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sexta-feira, 31 de março de 2017

O varejo está preparado para o mercado de idosos?

Na semana passada, fui entrevistado sobre a relação entre o varejo e os idosos. Muitas das perguntas me fizeram pensar sobre diversas questões que envolvem o atendimento deste tipo de cliente.

É nítido que existe ainda muito preconceito, ou melhor, pré-conceitos sobre esse tipo de cliente. Muitos vendedores e até mesmo gerentes sabem pouco sobre as necessidades e interesses deste cliente, e por conseqüência, pouco sabem sobre como atendê-los de maneira adequada.

Em primeiro lugar, muitos reclamam do excesso de perguntas e dúvidas desses consumidores. Esquecem de que muitos ainda não se encontram totalmente familiarizados com conceitos tecnológicos como Bluetooth, Touchscreen, LED, entre outros. Comprar algo que não se compreende é sempre uma tarefa difícil. A diferença está, sobretudo, em saber explicar corretamente, e principalmente utilizando os termos adequados. 

Como a grande maioria das redes de lojas e magazines contrata equipes jovens e com pouca experiência como atendentes, por vezes a explicação de um termo técnico pode vir carregada de outros termos técnicos que ao invés de facilitar, dificultam ainda mais a vida deste tipo de shopper, quando não carregada de gírias, ainda mais incompreensíveis.

Além da questão do atendimento, existem outras questões, de impacto principalmente visual, que acabam afastando e inibindo a compra, como por exemplo, as etiquetas. Focando principalmente na questão custo, muitos pontos-de-venda, exibem precificadores e etiquetas com informações pequenas demais, quando não expostas em vitrinas de maneira distante aos olhos do consumidor, dificultando seu entendimento. Para muitos, ainda fica a sensação de quanto menor a letra utilizada, com certeza, maior o preço.

Temos também a questão das indústrias, que carregam em suas embalagens informações importantes, porém extremamente pequenas devido à sua pouca relevância comercial.

Pisos antiderrapantes, iluminação melhor adequada (ambientes melhores iluminados), corredores mais largos, utilização de cores mais amenas, locais de descanso em grandes ambientes de venda são boas alternativas para quem deseja criar um ponto-de-venda acolhedor e interessante à este tipo de público.

Com o perdão do trocadilho, esse novo mercado deve ser cada vez mais levado à sério, assim como suas demandas.

http://www.varejista.com.br/artigos/atendimento-ao-cliente/1666/o-varejo-esta-preparado-para-o-mercado-de-idosos

O Vendedor de Sonhos

O vendedor é peça-chave na engrenagem de qualquer empreendimento. Ele passa longe de um mero tirador de pedidos. Por estar na linha de frente, participa de forma direta do relacionamento da empresa com seu público. A atuação desse profissional é determinante para trazer dinheiro para o caixa, satisfazer e fidelizar o cliente e contribuir para a imagem favorável do negócio. Ter uma equipe qualificada nessa área é vital, ainda mais nos dias de hoje, de retração econômica e consumidor menos propenso a gastar.
 
O bom vendedor reúne características que fundem os lados pessoal e profissional. Ele é agradável e educado, prima pela boa aparência, sempre adequada ao ambiente e ao público atendido. Ele sabe quando falar e ouvir e mantém uma postura positiva. Em seu perfil estão a persistência e a ambição - ele tem metas a cumprir e objetivos particulares a serem alcançados que necessitam de empenho. E importantíssimo para o negócio: o bom vendedor veste a camisa da empresa.
 
Esse profissional deve conhecer bem a mercadoria ou não conseguirá passar segurança para o consumidor que, na dúvida, tende a desistir de levar o produto ou reduzir o volume adquirido e o respectivo desembolso.
 
É sabido que ao comprar, o sujeito deseja realizar um sonho e o produto ou serviço é um instrumento para isso. Ele não leva um sofá para casa pela peça em si; ele quer o conforto e a beleza que o móvel pode dar. Ele não compra um carro pensando apenas no meio de transporte, mas anseia status, poder e a sensação de independência que o veículo vai lhe proporcionar. O vendedor tem de ter a sensibilidade para captar o componente psicológico que move o cliente e ajudá-lo a concretizar a ideia que tem em mente.
 
O bom vendedor é, acima de tudo, um consultor capaz de entender o que o cliente procura (e até ter a perspicácia de descobrir o que o ele ainda nem sabe que quer) e oferecer orientações e soluções. Quando ele é visto como esse aliado, cria-se uma identificação e a probabilidade de concretizar vendas cresce sensivelmente.
 
Portanto, procure pessoas comprometidas e qualificadas para sua empresa. Treine-as periodicamente e implemente ações que motivem o grupo. Bons produtos e atendimento de qualidade só farão bem ao empreendimento.


http://www.varejista.com.br/artigos/vendas/1692/o-vendedor-de-sonhos

Varejo: 11 tendências para vender mais em 2017

Varejo híbrido

Segundo Zilli, é um desafio cada vez maior reter os consumidores nos pontos de venda. Por isso, as lojas estão criando ambientes onde é possível encontrar produtos de segmentos diferentes. No mesmo local onde se vendem objetos há também roupas e serviços, por exemplo –todos atendendo o mesmo perfil de consumidor. Fazer essa mistura é um desafio, mas é uma tendência já é observada em lugares como Berlim, onde um café pode ser também loja de roupa e de discos para um público específico, que aprecia determinado estilo de visual, música e alimentação. Outro bom exemplo é a norte-americana Urban Outfitters, que vende roupas, sapatos, acessórios, itens de decoração e produtos de beleza, focada em um público jovem.

Canais alinhados

De acordo com Lucena, o que existe hoje é um omniconsumidor, um consumidor altamente seletivo, que usa bem a tecnologia para tomar a decisão de compra, que pode ser realizada por inúmeros canais. Já não é mais possível separar o mundo físico do digital — as pessoas transitam entre eles com naturalidade –, e os canais não podem ser vistos como concorrentes. Pode ser que a pessoa esteja dentro da sua loja física pesquisando o seu site para comparar preços e ver mais opções de um mesmo produto – como cores e tamanhos, no caso de vestuário. Isso acontece porque as lojas têm limitações de espaço. Já a internet é uma prateleira sem fim.

Também pode ser que o cliente esteja na sua loja por querer testar o produto ao vivo, mesmo que depois ele feche a compra pelo site. Quem não percebeu isso está ficando para trás. A Nike, por exemplo, leva para a loja o seu canal digital e, caso o tênis desejado não esteja em estoque, a compra pode ser feita mesmo assim. “A pessoa compra com a marca. Precisa haver uma consistência nos canais e a boa experiência precisa ser replicada em todos. Tem que ser gostoso comprar na loja e comprar no site”, afirma Lucena. “Para ter um site mal feito, melhor não ter, para não prejudicar a imagem da marca.”

Mudanças no ponto de venda

O ponto de venda está mudando de função para ser um ponto de relacionamento. A compra pode ser feita ali mesmo, pela internet ou por um revendedor — ela é só uma consequência de todo um processo de relacionamento bem conduzido. Isso não significa que a loja física seja apenas um showroom. Nas lojas da Apple, por exemplo, os vendedores não são treinados para vender, mas sim para atender, explicar e tirar dúvidas. Eles atuam como facilitadores. Claro que essa mudança no perfil também precisa vir com uma redefinição de função e do sistema de remuneração.

Em vez de pagar mais a quem vende mais, é possível remunerar quem traz novos clientes para a loja, quem vende mais para um mesmo cliente e quem recebe mais elogios, por exemplo. Esse tipo de vendedor precisa gostar de gente e gostar de se relacionar – as técnicas de venda são ensinadas. Um outro exemplo interessante de relacionamento em pontos de venda é do grupo de cosméticos Ikesaki, que promove cursos com seus produtos para clientes dentro das lojas.

No friction

O no friction se caracteriza pelo fim dos intermediários. Os representantes de vendas, por exemplo, estão sendo substituídos pelo acesso direto do cliente no canal digital ou no contato pelas redes sociais. Nos aeroportos, o uso de totens para check-in dispensa os atendentes. O Uber também é um serviço que elimina o intermediário e conecta diretamente clientes e prestadores de serviço, assim como o aplicativo de delivery iFood ou a plataforma de aluguel de casas Airbnb.

Vídeo

Todos nós estamos nos tornando produtores de conteúdo em vídeo. Seja pelo YouTube, Facebook, Snapchat ou Instagram, criamos e compartilhamos pequenos filmes. Todo mundo é ator, todo mundo é roteirista. É preciso ficar atento a essa nova maneira de se comunicar. Você precisará abrir esse canal com os clientes, e os clientes vão falar da sua marca por meio dessas plataformas. Assim como o fast fashion, os vídeos têm um ciclo de vida cada vez mais curto, o que requer cada vez menos uma grande produção e uma maquiagem perfeita.

Cliente é rei

Estender o tapete vermelho para os clientes deixou de ser iniciativa só do mercado de luxo. Hoje, toda marca precisa oferecer tratamento diferenciado para criar embaixadores. Uma boa relação com os clientes se refletirá na vida real e nas redes sociais, aumentando a interação com a marca e os comentários positivos.
Empresa é uma só para quem trabalha e para quem consome

Não existe mais separação entre a empresa para o cliente e a empresa para o funcionário. Em muitas situações, a mesma pessoa que compra seu produto também participa dos processos de recrutamento e seleção para trabalhar na sua empresa. Portanto, o cuidado com as relações humanas precisa existir em relação aos clientes e aos colaboradores, pois as contradições ficam cada vez mais expostas e transparentes.

Não significa que todas as empresas precisam fazer como o Google, colocando rede e sala de jogos no escritório – mesmo assim, é bom lembrar que além de ambientes bonitos o Google também tem processos, meritocracia e foco em resultados. O importante é revisitar processos internos e verificar se a companhia se comporta da porta para dentro da mesma forma que se comporta da porta para fora, porque a empresa é uma só para quem trabalha e para quem consome.

Sustentabilidade

Produtos sustentáveis e empresas que estejam genuinamente preocupadas com o meio ambiente continuam conquistando a preferência dos clientes. Pesquisas recentes mostram que quem compra prefere opções ecológica e socialmente sustentáveis.

Uma das tendências para 2017 identificadas pela consultoria TrendWatch é a chamada “captura de capacidade”, que significa encontrar novas fontes de valor ou eliminar qualquer desperdício de recursos. O Reverse Delivery, uma iniciativa brasileira, apareceu entre os exemplos. O projeto, lançado em 2016, aproveita os baús vazios dos motoboys que entregam refeições para coletar doações de comida. Os restaurantes parceiros avisam os clientes do projeto assim que fazem o pedido e quem tem alimentos pode contribuir.

Mas segundo Lucena, a sustentabilidade é cada vez mais um conceito que não tem a ver apenas com a natureza e com a sociedade. É preciso buscar sustentabilidade nas relações com clientes e com fornecedores. Pensar no amanhã do planeta e dos relacionamentos. Sua empresa quer fazer apenas transações de produtos ou quer criar uma conexão perene com o cliente? Quer espremer o fornecedor o quanto possível por desconto ou quer estabelecer uma relação ganha-ganha de longo prazo?

Consultoria

Os consumidores hoje buscam mais soluções do que produtos. “Se você atua na área de moda, por exemplo, pode oferecer uma consultoria de como suas clientes podem se apresentar melhor, o que é diferente de apenas vender uma peça de roupa”, explica Lucena. Para oferecer um bom serviço, é fundamental ter vendedores que não estão apenas interessados em fazer uma transação de compra e venda. Para vender serviços, o elemento humano existe para o relacionamento, educando e orientando o cliente para um melhor uso do produto. “Os clientes querem sempre um pouco mais do seu produto, esgotar as possibilidades que ele oferece. Então, preciso de alguém que me oriente para usufruir.”

Exigir exclusividade do cliente é cada vez mais difícil

Quando falamos em fidelidade e programas de relacionamento, o que tentamos exigir dos consumidores é uma relação de exclusividade na hora da compra – faça negócio comigo e com mais ninguém. O problema é que o número de opções, de marcas ou de produtos, aumentou muito, então está cada vez mais difícil exigir essa fidelidade. O relacionamento não precisa deixar de ser cultivado, mas deve ter um sentido de “compre de outro, só não se esqueça de mim”, garantido que em momentos mais convenientes o cliente estará disposto a voltar para sua empresa.

Por exemplo, quando escolhemos qual pizza comer. Para alguém que mora em São Paulo, há dezenas de opções no mesmo bairro. Se a ideia é apenas comer muito, a escolha pode ser por um rodízio. Mas se a opção for algo de mais qualidade, a escolha pode ser sempre por um restaurante especial, que se diferencie dos demais.

Experiência virtual

Segundo a TrendWatching, a economia da experiência vai se fortalecer ainda mais com as experiências de realidade virtual e realidade aumentada. O mundo virtual vai eliminar as barreiras de custo e acessibilidade associadas a muitas experiências no mundo real, tornando o tempo o único fator escasso. Um dos exemplos dessa nova realidade foi o lançamento do Buy+ pelo Alibaba, uma experiência de compra com realidade virtual. Usando um smartphone, os consumidores eram transportados para uma loja da Macy’s em Nova York, onde podiam passear e escolher os produtos nas prateleiras

.http://www.varejista.com.br/artigos/vendas/varejo-11-tendencias-para-vender-mais-em-2017

Como aumentar as vendas durante a crise

1. Mostre valor

Se sua empresa vende algo que não é essencial ao consumidor, é preciso mostrar valor. "Convença o cliente sobre o retorno do investimento. O vendedor precisa fazer enxergar o problema e ativar a necessidade. Isso demanda mais habilidade, como ter capacidade investigativa e criar confiança", diz Cruz.

Para facilitar este processo, é o momento de estreitar ainda mais o relacionamento, para o cliente não esquecer sua marca. Manter contato com ele o tempo todo, com informações sobre produtos e serviços. Cada atendimento tem que ser grande experiência. Hoje, as redes sociais são instrumento poderoso de marketing, fidelização e ampliação dos clientes", afirma Noronha.

2. Tenha um atendimento diferenciado

Cliente indeciso precisa de atenção e paciência. "O vendedor precisa ser acolhedor, se conectar, fazer boas perguntas, agradecer o cliente por estar na loja e colocar-se à disposição o tempo todo, mesmo no final da venda", diz Noronha. Geralmente, segundo o especialista, as melhores experiências são nas pequenas empresas, que conseguem tratar o cliente pelo nome e conhecem demandas e preferências. "Em pequenos comércios toda interação é oportunidade de aprender com o consumidor, vendo preferências, desejos e coisas que ele valoriza."

3. Venda mais para o mesmo

Uma das melhores estratégias para aumentar o faturamento é vender mais para o mesmo cliente. "Uma das coisas é agregar mais produtos e serviços. É um desafio aumentar o ticket médio, mas é preciso aproveitar os clientes que já tem", diz Cruz. Faça uma boa gestão do estoque para entender quais produtos podem ser complementares e vendidos juntos.

4. Treine a equipe

Uma equipe bem preparada pode fazer a diferença em momentos de crise. "Os vendedores têm que ser mais proativos e os gestores devem fazer reuniões com mais frequência, acompanhando números e tendo plano de ação", diz Cruz.

Para Noronha, a dica é incentivar a equipe a ter um atendimento personalizado. "Ofereça ao cliente um atendimento personalizado e customizado, ouvindo e entendendo suas demandas, e tentando fazer uma boa conexão entre seus produtos e as necessidades do cliente", diz Noronha.
Fonte: Revista PEGN

http://www.varejista.com.br/dicas/vendas/como-aumentar-as-vendas-durante-a-crise

quarta-feira, 29 de março de 2017

Cooperativa de consultoria ON LINE - trocando informações para vencermos a crise.

Bom Dia!


Vivemos em tempos de crise, hoje mais do que nunca precisamos de união para vencermos o maremoto em que estamos mergulhados.

Todavia é necessário que cada um contribua para o bem estar coletivo, pois só assim todos vão ganhar. Com isso em mente pensei...

Estou disposto a dar a minha parcela de contribuição aos pequenos empreendedores, e convoco a todos micros e pequenos empreendedores e aqueles que pretendem empreender a nos juntarmos e formarmos um grupo para estudos dos principais problemas enfrentados na captação de novos clientes, na manutenção dos já existentes, e como podemos fidelizar clientes, etc..

De que forma isso aconteceria? pensei em formamos um grupo no WhatsApp com o objetivo de tirarmos dúvidas, contarmos casos de sucessos e darmos sugestões de como melhorar a lucratividade, o atendimento, e buscarmos soluções  para cada caso. (estando o grupo formado marcaríamos um dia e horário melhor para todos para abrirmos os estudos)

Cada participante do grupo contaria a sua história, suas dúvidas e quem já tivesse vivenciado uma situação semelhante contaria a solução apresentada, assim juntos buscaríamos soluções.

Além das informações coletadas na prática por cada empreendedor eu também contribuiria com a minha ajuda com a consultoria.

Esta pode não ser a melhor proposta a melhor sugestão, todavia acredito que estaremos contribuindo, fazendo a nossa parte para um bem coletivo onde todos podem lucrar.

Quem estiver disposto a engajar neste empreendimento favor me contatar por e-mail para que possamos traçar as etapas do projeto.

jlcconsultoria07@gmail.com

terça-feira, 28 de março de 2017

Como ser líder em tempos de crise


Para Tarsia Gonzalez, é no momento mais complicado do mercado que as características legítimas de um gestor são mais necessárias. É preciso reunir foco, empatia, conhecimento e um olhar visionário para enxergar a luz no fim do túnel. 


“O Brasil mudou muitos nos últimos anos e só quem tiver consciência de que estamos em um momento de transformação poderá criar perspectivas melhores para o futuro”. A frase é de Tarsia Gonzalez, palestrante e consultora na área de gestão de carreiras e de pessoas e uma das únicas mulheres do Brasil a presidir um Conselho Administrativo de uma grande companhia. “Uma das grandes características de um gestor é a resiliência”, reflete ela, “passar pela mudança sem deixar de lado seus objetivos e seus valores e se empenhar para que o time todo esteja comprometido, para chegar até o final”.
Para Tarsia, os gestores têm dois vilões que atrapalham muito o trabalho: “um deles é querer que a empresa caminhe com o seu foco pessoal, e não como um organismo composto por várias personalidades que, complementares, seguem uma diretriz que as orienta”. Ou seja, o gestor precisa olhar para as pessoas, olhar para seus times e entender suas capacidades: “muitos talentos são perdidos porque as pessoas param de acreditar na empresa, porque não se enxergam naquela mesma perspectiva, é como se o olhar do gestor fosse maior do que a própria companhia e seus valores”, lembra a consultora.
Outro grande vilão é a incapacidade de mudar, de ser maleável, de entender quais as transformações das quais não se pode fugir: “cada gestor precisa escolher suas batalhas, claro. Há momentos em que não se pode ceder, para não perder a identidade da companhia. Entretanto, existem mudanças que tomam o mercado como um todo e, ou a companhia se adapta, ou acaba retrocedendo”. Em suas palestras e workshops, Tarsia dá como exemplo o caminho que ela mesmo trilhou na Transpes, uma das maiores empresas de logística do Brasil, fundada por seu pai e onde atuou como gestora antes de sair para tornar-se presidente do Conselho: “muitas vezes, os processos estavam prontos e colocados em prática, mas ao observar o mercado, entendíamos que era preciso mudar para não estacionar. E assim fazíamos. A Transpes tem uma característica de agilidade, zero medo de testar, tentar de novo, até aperfeiçoar o processo”, explica ela.
Mas como não ceder à crise? Tarsia explica: “crises nada mais são do que momentos de testar nossa capacidade de respirar, olhar lá na frente e acreditar no que estamos fazendo. Se os processos são válidos e os times estão coesos, logo os resultados aparecem”. Para Tarsia, o importante é manter-se fiel aos valores da companhia e não esquecer jamais que as pessoas são o bem mais precioso de uma empresa: “seus colaboradores estão tão receosos do futuro quanto você. Mas, como comandante do barco, você segue a rota, faz correções de rumo e inspira a todos para alcançar o melhor de si”, finaliza.
Clozel Comunicação katiuscia.zanatta@clozel.com.br

sexta-feira, 24 de março de 2017

Procura dos consumidores por alimentos orgânicos e dietas especiais é oportunidade de negócios

Com informações de Lúcia Helena de Camargo
Alimentos orgânicos, agroecológicos, sem glúten, sem lactose, sem açúcar. O consumo desse tipo de comida aumenta com a busca por uma dieta saudável e as restrições alimentares. Segundo o instituto Euromonitor International, que pesquisa estratégias para mercados consumidores, em 2011, o valor movimentado no Brasil por esse nicho do setor de alimentação foi de R$ 15 bilhões. Em 2015, a despeito da crise econômica, o total chegou a R$ 35 bilhões.
O cenário cria oportunidades para produtoras rurais como Elisabete Torres, que cultiva hortaliças e vegetais sem uso de aditivos químicos em seu sítio, em Jacareí, a 82 quilômetros da Capital. Ela os vende em São Paulo, junto com outros nove produtores. “Nós nos unimos para atender à demanda de consumidores e pequenos mercados.”
Entre os produtos oferecidos está o mix de folhas, vendido a R$ 4,50. “Mantemos bons preços, na tentativa de desmitificar que tudo que é natural é caro. A margem de lucro é pequena, mas confiamos no aumento da demanda”, diz a integrante do grupo, cuja produção é chamada de agroecológica apenas por ainda não possuir o selo de “orgânica”, conferido pelo Ministério da Agricultura, que demanda uma série de regulamentações.
Sorvete vegano
A empresária Letícia Lara Avancini aproveita a onda saudável com a experiência de quem atua na área há 20 anos. Em parceria com o pai, Carlos Alberto, abriu em 1996 a Sorveteria Amsterdã, em Porto Feliz, a 121 quilômetros da Capital. O objetivo era produzir receitas sem lactose nem açúcar. Há quatro anos, inaugurou uma filial em Sorocaba, 87 quilômetros de São Paulo.
São oferecidos pelo menos dez opções de sorbet – feitos apenas com frutas e água. “Fazia sorvete vegano sem saber”, brinca Letícia, que conta que além dos veganos, também procuram pelo sorbet as pessoas que têm intolerância a lactose, glúten e corantes, ou que apenas preferem sorvetes leves.
De acordo com a empreendedora, o diferencial do produto é a cremosidade que os emulsificantes italianos utilizados proporcionam, que garantem sabor e consistência. A cada dez dias, a empresa fabrica 230 litros de sorvete de 40 sabores, que são vendidos por peso ou servidos em taças.
Pizza e bolo naturais
Quem trabalha com pratos com fama de engordativos também se atentou à mudança no setor de alimentação. A rede Dídio Pizza, por exemplo, lançou em novembro a pizza sem glúten, vendida em suas 26 lojas. “Acompanhamos as tendências de mercado”, diz o proprietário, Elídio Biazin.
Há quatro anos a empresa já havia inserido a massa integral, que hoje corresponde a 30% das 45 mil pizzas vendidas por mês. A meta para a “glúten free” é chegar ao fim de 2017 ocupando 10% das vendas.
Na Bololô, a aposta foi em bolos. Inaugurada em 2012 em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, a loja comandada por Camila Castelli vende bolos sem corantes, conservantes ou qualquer ingrediente artificial.
“Senti que precisávamos nos destacar em algum aspecto e achei que era o momento da saúde”, relata a empreendedora, que vendeu o carro e tomou dinheiro emprestado do banco para levantar R$ 60 mil e concretizar o negócio. Deu certo. No segundo ano, já seria aberta a segunda loja. Hoje, com faturamento médio mensal em torno de R$ 40 mil, a Bololô foi transformada em franquia e conta com sete unidades. Em novembro, foi lançada a linha fit e funcional, de bolos sem lactose e glúten, preparados com açúcar mascavo.
O momento dos pequenos empreendedores
A consultora Milena Lidor, especializada em franquias, enxerga todo um universo a ser explorado pelo empreendedor no nicho de comida saudável. Entre as áreas mais promissoras, ela citaa de geleias e iogurtes orgânicos, massas leves e vegetais frescos sem agrotóxicos.
Segundo a especialista, um desafio ainda é o custo alto. “O que se espera é que a escala de produção aumente e o panorama mude, para que seja possível fazer chegar os produtos à classes C e D, nas quais já existe demanda por alimentação mais saudável, mas ainda há a barreira do preço alto.”
Para quem quer empreender no segmento, Milena cita alguns cases que comprovam como é possível obter sucesso nos negócios. “Em aproximadamente dois anos, o Pão de Açúcar quadruplicou o espaço para orgânicos, que passou de uma gôndola para toda uma seção. A loja especializada em produtos naturais Mundo Verde oferece 10 mil itens”, afirma a consultora, que acredita que é o momento dos pequenos empreendedores, que conseguem manter a qualidade da produção artesanal, tanto para fazer venda direta ao consumidor, quanto para negociar com as grandes lojas.
http://www.fecomercio.com.br/noticia/procura-por-alimentos-organicos-e-dietas-especiais-e-oportunidade-de-negocio

Manter equipes motivadas é fundamental para o crescimento dos negócios

É comum que os empreendedores se preocupem com a elaboração do plano de negócios, bem como com o índice de vendas, faturamento e ações de marketing da empresa. Entretanto, há um ponto que requer muita atenção para o sucesso de todas essas áreas: a motivação das equipes, considerada crucial para a boa produtividade e conquista da confiança dos clientes.
Se os funcionários de uma empresa não estão motivados, os resultados na produção são ruins, seja qual for o segmento ou porte da companhia. “Apatia, diminuição de produtividade, faltas recorrentes e distrações são sinais facilmente perceptíveis ao empreendedor de que o funcionário está desmotivado”, alerta a coordenadora do Centro de Empreendedorismo da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Alessandra Andrade.
Segundo a especialista, primeiramente o empresário deve passar segurança ao colaborador, a começar pelo cumprimento de suas obrigações tributárias e trabalhistas.
Oferecer a possibilidade de crescimento também contribui nesse sentido, uma vez que o colaborador percebe que pode ascender profissionalmente na empresa, o que gera comprometimento com a companhia. Criar um plano de carreira e desenvolver um programa de participação nos lucros são indicações positivas nesse sentido.
Manter equipes motivadas é fundamental para o crescimento dos negócios

Ambiente saudável
Outro ponto destacado por Alessandra está relacionado ao ambiente de trabalho. “Deve haver muito respeito e colaboração e isso vem do exemplo do líder, ou seja, do empreendedor.” A especialista sugere evitar situações constrangedoras, como brincadeiras pejorativas, palavras inadequadas e o uso de tons exagerados ou que demonstrem desrespeito nas conversas.
No que diz respeito às relações humanas, a orientação é manter um diálogo direto com os funcionários e estar aberto para receber críticas e sugestões. Disponibilizar uma caixa para recolher esses apontamentos de melhorias ou promover reuniões periódicas, por exemplo, são caminhos para atingir esse objetivo.
Quanto ao ambiente, os momentos de confraternização em datas especiais, como aniversários e festas de fim de ano, podem colaborar para a interação e clima saudável.
Reconhecimento
“As pessoas não trabalham apenas por dinheiro, mas também por reconhecimento”, frisa Alessandra. Ela indica que o empreendedor demonstre ao funcionário esse reconhecimento, parabenizando-o e incentivando-o.
De acordo com a especialista, é preciso dar feedbacks positivos sempre que o colaborador atingir uma meta, solucionar um problema ou adotar iniciativas corretas. Não há necessidade de uma premiação financeira, basta que o funcionário perceba que o seu esforço foi reconhecido.
http://www.fecomercio.com.br/noticia/manter-equipes-motivadas-e-fundamental-para-o-crescimento-dos-negocios

Promoções e liquidações possuem objetivos diferentes

As promoções são feitas para chamar a atenção do consumidor como uma ação de marketing. As liquidações, por sua vez, têm o objetivo de esvaziar os estoques. Ambas precisam ser diferenciadas pelo empreendedor para que sejam adotadas no momento oportuno e resultem em lucros. Isso requer um planejamento estratégico.
Para programar cada uma, é indicado formular um calendário. Devem ser consideradas datas comemorativas, bem como outros fatores que representem oportunidade de vendas, o que vai variar de acordo com o segmento do negócio.
Promoção
Segundo o professor do curso de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Alan Jesovzek Kuhar, antes de realizar uma ação promocional, a orientação é que o empresário avalie se estará reduzindo o valor do produto.
Nesse contexto, Kuhar não se refere ao preço, que é a quantia em dinheiro utilizada para colocar o produto no mercado. “Valor está relacionado à percepção que o consumidor tem em relação ao produto ou serviço que é oferecido”, esclarece.
O professor explica que se as promoções são feitas em momentos inadequados, com os produtos errados ou com muita frequência, as mercadorias podem ser desvalorizadas pelo cliente.
“O consumidor pode deixar de comprar no varejo normal, para fazê-lo quando o preço estiver menor. Assim, ele será educado a comprar só na promoção”, afirma Kuhar, que frisa a importância para os estabelecimentos de não parecer uma “loja de promoção” aos olhos da clientela.
Além dos cuidados prévios, há ainda os que devem ser tomados depois das ações promocionais. Nesse momento, cabem as avaliações detalhadas, que servirão para identificar pontos assertivos e também os erros. Com essas informações, o empreendedor poderá direcionar corretamente as campanhas seguintes.
Promoções e liquidações possuem objetivos diferentes

Liquidação
Trata-se de um evento que ocorre pontualmente e dentro de um calendário planejado para esvaziar o estoque. Por isso, as liquidações são menos frequentes que as promoções.
No mercado de vestuário, por exemplo, há duas oportunidades para serem realizadas: quando entra a coleção de verão e quando chega a de inverno. “Não é indicado ficar com casacos pesados de inverno durante o verão. O melhor é fazer a liquidação”, diz Kuhar, ilustrando uma situação em um comércio.
Ele considera a estratégia bem-vinda para movimentar o caixa da empresa. Seu resultado final na contabilidade, porém, pode depender muito de como foram as vendas dos produtos dentro da sua sazonalidade.
“As liquidações poderão ser feitas com tranquilidade se o empresário alcançou boas vendas durante a estação à qual pertence a coleção. Isso porque já houve a reposição e o lucro no caixa. Será, então, o momento de liberar o estoque para a nova coleção”, ressalta.
http://www.fecomercio.com.br/noticia/promocoes-e-liquidacoes-possuem-objetivos-diferentes

segunda-feira, 20 de março de 2017

Networking - ON LINE - trocando informações para vencermos a crise.

Bom Dia!

Vivemos em tempos de crise, hoje mais do que nunca precisamos de união para vencermos o maremoto em que estamos mergulhados.

Todavia é necessário que cada um contribua para o bem estar coletivo, pois só assim todos vão ganhar. Com isso em mente pensei...

Estou disposto a dar a minha parcela de contribuição aos pequenos empreendedores, e convoco a todos micros e pequenos empreendedores e aqueles que pretendem empreender a nos juntarmos e formarmos um grupo para estudos dos principais problemas enfrentados na captação de novos clientes, na manutenção dos já existentes, e como podemos fidelizar clientes, etc..

De que forma isso aconteceria? pensei em formamos um grupo no WhatsApp com o objetivo de tirarmos dúvidas, contarmos casos de sucessos e darmos sugestões de como melhorar a lucratividade, o atendimento, e buscarmos soluções  para cada caso. (estando o grupo formado marcaríamos um dia e horário melhor para todos para abrirmos os estudos)

Cada participante do grupo contaria a sua história, suas dúvidas e quem já tivesse vivenciado uma situação semelhante contaria a solução apresentada, assim juntos buscaríamos soluções.

Além das informações coletadas na prática por cada empreendedor eu também contribuiria com a minha ajuda com a consultoria.

Esta pode não ser a melhor proposta a melhor sugestão, todavia acredito que estaremos contribuindo, fazendo a nossa parte para um bem coletivo onde todos podem lucrar.

Quem estiver disposto a engajar neste empreendimento favor me contatar por e-mail para que possamos traçar as etapas do projeto.

jlcconsultoria07@gmail.com

quinta-feira, 16 de março de 2017

ABF RIO promove palestra “Entendendo Franchising” e cursos para o aprendizado em franquias

Duas oportunidades para se munir de mais conhecimento sobre o segmento

Rio de Janeiro, março de 2017 - A Associação Brasileira de Franchising Rio de Janeiro (ABF Rio), visando levar mais informações e conteúdo aos empreendedores que desejam montar uma franquia ou conhecer melhor o sistema, promove nos dias 01 e 18 de abril, a palestra “Entendendo Franchising”, na sede da entidade no centro do Rio.

As palestras são iguais em ambos os dias e os interessados podem escolher qual a melhor data para assistir. O evento contará com a palestra de consultores e especialistas no assunto que, durante todo o dia, irão apresentar todos os aspectos legais, gerenciais e conceituais sobre franquias para que os participantes possam esclarecer as dúvidas, conhecer melhor os negócios e todo o seu funcionamento e futuramente escolher com sucesso uma marca.

Além do Entendendo Franchising, aqueles que querem um aprendizado mais profundo para se capacitar profissionalmente podem se inscrever nos módulos do Programa de Capacitação em Franchising (PCF) que começa no dia 5 de abril e vai até o dia 14 de junho. A ser realizado também na sede da ABF Rio, no Centro, o curso é dividido em 11 módulos de 8 horas/aula, que podem ser feitos por completo ou avulsos.

Para o diretor presidente da ABF RIO, Beto Filho, eventos como esses promovidos pela Associação, estimulam o empreendedorismo no setor e o desenvolvimento de novas ideias, além de promover maior interação e troca de conhecimento entre os participantes, levando-os a escolher uma marca adequada a cada perfil. “É uma excelente oportunidade para o empreendedor se munir de mais conhecimento sobre o setor de franquias, criando novas ideias e buscando experiências para o sucesso do seu negócio”, declarou o executivo.
Os associados da ABF e estudantes terão desconto na inscrição da palestra e dos cursos. Para obter mais informações, acesse o e-mail cursos@abfrj.com.br ou ligue para: (21) 2504-7573 falar com Felipe Leitão.

Curso Entendendo Franchising
Data: 01 ou 18/04
Local: Centro de Treinamento ABF Rio – Av. Treze de Maio, 23, GR 401, Centro.
Horário: 9h às 18h
Valores: R$235 não associados; R$195 estudantes; R$175 associados
Inscrições pelo link: 01/04 – http://bit.ly/EF0104 ou 18/04  – http://bit.ly/EF1804
Programa de Capacitação em Franchising
Data: 05/04 até 14/06 – todas as quartas-feiras
Local: Centro de Treinamento ABF Rio – Av. Treze de Maio, 23, GR 401, Centro.
Horário: 9h às 18h
Valores: Associados: R$ 2.450,00 cada módulo: R$ 285,00, não associados: R$ 3.350,00 cada módulo: R$ 385,00, estudantes: R$2.720,00 cada módulo R$ 315,00
Inscrições: http://bit.ly/PCFABFRio


Fabiola França - DFREIRE release@dfreire.net.br

Empreendedorismo na escola - Aos diretores

Bom Dia!

O futuro do nosso Pais depende em muito da educação dada aos jovens hoje, o futuro empreendedor precisa saber desde cedo como gerenciar suas atividades, tais como controle de gastos, a importância de trabalho em equipe, e de um bom gerenciamento etc.

Por isso gostaria de oferecer meus serviços as escolas que tenham interesse de ministrar aos seus alunos uma palestra sobre empreendedorismo, onde podemos abordar temas sobre empreendedorismo.

Caso tenha interesse favor nos contatar.

Networking - ON LINE - exchanging information to overcome the crisis.

Good Morning!

We live in times of crisis, today more than ever we need unity to overcome the tidal wave in which we are immersed.

However, it is necessary that each contribute to the collective well-being, because only then will everyone win. With that in mind I thought ...

I am willing to give my share of contribution to small entrepreneurs, and I call on all micro and small entrepreneurs and those who intend to join us and form a group to study the main problems faced in attracting new clients, in maintaining existing ones , And how we can retain customers, etc ...

How would this happen? I thought we formed a group at WhatsApp with the purpose of asking questions, telling us success stories and giving suggestions on how to improve profitability, service, and find solutions for each case. (Being the group formed we would mark a day and a better time for all to open the studies)


Each participant in the group would tell their story, their doubts and who had already experienced a similar situation would tell the solution presented, so together we would seek solutions.

In addition to the information collected in practice by each entrepreneur I would also contribute my help with the consultancy.

This may not be the best proposal the best suggestion, however I believe we will be contributing, doing our part for a collective good where everyone can profit.

Anyone who is willing to engage in this venture please contact me by e-mail so that we can trace the steps of the project.

Jlcconsultoria07@gmail.com

terça-feira, 14 de março de 2017

ERROS CONTÁBEIS QUE VOCÊ PODE ESTAR COMETENDO NA SUA EMPRESA


Erros contábeis, para um empresário ou administrador, podem representar o calcanhar de Aquiles da sua empresa. Em outras palavras, é preciso ficar atento aos erros gerados na contabilidade empresarial, afinal, eles estão 100% ligados ao dinheiro da empresa, seja através dos pagamentos, seja através dos recebimentos.
A importância da contabilidade empresarial é amplamente conhecida e dicas para manter esse setor em ordem podem ser vistas em diversas fontes distintas, entretanto, existem erros cometidos no setor com certa frequência e que geram enormes problemas, por isso, dedicaremos este artigo, exclusivamente, aos erros contábeis mais cometidos e como evitar que eles aconteçam no seu negócio.

1 – Desorganização

A desorganização é, talvez, o maior problema de pequenas e médias empresas e, embora não pareça, pode causar perdas financeiras absurdas. É a desorganização, por exemplo, a maior culpada pelos pagamentos em duplicidade, isso sem falar nas multas geradas através de contas atrasadas e do não cumprimento de algumas leis fiscais e trabalhistas.
É importante ressaltar também que toda a movimentação contábil da empresa precisa de uma comprovação. Ou seja, sempre que solicitado, a empresa precisa comprovar para os órgãos públicos que tudo que foi pago ou declarado é real, caso contrário, a empresa fica sujeita à multas e punições.
Para evitar que a falta de organização traga esses tipos de problemas, é fundamental organizar e arquivar todos as notas, pagamentos e documentos fiscais como um todo.
A maioria destes documentos possui versão digital, logo, pode ser armazenado desta maneira, entretanto, o papel ainda não perdeu totalmente sua importância, por isso, guarde contas e documentos por, no mínimo, 5 anos.
Além disso, escolha um dia do mês ou da semana, dependendo do fluxo de operações da sua empresa, para organizar o setor fiscal, atualizar os registros e assim, evitar perdas financeiras ou problemas burocráticos.

2 – Falha na emissão de Notas Fiscais

Erros na emissão de notas fiscais podem gerar multas e notificações por parte da fiscalização, por isso, toda atenção ainda é pouco.
Vale lembrar que para empresas que trabalham com vendas para todo território nacional a atenção deve ser ainda maior, até porque, cada Estado possui sua alíquota de impostos e essa informação deve ser de conhecimento do vendedor.
Em geral, os maiores erros ligados à Nota Fiscal Eletrônica estão relacionados aopreenchimento errado de campos como PIS, COFINS e ISS. Vale lembrar também que a sonegação de impostos pode trazer graves consequências à empresa e aos gestores, podendo inclusive, gerar multas, penhores e outras punições.
Fizemos também um artigo onde esclarecemos 13 dúvidas sobre a Nota Fiscal Eletrônica.
A melhor solução para este problema é optar pela automatização do processo de emissão das Notas Fiscais. Em geral, esse processo é feito através de um sistema de gestão, que por sinal, já é amplamente utilizado por empresas de grande porte.

3 – Acúmulo de tarefas

O acúmulo de tarefas é praticamente uma regra para empresários de pequenas empresas, entretanto, esse hábito pode trazer grandes problemas administrativos que interferem na área fiscal do negócio.
Em geral, o acúmulo de tarefas faz com que o gestor tenha que resolver diversas questões que vão surgindo no seu dia a dia. O problema é que essa demanda, muitas vezes, impede que o gestor tenha tempo para manter o setor contábil atualizado.
Em outras palavras, esse tipo de ação não permite que o gestor dispenda energia em relatórios e contas que oferecem dados reais para a empresa, impedindo assim, a tomada de decisões cruciais para que a saúde financeira do negócio se mantenha estável.
Portanto, por mais que possa parecer um custo ou uma dificuldade num primeiro momento, o empresário precisa aprender a delegar suas tarefas e usar ferramentas que auxiliem seu dia a dia.

4 – Pagamentos

Já os pagamentos, podem ser os mais diversos possíveis, desde contas de consumo (como luz, água e telefone) até impostos, encargos e fornecedores. E, levando em conta a quantidade de pagamentos que uma empresa realiza por mês, é mais fácil do que se imagina, haver confusões ou esquecimentos relacionados às datas de vencimento de cada um. E a falta de pagamento pode acarretar em multas e encargos, falta de insumos, dificuldade na negociação de prazos e valores com fornecedores e indisposições ou processos jurídicos com funcionários e colaboradores.
Portanto, para evitar gastos desnecessários e problemas de relacionamento com fornecedores e funcionários, a dica é realizar os pagamentos em dia. Para isso, existem diversas ferramentas que auxiliam nesse processo lembrando os gestores quanto à necessidade de realizar um pagamento nos próximos dias.

5 – Misturar finanças pessoais e empresariais

Misturar as finanças pessoais das empresariais é um erro de “boa vontade”, digamos assim.
Veja, é extremamente comum que pequenos e médios empresários usem suas contas pessoais para cobrir meses complicados em suas empresas. Da mesma forma, é comum que os rendimentos da empresa sejam usados para custear viagens, compras e outros gastos pessoais.
O problema dessa prática, muitas vezes ingênua, é que ela pode mascarar os resultados do negócio. É preciso entender que embora o empresário seja o dono da corporação, e por consequência ela faça parte do seu patrimônio, a empresa precisa de capital de giro para que possa manter seu fluxo de caixa saudável.
A solução é manter as duas contas muito bem separadas. Somente assim, é possível conhecer o histórico de entradas e saídas a fim de entender até onde vai a lucratividade do negócio. Além disso, a empresa, de tempos em tempos, precisa de investimentos que visam um maior faturamento, se esse capital não estiver disponível, o negócio, automaticamente deixa de ganhar dinheiro.
Lembrando que dentre as saídas contabilizadas na empresa, deve constar o pró-labore dos sócios, assim, o empresário possui seus rendimentos sem prejudicar a contabilidade do estabelecimento comercial.

6 – Falta de planejamento

Boa parte dos erros contábeis esbarram na falta de planejamento. Isso porque é ele quem define compras, valores de venda, fornecedores, investimentos, contratações, planejamento tributário e assim por diante.
Levando em conta os itens acima, a falta de planejamento acarreta as seguintes consequências:
Compras – realização de compras desnecessárias (muitas vezes gerando um estoque maior que a demanda, o que representa dinheiro parado);
Valor de venda – cobrança de valores baixos (que podem não compensar o valor pago na produção do produto) ou ainda valores muito altos (fazendo com que a empresa perca competitividade);
Fornecedor – falta de poder de barganha (preço e prazo de entrega);
Investimento – o investimento realizado em momento inoportuno ou até a falta de investimento na melhoria da empresa e dos produtos;
Contratações – contratação de mão de obra não qualificada, cara demais ou fora do perfil desejado pela corporação;
Planejamento Tributário – escolha do regime tributário anual que possa gerar mais impostos que o necessário.
Neste caso, a solução é planejar tudo que envolve uma empresa pensando em curto, médio e longo prazo. É importante também simular diferentes cenários para que seja possível se antecipar a problemas que possam aparecer.

7 – Cálculos errados

É claro que errar é humano, entretanto, é preciso ficar claro que um erro contábil pode gerar inúmeros problemas à empresa. Neste ponto, o maior erro dos empresários é achar que não existe a necessidade de um especialista para a tarefa.
Veja, por mais conhecimentos que um empresário possua, ele também tem outras preocupações que podem interferir na sua atenção causando erros. Além disso, ele deve estar preocupado com o planejamento de sua empresa e não com cálculos rotineiros.
Por isso, a dica é clara: contrate um especialista em contabilidade! Pode ser uma pessoa interna ou mesmo um escritório de contabilidade, mas o fato é saber delegar e contar com a ajuda certa.

8 – Falta de ferramentas adequadas

Em muitos dos problemas aqui citados vimos que algumas ferramentas ajudariam bastante no processo, pois bem, o problema muitas vezes vai um pouco mais além. Existem empresas que contam sim com ferramentas que buscam a eficiência e o controle, entretanto, elas não são o melhor dos mundos.
Veja, se o seu contador utiliza uma ferramenta em seus cálculos e a sua empresa utiliza uma ferramenta diferente para a manutenção dos dados que serão utilizados nesses cálculos e as duas ferramentas não possuem uma integração, muito provavelmente haverá um retrabalho.
Além disso, se um empresário utilizar uma ferramenta para cada tarefa do seu dia, ao invés de ajudar, o processo de alimentar os dados será demorado e cansativo. Portanto, a melhor saída é contar com uma ferramenta que englobe todo o seu setor fiscal a partir dos outros setores da empresa.
É o caso de um ERP por exemplo, que através da movimentação de seus usuários, permite ao gestor a possibilidade de saber como estão os setores de sua empresa, desde o estoque até a parte contábil, passando por vendas e produção.
http://www.erpflex.com.br/blog/erros-contabeis