O universo corporativo a cada dia agrega mais mulheres, o Brasil já reúne cerca de 7,9 milhões de empreendedoras. E o crescimento não para! Segundo dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), das 955 mil novas empresas registradas no ano passado, 51,5% foram abertas por mulheres.
Se colocarmos em pauta o mercado informal que cresce – motivado exponencialmente à medida que o desemprego bate às portas das famílias - o número amplifica consideravelmente. Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), quatro em cada dez lares brasileiros são chefiados por mulheres. Destas, 40% são donas de negócios próprios e um terço trabalha em casa. Muitas começaram a empreender por acaso e acabaram adotando uma segunda profissão.
Franquias
O franchising também tem sido uma porta de entrada para o empreendedorismo, e o segmento de microfranquias tem disparado como o modelo preferido delas. Com investimento inicial de até R$ 90 mil, essas empresas oferecem a possibilidade da mulher trabalhar em casa e sem funcionários, com dedicação total ou apenas como uma renda extra.
A Acqio, rede de franquias com foco em pagamentos eletrônicos, por exemplo, neste ano está buscando mulheres para compor a rede que atualmente conta com mais de 750 fraqueados. Desse total, apenas 25% corresponde ao sexo feminino. Entre as estratégias de busca, durante a ABF Franchising Expo, que ocorre entre os dias 27 e 30 de junho, as ações da marca estão focadas para atingir esse público-alvo.
E os motivos da rede pela preferência se justificam pela forma como elas se dedicam ao trabalho. De acordo com Carlos Rollo, diretor de marketing da Acqio, o comprometimento que a mulher destina ao negócio é reconhecido de forma muito positiva pela empresa que busca nessa força a oportunidade de prospecção no mercado.
“O comprometimento com a marca, garra e a vontade de fazer acontecer são as principais características que elas possuem. Alinhando isso ao alto nível de treinamento e suporte que oferecemos, o resultado é satisfatório tanto para nós que queremos crescer, quanto para a franqueada que busca uma renda satisfatória ao fim do mês. É com certeza uma via de mão dupla, no qual todos saem ganhando”, relata o diretor.
A Acqio oferece um negócio home office, no qual exige o investimento de R$7.490 - que pode ser dividido em até 12x - e que propõe ao investidor realizar a venda das maquininhas de cartão de crédito e débito ao mercado PME (Pequenas e Médias Empresas). Desse modo, a franqueada concilia sua agenda entre as vendas e o suporte que oferece aos clientes, e os trabalhos administrativos da operação que são conduzidos em casa.
Mulheres buscam por negócio próprio
A rede acredita que o modelo de negócio que oferece é uma circunstancia conveniente para elas que querem ser donas do negócio próprio. E pesquisas de mercado potencializam o argumento. “As mulheres empreendem por necessidade enquanto os homens por oportunidade. Num cenário de maior desemprego e num país onde 40% dos lares são chefiados por mulheres e 55% das empreendedoras brasileiras tem filhos, 2/3 decidiram investir em um novo negócio depois da maternidade com esperança de uma melhor qualidade de vida e de poder equilibrar seus diferentes papéis. Analisando esse cenário, acreditamos que a Acqio trata-se de uma ótima oportunidade para empreender devido a flexibilidade de horário, o baixo investimento e o faturamento lucrativo”, conta Rollo.
Confiante na qualidade do negócio e no cenário que está favorável ao interesse da marca, Rollo conta que na feira da ABF espera conquistar pelo menos cinco novas franqueadas. Até o fim do ano, a expectativa é de 200.
“Nunca tivemos preferência por um gênero, mas os resultados de várias das nossas franqueadas chamou nossa atenção ao potencial que existe nelas. O plano de foco no corporativismo feminino a priori é esse ano, mas com possibilidade de estendermos para mais um período”, finaliza Rollo.
Fatos&Ideias Comunicação.
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