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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Empreendedor - Fotógrafo: devemos agregar valor

A primeira vista deixa a impressão de que só não faz quem não que. Não vi até hoje algo tão fácil de decidir fazer e tão difícil de conseguir que realmente de certo, como agregar valor.
  Essa distância entre a facilidade de fazer e a dificuldade de dar certo nos mostra que agregar valor é algo muito mais complexo. É muito fácil ter algo com valor agregado basta modificar a construção de algum produto ou serviço e aumentar o preço. Ponto, esse produto tem valor agregado. No entanto é fato que um produto fraco assim seja oferecido aos cientes, mas não seja comprado e consequentemente não de certo. Para que funcione, ou seja, tenha sucesso de venda é necessário que o consumidor perceba um beneficio naquilo que foi modificado no produto. Valor agregado é uma precipitação que acontece no consumidor e não  uma intenção nossa, se o consumidor não percebe um beneficio não terá valor. A longa disputa para conseguir resultados está em entender os desejos do consumidor para oferecer exatamente aquilo que ele valoriza.
Emoção e papel – muito antes da fotografia digital o valor fotográfico acreditava que devia vender emoção e não copias em papel. Fotografia é emoção e vale mais do que copas que são pedaços de papel. Os preços foram caindo e ninguém conseguia vender emoção. A revelação afundou numa crise antes do surgimento da fotografia digital. O valor segregado da emoção não era recebido pelos cientes havia uma decepção de valor devido ao surgimento dos minilabs pela redução na espera para ver as fotos que passou de dias para apenas uma hora. Houve um aumento do interesse pela fotografia e do faturamento com revelação. A medida que os minilabs se multiplicaram valor foi deformado na guerra de preços e a única emoção que restou foi a gritaria dos lojistas.
Com muitas exceções nunca fomos capazes de vencer emoção na revelação fotográfica apenas tínhamos essa intenção, era um valor que queríamos agradar, mas conseguimos. Agora com a revelação digital, os cientes nem querem  revelar suas fotos, pois  não veem valor nisso. O varejo fotográfico decidiu vender emoção na revelação e já se tornou difícil vender papel com foto. Isso mostra não delicada é essa questão de agradar valor.
Já na fotografia social aconteceu algo muito interessante antes da fotografia digital a luta dos fotógrafos era para vencer o serviço e não numero de fotos no entanto a grande maioria dos fotógrafos que vendiam um casamento pelo numero de fotos do álbum conseguia valorizar sua arte o trabalho  durante todos casamentos, etc. mas era assim que os consumidores valorizavam o trabalho de um fotografo. Com o advento da fotografia digital esse cenário transformou-se totalmente. Talvez tirar fotos perdeu o valor, pois ainda pode fotografar a vontade, o consumidor passou então a dar valor no trabalho do fotografo, na diagramação e no design do álbum. A prospecção  está omitindo valor a esses serviços de modo surpreendente até mesmo para fotógrafos. Finalmente alguém comentou a vencer emoções e não apenas copias.
Sempre  quisemos vencer a emoção da fotografia e não pedaços de papel, mas o consumidor comemorava o pedaço de papel, agora que ele precisa do papel para ver suas fotos não vê valor nem no papel. Mas não  está disposto a pagar pela emoção como está acontecendo com os fotógrafos. O varejo fotográfico teve a sorte dos fotógrafos e tem a tarefa mais difícil de desdobrar o que canta o cliente com suas fotos para criar produtos naquilo. Os foto produtos têm sido feitos com essa intenção e descarto o antigo álbum feito com fotos, o fotolivro, como um produto no qual  consumidores estão percebendo valor e comprando num ritmo muito maior do que os demais foto produtos.
https://focusfoto.com.br/devemos-agregar-valor/

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