégico de curto e médio prazo.
Sua empresa pode não ter o porte de uma multinacional, mas ela precisa pensar como uma. É fundamental entender que para uma empresa ser bem-sucedida, ela precisa de hierarquia bem definida, política de cargos e salários, princípios organizacionais, valores bem-estruturados e valorização de sua mão de obra.
Aliás, muito bom tocar nesse assunto. Um dos grandes problemas dos pequenos empresários, é tratar aos seus funcionários como membros de sua família, como a própria Elisângela citou na carta. Tratar seus funcionários com educação, consideração e entender as peculiaridades de cada um é dever de qualquer gestor. Mas, quando o assunto é lei, eles devem ser tratados como funcionários. É preciso entender que numa organização, o que prevalece é o interesse da empresa e não dos funcionários. É aí que entra aquela história que já citei inúmeras vezes na minha coluna, de fazer os funcionários vestirem a camisa da empresa e trabalhar pensando nos resultados que eles precisam gerar para a organização.
Que os empresários brasileiros possuem milhões de impostos para pagar, não nego. Mas é importante ficar claro que o planejamento é capaz de prever esses custos e impedir que isso seja um impedimento para a realização de melhorias consideráveis dentro da sua empresa. Sem contar que todas as empresas um dia foram pequenas (com exceção de fusões que geram empresas novas, porém gigantes). Lembre-se: especializar-se ou contratar alguém especializado em gestão é um dos melhores investimentos que um empresário pode fazer. Não espere consequências mais drásticas o impedirem disso. Haja enquanto é tempo. Quanto mais profissional é uma empresa, mais lucrativa ela é e, consequentemente, mais profissional ela fica. É um círculo virtuoso e o contrário disso também é verdadeiro.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/colunistas/talento-em-pauta/pequenas-empresas-tambem-precisam-de-planejamento-estrategico-

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