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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Trabalhar duro não é o mesmo que trabalhar de forma inteligente

O trabalho do século 21 é medido pelos costumes culturais do século 20

Normas No século 20, nós medíamos o trabalho por meio do número de horas registradas por cada empregado. Em uma linha de montagem, cada trabalhador estava fazendo a mesma coisa; logo, a produtividade simplesmente fez com as horas trabalhadas fossem iguais. Os operários provavam que estavam no trabalho ao bater cartão como forma de medir a sua presença. (Mesmo atualmente, o governo dos Estados Unidos ainda mede a maioria dos profissionais da indústria criativa com um sistema de gerenciamento de tempo que o divide em espaços de 15 minutos com pausas frequentes).
Mesmo com o aumento do número de pessoas trabalhando em escritório (não remunerados por hora), os homens (e a maioria da gestão de mão-de-obra é masculina) equipararam quantidade de horas com número de produção. 

 Isso foi perpetuado por gerentes e CEOs que não tinham outras normas e nunca consideraram que essa forma de administrar era, na verdade, menos produtiva que outras alternativas.
Eu falei para o Rahul que o que ele tinha acabado de ver era que a sua empresa inteira tinha aceitado a “cultura de trabalhar até mais tarde” – mas não porque eles precisavam de fato, ou isso estava fazendo com que a empresa ficasse mais competitiva ou gerasse mais receita, mas porque o CEO mandou fazer. Toda noite, os VPs esperavam o CEO ir embora, e assim que os VPs saíssem, os demais também poderiam ir para casa. Uma longa jornada de trabalho não necessariamente significa sucesso. Tem momentos que é necessário varar a noite (os primeiros dias de uma startup, um deadline de um projeto), mas boa gestão é saber quando isso é preciso e quando isso é apenas um teatro.
A resposta do Rahul era o que eu esperava: “isso é o que nós fazíamos no banco de investimento, meu primeiro trabalho aos 20 e poucos anos. E meu chefe me recompensou pelo meu “trabalho duro”. Dormir na minha mesa era algo para se orgulhar”. E eu entendi completamente; meu chefe me ensinou a mesma coisa.

O resto do jantar girou em torno de: em caso de horas não trabalhadas, o que medir; quando é apropriado pedir para as pessoas trabalharem até mais tarde; esgotamento e cansaço da equipe, além da verdadeira medida de produtividade.

Lições aprendida

Defina o resultado que você deseja para cada departamento
  1. Defina a missão e objetivo de cada departamento;
  2. Crie a métrica apropriada para que cada colaborador contribua com a missão da empresa;
  3. Meça e documente os resultados em intervalos adequados a cada departamento (diariamente, semanalmente, mensalmente, etc.);
  4. Divulgue e comunique amplamente essas informações;
  5. Forneça feedback imediato para uma correção de percurso.
Certifique-se que o fluxo de processos criado não gera consequências fora do esperado.
Endeavor Brasil 

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