Nicho. Há muito se fala essa palavra e seu poder no comércio eletrônico. De acordo com a Wikipedia, nicho é descrito como “segmentos ou públicos cujas necessidades particulares são pouco exploradas ou inexistentes. A estratégia de aproveitamento de nichos está justamente na identificação das bases de segmentação que, quando explorados, representam o diferencial ou vantagem competitiva à empresa (ou pessoa)”. Diz tudo.
Enquanto grandes grupos pressionam as margens dos fornecedores para reduzir preços, numa luta ferrenha – e perigosa – para conquistar compradores de produtos best sellers, de outro lado, micro e pequenos empreendedores conseguem tirar seu sustento explorando nichos.
Não basta ser uma loja virtual de nicho, é preciso que os produtos tenham algumas características que tragam mais vantagens em vende-los à distância, veja abaixo algumas delas:
Baixo volume cúbico: quanto menor for o produto, menos espaço de armazenagem será necessário. Isso já é uma vantagem, pois os preços de aluguel e manutenção diminuem significativamente. Atenção. Ao contrário do que pode parecer, produtos com pouca cubagem chamam mais atenção de ladrões, pois podem ser facilmente escondidos em bolsos, sacolas, etc, Por isso tem maiores índices de perda por furto. Procure utilizar embalagens de postagem de tamanhos que ao mesmo tempo dificultem o furto e não encareçam a logística. Produtos pequenos também facilitam o manuseio.
Baixo peso: quanto mais leve for o produto, menor será o custo com frete. Considere que os custos médios com frete numa loja virtual de micro a pequeno porte, varia entre 3 e 7%. Mais do que isso. Produtos leves também facilitam o manuseio.
Alto valor agregado: quanto mais valor agregado tiver o produto, maior será o tíquete médio da loja virtual e, consequentemente, as margens serão menos corroídas pelos custos operacionais do e-commerce.
Competividade: produtos chamados de “commodities” tem maior concorrência, pois podem ser encontrados em diferentes lojas e com preços variados – um prato cheio para os comparadores de preços. Quanto mais “exclusivo” for o produto, menores as chances de seu produto cair em um comparador de preços e um cliente deixar de compra-lo em sua loja por que viu um com o preço mais barato em uma loja concorrente.
Concorrência: ainda que o produto não seja commodity, devemos observar o número de lojas virtuais que oferecem produtos similares. Uma busca no Google e nos comparadores de preços, ajudará a responder essa pergunta.
Frequência de compra: produtos que as pessoas compram com frequência, são ótimos para o e-commerce. Principalmente se você conseguir identificar os padrões de compra e as frequências, de forma que possa antecipar a demanda, negociar melhor com fornecedores e aumentar receitas recorrentes.
http://ecommercenews.com.br/artigos/cases/sete-produtos-otimos-de-se-vender-no-ecommerce
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