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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Liderança pela humanização é proposta de grandes líderes

Neste mês de maio que finda, a pesquisadora Alice Schuch segue sugerindo que o momento de reflexão ao empreendedorismo siga o olhar de dois líderes do mundo do business que fizeram a diferença: Jorge Paulo Lemann e o senhor Matsushita.
Alice Schuch é doutora em gêneros, e entre os seus estudos está o papel da liderança como desenvolvimento humano. Ela lembra que o empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann diz que o seu core business é formar gente, atrair pessoas boas, fazer equipes e deixa-las trabalhar. Esse homem, o mais rico do Brasil, também é um dos 20 maiores gestores do mundo segundo a classificação da Revista Forbes, e um dos líderes mais admirados e influentes de acordo com diferentes rankings. Ele se considera um educador.
Lemann visitou o senhor Matsushita, grande empresário japonês do pós-guerra. Impressionado ao ouvir seus planos para os próximos 300 anos, o brasileiro questionou sobre quais seriam as suas recomendações para um homem de negócios que deseja ser bem sucedido.
 “Eu recomendo que você seja mais amado”, respondeu. “Mais amado?”, indagou Lemann ao Matsushita. “O senhor pode elucidar um pouco mais?”.
O senhor Matsushita, em sua resposta, ressaltou valores humanistas ao responder: “é muito fácil o senhor ser bem sucedido. Basta ser amado pelas pessoas que trabalham com você e pelas pessoas que vão consumir seus produtos. Essa é a fórmula, isso é simples, mas é a realidade total”.
De acordo com Alice Schuch, o Brasil é gigante pela própria natureza e cabe aos brasileiros desejarem amar e ser amados. “Não poderemos permanecer deitados em berço esplêndido. Precisamos cultivar nossas sementes e com essas formar milhares de jovens na gestão de produtos que gozam de prestígio no mundo globalizado de hoje. É crescendo que a árvore toca o céu”, completa.


 

Aline Wolff da Fontoura

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