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terça-feira, 28 de junho de 2016

Crise no Brasil? Empresário fatura meio milhão de reais ensinando Excel

Em plena crise econômica brasileira, o empresário Daniel Delgado, 32, de São Paulo, conseguiu crescer 62% e faturar R$ 512 mil num ano, só ensinando como usar o programa de planilhas Excel.
O sonho de Delgado era ser músico, mas ele nunca achou que conseguiria ganhar dinheiro com a profissão. Por isso optou por cursar administração de empresas. Em um curto período em que trabalhou na Livraria Cultura, conheceu o mundo das planilhas de Excel, viu que muitas pessoas tinham dificuldades para operar o programa e resolveu se especializar no assunto.
No ano passado, o empresário faturou R$ 512 mil com a Doutores do Excel, um crescimento de 62% em comparação com o ano anterior (R$ 316 mil). O lucro não foi revelado.
Segundo ele, desde que o negócio começou, em 2011, a empresa não para de crescer.
"Na livraria Cultura, comecei, então, a estudar e a dar aula particular de Excel para ganhar um dinheiro extra, durante a faculdade. Acabei montando uma apostila e criei uma metodologia de ensino."

Curso mostra ferramentas na prática

De acordo com Delgado, muitos cursos de Excel mostram ao aluno os benefícios pontuais que o sistema pode oferecer e não apresentam todo o potencial do programa.
"Eles pegam uma necessidade específica da empresa que está pagando o curso e trabalham em cima dela. O aluno precisa, na verdade, conhecer a parte técnica para operar o sistema como um todo. Nós mostramos as ferramentas, como é possível utilizá-las e quais são as suas funcionalidades na prática. Assim ele consegue utilizar o programa para as mais variadas funções."

Empresa não tem sala de aula

Delgado afirma que, inicialmente, tentou abrir uma escola física no centro de São Paulo. "Na época, eu cobrava R$ 300 por aluno e não cabiam mais do que seis pessoas no espaço."
Alguns meses depois, ele diz que fechou um contrato para dar o curso dentro de uma grande empresa e abandonou a loja física. "Eles me procuraram para dar aula para 30 pessoas. Quando fomos conversar, fechei um contrato para treinar 300, o que me tomou o ano todo porque eu trabalhava sozinho."
Depois desse período, Delgado afirma que foi procurado por outras empresas e precisou contratar mais gente.
Hoje ele cobra, em média, R$ 6.000 por um curso ministrado de 20 horas para 15 pessoas dentro de uma companhia. A Doutores do Excel também começou, há alguns meses, a oferecer cursos a distância (para empresas e pessoas individualmente). Ele disse que, nessa plataforma, o custo das aulas cai pela metade.
Por causa da nova modalidade do curso, Delgado espera um aumento de 10% a 20% no faturamento anual.Daniel Delgado, fundador e dono da Doutores do Excel

Empresa atua em cima da demanda

Para Davi Jeronimo, consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), o empresário soube investir em uma área na qual a demanda só cresce.
"O Excel é um programa utilizado na maioria das companhias, o que torna o negócio muito rentável. O fato de a empresa oferecer o curso "in company" [nas empresas] é visto como muito positivo para a maioria dos clientes, já que não haverá a necessidade de o funcionário se deslocar até a escola."

Negócio é fácil de ser copiado

Jeronimo afirma, no entanto, que a empresa deve investir sempre em inovação porque é um negócio fácil de copiar.
"Há muitos profissionais bons no mercado, ainda mais neste período de crise. Por ser uma área que tem demanda, a concorrência, que já existe, tende a aumentar ainda mais."http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/economia/2016/06/28/crise-no-brasil.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Como formar o time certo para projetos inovadores

1. Descubra seu potencial inovador
Consegiu ouvir o chamado? Agora é hora de colocar a mão na massa e começar a sair da sua zona de conforto. Primeiro, entenda que criatividade é apenas um insumo para a inovação e que essa habilidade pode ser trabalhada por meio de diversas atividades. Segundo, não caia no mito de que inovação precisa, necessariamente, estar ligada a tecnologia ou produto.
E, ei, você não precisa carregar o peso da inovação sozinho. Afinal, ninguém precisa ser escritor para enfrentar um momento de bloqueio de criatividade. E é nesse momento que você pode ativar o seu time.
2.  Identifique os perfis de inovação do seu time
Como já sabemos de cor e salteado, ninguém é igual a ninguém, e isso quer dizer que, dentro da sua empresa, existem perfis diferentes de pessoas inovadoras.
É importante saber não só identificar, mas também desenvolver as habilidades que estão escondidas atrás de cada membro do seu time. Agora, com os talentos identificados, é hora de unir todos em um só time.
3. Monte um time de inovação equilibrado
Porém, no entanto, todavia, todos sabemos que nem tudo é um mar de rosas e nem sempre ter uma equipe inovadora signfica bons resultados. Isso por que nem sempre o seu dream team  estará engajado com a sua empresa e/ou seus ideais.
É ai que começa o desafio. Como identificar quais habilidades têm que ser desenvolvidas? Como engajar toda a equipe? Como criar valor e tornar a inovação ágil?
4. Desenvolva competências para inovar
Depois de descobrir as respostas para fazer com que seu time seja uma família unida e feliz, chegou a hora de desenvolver as competências de cada um dos integrantes.
Pode parecer um pouco complicado entender as diferenças entre ter um time inovador e desenvolver as competências de cada um, mas estamos aqui para ajudá-lo!
No mini-curso de inovação, iremos revelar quais as características de cada uma dessas fases e quais ações são as melhores para desenvolver seu time. Vamos te deixar com a faca e o queijo na mão, só vai faltar fazer um lindo corte.
5. Pense na inovação para além das competências individuais
Já falamos sobre como desenvolver seu potencial inovador, o da sua equipe, além de como reunir um time engajado e lapidar as competências individuais de cada um. Parece que já cobrimos todos os pontos, né? Só que não!
Uma das partes essenciais do processo de inovação é a procura constante por esse diferencial.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Inovação versus rotina


Enquanto inovar traz a ideia de liberdade criativa, de rompimento com modelos tradicionais na forma de pensar e de enxergar oportunidades, a rotina em geral embota a criatividade e impede o exercício da busca pelo inusitado.

Seria então a rotina uma inimiga da inovação? E a inovação, se constituiria em um risco pelas incertezas que encerra?

Quantas vezes ouvimos de gestores e técnicos das áreas funcionais que o seu dia a dia os impede de pensar no novo, pois vivem como em um quartel de bombeiros a apagar incêndios diários. Essa rotina cruel tolhe a criatividade e o desenvolvimento de um espírito instigador, curioso e inquieto.

Para ser inovador é, preciso uma certa dose de coragem, de rebeldia mental que rompa com a submissão das ideias dominantes para alcançar uma autonomia intelectual. Isso vai brutalmente de encontro à rotina, já que esta é submissa aos poderes vigentes, à obediência cega que cunha expressões do tipo “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

“O ambiente organizacional mostra que os indivíduos se comportam de acordo com a sua percepção de risco. Apresentar situações como ameaça geram mais energia do que como oportunidade. O medo de perder é maior que a motivação de ganhar. Sem ameaças no horizonte, os gestores fixam-se no ‘hoje”. (Daniel Kahneman)

Estranhamento, espanto, perseguição pelo diferencial e admiração pela novidade surpreendem e rompem com o cotidiano, permitindo ver com “outros olhos” situações rotineiras que levam o indivíduo a crer que a repetição é o segredo do sucesso. Não é. Pelo contrário, são as pessoas irascíveis as responsáveis por todo o progresso humano. Não há um invento, uma mudança de comportamento ou uma revolução sequer que não tenha surgido da insatisfação e do desejo de mudar.

É certo que alguns processos requerem a observação de rotinas, como processos automatizados e robotizados de produção industrial, mas quando se quer falar de inovação é preciso fugir do ambiente muitas vezes tirano que embota o poder de questionamento daquilo que é tido como verdade absoluta.

“Os executivos e técnicos das empresas precisam exercitar novas formas de pensar. O mundo mudou, não podemos mais perder tempo insistindo em rodar eternamente nossas fitas cassete”.

Há uma citação oriental que diz que um mestre budista foi questionado por um discípulo sobre como aprender mais se tudo na vida já estava pensado e experimentado. O mestre o convidou a tomar chá. Colocou uma xícara na sua frente e começou a despejar com um bule de chá. Em determinado momento a xícara já estava completamente cheia, mas o mestre continuou despejando o chá. Vendo aquela cena o discípulo interpelou o mestre: Mestre, não estás vendo que não cabe nada mais na xícara e que o chá está se derramando? Ao que o mestre retrucou: É assim que desperdiçamos nosso tempo quando achamos que tudo na vida já está feito e em rotina. Se não esvaziarmos nosso cérebro não criaremos espaço para acrescentar mais nenhum conhecimento novo.
Portanto, “para criar é preciso desaprender, eliminar, destruir ideias fixas e engessadas. Precisam-se de pessoas abertas, curiosas, corajosas, capazes de navegar em terrenos incertos sem perder o humor, sem trazer carências, traumas e medos para o novo cenário que se descortina”. No mundo moderno não há mais espaço para cabeças atrasadas e aprisionadas a velhas rotinas.


É bem provável que o inferno seja a condenação à eterna repetição.

www.correios.com.br

terça-feira, 21 de junho de 2016

Empresas de alta performance como Google e Amazon são admiradas por milhares de empreendedores.

A pesquisa sugere fortes evidências de que uma colaboração efetiva entre o diretor financeiro e o de recursos humanos está associada a um melhor desempenho da empresa e dos colaboradores. Essa colaboração também está ligada a mais crescimento dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, além do aprimoramento de métricas de recursos humanos, incluindo participação de empregados e produtividade.
Há também características em comum na forma com que diretores financeiros e de recursos humanos colaboram em empresas de alta performance e isso é o que os diferencia de outros negócios pesquisados.
1. Maior maturidade em estrutura organizacional e modelos operacionais

Os negócios de alta performance que integram a pesquisa demonstram uma maior maturidade na transformação de suas finanças e funções de recursos humanos. Isso significa que ambas as funções integraram processos e têm, em geral, adotado centros de serviço compartilhados.
Seus modelos de governança também são mais maduros. O diretor financeiro e o diretor de recursos humanos, por exemplo, têm mais chances de serem colegas no time de gerência que reporta ao CEO. Diretores financeiro e de recursos humanos de alta performance também se comunicam mais; afinal, passam significativa parte do tempo em discussões, tanto formais, como parte das reuniões de gerência, quanto informais, em conversas individuais.
Se fossemos resumir, poderíamos dizer que pessoas de alta performance:
  • Gastam mais tempo em colaborações;
  • Interagem bem uns com os outros.
2. Maior envolvimento em planejamento estratégico e tomada de decisões

Os líderes financeiro e de recursos humanos em empresas de alta performance têm um papel maior no planejamento estratégico e na tomada de decisão do que aqueles que trabalham em outras empresas. Eles utilizam informações e análises comerciais para elaborar a estratégia em vez de simplesmente reagir a ela. Ou seja, eles trabalham no sentido de identificar soluções para problemas no negócio.
Os diretores financeiros dessas organizações também se envolvem mais efetivamente no planejamento estratégico da mão de obra, ajudando a explorar cenários em potencial e a prever o impacto de tendências mais abrangentes sobre a força de trabalho e a produtividade. Em outras palavras, pessoas de alta performance:
  • Envolvem-se mais na elaboração de estratégias com a administração da companhia;
  • Utilizam seus relacionamentos para adotar uma abordagem mais propositiva, baseada na identificação de oportunidades e soluções para obter o melhor das pessoas e do capital.

3. Adoção generalizada e maior uso de análises
Análises oferecem uma poderosa plataforma para a colaboração dos setores financeiros e de RH. Quando as informações são consistentes e maduras em ambas as áreas, seus líderes têm a oportunidade de tomar decisões a partir de uma perspectiva mais informada.
Isso contribui para que eles identifiquem oportunidades e riscos e para que entendam o que impulsiona o desempenho nos negócios. Particularmente, um foco em análises de previsão pode ser um diferencial poderoso, já que muitas empresas só focam em indicadores atrasados, como a rotatividade de empregados.
Ao olhar para o futuro, analisar como mudanças no negócio podem impactar nos requisitos de habilidade e avaliar a disponibilidade dessas habilidades no mercado, as empresas têm mais recursos para se planejar com antecedência e determinar a viabilidade de decisões-chave de investimento. Qualquer gargalo relacionado ao potencial de mão de obra fica mais fácil de ser superado assim.
O processo de previsão – muitas vezes conduzido por muitos anos – traz maior alinhamento e sinergia entre o setor de finanças e o de recursos humanos. Portanto:
  • Pessoas de alta performance usam análises para entender melhor a mão de obra;
  • Pessoas de alta performance levam abordagens decorrentes de informações para o processo de tomada de decisão.
alta-performance


4. Medição de recursos humanos mais rigorosa

Uma plataforma de informações e análise de finanças e recursos humanos possibilita abordagens mais sofisticadas para a escolha e o monitoramento de métricas-chave de recursos humanos e de desempenho. Isso significa que as companhias agora podem ir além da seleção restrita de métricas, em um cenário que engloba aquelas informações que realmente importam para o negócio.
Companhias de alta performance reconhecem isso e adotam uma abordagem mais sofisticada para escolha de métricas, que permite basear suas ações no contínuo monitoramento de performance.
  • Pessoas de alta performance avaliam melhor, e avaliam o que realmente importa;
  • Pessoas de alta performance utilizam métricas abrangentes para acompanhar a saúde da organização, não apenas suas finanças.
Portanto, podemos concluir que o relacionamento dos diretores da sua empresa afeta diretamente o desempenho do seu negócio. Com esses resultados em mãos fica fácil analisar a estrutura da organização e fazer as mudanças necessárias para que a sua empresa seja cada vez mais um negócio de alto impacto.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Dicas para abertura de uma peixaria.

O país tem muitos rios e um extenso litoral que garantem pesca o ano todo, sendo um setor importante para a economia. Para ilustrar o poder dessa indústria, basta ter um olhar mais atento à composição dos governos. No nível municipal, temos a Secretaria de Pesca e no federal, temos o Ministério da Pesca e Aquicultura, por exemplo. Dessa maneira, veja como é possível abrir uma peixaria.
A tendência do mercado brasileiro é aumentar cada vez mais, pois o consumo de peixes tem crescido bastante. Novos pontos de venda são inaugurados a cada dia e muitos empresários têm visto nesse setor uma grande oportunidade de negócio, seja com a pesca em si, com transporte do pescado ou com a sua comercialização.
Além disso, o consumidor está bem consciente das vantagens de consumir o pescado, já que é um alimento muito nutritivo e com baixo teor de gordura, sendo condizente com a realidade atual de busca da vida saudável.
peixaria precisa estar em bairros residenciais, com grande densidade populacional, de fácil acesso de carro e transporte público, isso tudo para ficar mais perto dos seus clientes.
A definição do lugar para o funcionamento do seu negócio é uma decisão muito importante para o sucesso dele. Por isso, tenha em mãos dados essenciais dos seus clientes para poder estar perto deles e também dos fornecedores, evitando gastos desnecessários com a logística.
As atividades econômicas da maior parte das cidades são regulamentadas de acordo com a legislação da cidade. Isso aponta para o tipo de atividade que pode funcionar no bairro determinado por você. Assim, consulte a prefeitura para instalar suapeixaria no local mais adequado.
Não tenha dúvidas de que o local escolhido oferece toda infraestrutura adequada à sua instalação e ao seu crescimento. Veja se a rua tem a possibilidade de alagar em dias de chuva, se existe segurança e se há fornecimento adequado de água, luz e telefone.
O mercado consumidor de peixaria é bem diversificado. Esse tipo de estabelecimento atende basicamente as residências, mas aumentar esse fornecimento levando pescado a bares e restaurantes pode ser um caminho também.
Sem dúvida, diversificar é um caminho para conquistar mais clientes e isso deve ser feito baseado na qualidade e variedade do pescado e do atendimento. Por isso, é essencial pesquisar os hábitos da clientela, seus comportamentos de consumo, gostos e tendências.
Os concorrentes da sua peixaria são todas as outras lojas que oferecem o mesmo produto que você ou que vendem algo que em um determinado tempo podem servir como substitutos do seu pescado, ou seja, são possíveis concorrentes. Dessa maneira, é essencial analisar o que está sendo trabalhado atualmente e assim fazer um planejamento de como será feita a sua atuação.
Olhar de perto o que a concorrência está realizando é essencial, pois assim também é possível conferir os pontos positivos e negativos que estão acontecendo nesse mercado e o seu empreendimento entrará exatamente nos espaços vazios para poder tentar oferecer algo inovador. Como se trata de uma mercadoria que em si não tem como ser diferenciada de maneira muito marcante (venda de peixes, camarão, lula e outros frutos do mar), os esforços estarão concentrados nos serviços oferecidos, nos valores que poderão ser agregados em tudo o que será pago pelo cliente e que ele não leve apenas pescado para casa.
Veja onde a sua pescaria estará localizada e a partir disso, veja quais são as outras que já estão presentes, como elas atuam, quais pescados comercializam, preços, qual o público-alvo delas, se o atendimento é de qualidade, se oferecem algo a mais aos clientes, quais as formas de pagamento e muito mais.
Procure também informações a respeito dos meios que essas peixarias usam para tornarem-se conhecidas. Isso serve para você também identificar os meios importantes para você investir em publicidade.
Reunindo todas essas informações, será possível ter um perfil daqueles que já estão no mercado e você terá de saber caminhar nos espaços existentes. Se eles não existem, é o momento de usar toda criatividade para funcionar e tentar ter um diferencial.
Para a peixaria funcionar em plenas condições, é imprescindível cumprir as determinações da Vigilância Sanitária.
Para uma loja de porte médio, uma área de 80 m² é o ideal para iniciar. Além da área onde ocorrerão as vendas, também é preciso ter espaço para estocagem (câmara frigorífica), banheiro e ainda uma área externa para jogar lixo. É essencial que haja ventilação, instalação frigorífica adequada e vitrines iluminadas.
A distribuição dos equipamentos, como balcões de atendimento, estoque, entre outros, é fundamental para que os serviços estejam integrados e sejam feitos de forma eficiente, proporcionando os resultados almejados. Dessa maneira, é preciso ter em seu planejamento de negócio, a montagem do layout interno e externo que forneçam uma boa impressão aos clientes.
Os equipamentos básicos são balcões frigoríficos; freezers verticais e horizontais, balanças eletrônicas com etiquetadora, balcão-caixa e móveis de escritório.
Todas as pessoas que trabalham na sua peixaria precisam ter algumas características básicas e uma delas é saber atender bem, saber conversar com as pessoas e esclarecer dúvidas. Além disso, é importante ter esses aspectos e ainda outros, como paciência para ouvir, ter boa vontade, persistência, naturalidade na orientação dos clientes, poder de negociação, equilíbrio emocional, capacidade de identificar as necessidades e o perfil dos clientes, iniciativa, agilidade e presteza no atendimento – características que você como empreendedor precisa mostrar aos seus funcionários que são importantes.
http://www.novonegocio.com.br/ideias-de-negocios/como-abrir-uma-peixaria/

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Lições que Steve Jobs deixou sobre estratégias de marketing

1. Crie um grande produto
Steve Jobs não queria apenas criar produtos e vender, ele queria um grande produto, que aliasse tecnologia com as vontades e necessidades dos clientes.
Os produtos da Apple não são apenas computadores e celulares, são produtos que vão além, desde a tecnologia que oferecem, até o acabamento requintado, a embalagem e o conceito de que é o melhor porque é o que você precisa.
Quando você estiver pensando na criação do seu marketing, não foque apenas no produto ou serviço final que for entregar ao seu cliente, pense no todo, pense grande. Reflita sobre a forma de entrega, o relacionamento, a presença da sua marca… Enfim, mostre profissionalismo e conceito.
Uma ótima forma de criar conceitos e desenvolver a marca ou o que você oferece é por meio do Marketing de Conteúdo. Conteúdo relevante e de qualidade favorece a criação da autoridade sobre determinado assunto, ajuda muito para que as pessoas te conheçam e vejam que você oferece muito mais.
2. Venda sonhos e não apenas produtos
Jobs conseguiu criar um conceito grande e perfeito para o seu negócio: transformar os produtos da marca em um sonho de consumo para milhares de pessoas.
A Apple reinventou produtos, melhorou a tecnologia e criou uma ideologia. As pessoas não falam que tem um smartphone, elas dizem que tem um iPhone da Apple.
E é assim que ele criou e tratava esta ideologia, dizendo que a Apple não vê as pessoas como consumidores, e sim, pessoas com sonhos e ambições. E ressalta que a empresa criou produtos que ajudam essas pessoas a realizarem estes desejos de consumo.
É mais ou menos o que acontece com o Marketing Viral, as pessoas compartilham o que estão vendo, não pensando na marca e que estão fazendo a propaganda de alguém, mas pelo conceito que está atrelado aquela ideia. Mais pela intenção, do que pelo produto.
Todos nós temos sonhos e ambições, alguns sonham mais alto e outros mais com os pés no chão. No entanto, quando você conhece bem o seu público-alvo ou os consumidores que deseja conquistar, também sabe quais são os limites dos sonhos deles. E é neste limite que você deve se apresentar e conquistá-lo, mas não pelo que você é, e sim porque pode oferecer o que ele precisa.
3. Evangelize seus clientes
Evangelizar os seus clientes é conseguir fazer com que eles vistam a camisa da marca, de uma forma que eles quase não percebam mais que aquilo é uma marca e comecem a considerá-la uma ideologia, um estilo de vida, um comportamento, um modo de pensar.
Outras marcas, além da Apple, também conseguiram fazer isso, como o McDonald’s. Seus fãs são de uma fidelidade muito forte e não dizem que vão comer um sanduíche, eles vão comer um Mc.
Marcas assim possuem a mais rica propaganda, que é a baseada em experiência de consumidores reais.
Essa mesma estratégia é desenvolvida pelo Inbound Marketing, também chamado de novo marketing. Mas que, no entanto, não é tão novo assim se analisarmos o marketing que era desenvolvido por Jobs.
4. Simplifique sempre
Jobs dizia que a simplicidade era a essência dos produtos da Apple. Você pode até achar que seja um pouco absurdo em se tratando de produtos com tanto requinte e um alto valor de mercado. No entanto, pare e comece a se lembrar dos produtos, eles são de fato simples.
O mouse da Apple é uma base lisa com o símbolo da marca, apenas isso. O design pode ser inovador, sem dúvidas, mas a aparência dos aparelhos preza pela simplicidade e delicadeza. Na Apple, uma coisa é clara: menos é mais.
Aplicando isso ao marketing é possível ver claramente que: quanto mais incrementos você coloca em algo que esteja fazendo, mais confuso o seu público ficará no momento da escolha. Seja porque o resultado visto por ele pode parecer complicado demais e ele desiste ou por dispersar tanto a atenção para tantos detalhes, que fica difícil focar no principal.
5. Inove a marca
Inovar a marca é estar atento ao que as pessoas precisam e se adiantar oferecendo o que elas não esperavam, surpreender.
Jobs dizia a sua equipe que inovar era muito pouco, que era preciso sonhar, pensar grande, se colocar nos lugares das pessoas que estavam com um iPhone na mão e não mais se satisfaziam com ele, que desejavam e ansiavam por mais. Que ficavam atentas esperando qual seria a grande novidade que a Apple lançaria no próximo ano, ou, até mesmo, no próximo mês.
Steve Jobs sempre dizia a sua equipe que não há mal nenhum em roubar grandes ideias, desde que você as reinvente e se torne o melhor naquilo que se propôs a fazer.

Essas lições de estratégias de marketing também são válidas para quem é prestador de serviços ou empreendedor individual e que está desenvolvendo o seu próprio Marketing Pessoal.
As lições de Jobs não são direcionadas apenas para criação e venda de produtos, mas lições de vida e de empreendedorismo que podemos utilizar em diversas circunstâncias, como ele mesmo dizia: “Nós estamos aqui para fazer a diferença no universo, por qual outro motivo estaríamos aqui”?
por Diego Carmona,

Uma nova postura para vencer a burocracia.

Digamos que você seja dono de uma empresa que precisa urgentemente melhorar seus resultados, o que você faria primeiro:

 - gastaria um longo tempo para criar um modelo sofisticado para interação com o cliente ou falaria logo com o cliente? 

    - investiria tempo e outros recursos escrevendo um manual sobre criação de um produto ou implantaria logo o produto, ainda que não totalmente testado?

Claro que as visitas devem ser bem orientadas de modo a aumentar sua eficácia. É evidente que é preciso pensar em todos os detalhes do produto. É óbvio que uma empresa precisa ter uma estratégia para que todos saibam para onde ir. É lógico que a legislação deve ser seguida.

O problema das empresas de cultura excessivamente burocrática é que os meios, normas, procedimentos e controles acabam sendo mais importantes que o cliente ou resultados. Nessas empresas, os profissionais mais valorizados NÃO são os que estão dispostos a assumir riscos e errar. Os mais valorizados são exatamente aqueles de perfil burocrático, “os que não erram”, os que pensam que podem controlar tudo, que se cercam de mil cuidados antes de tomar qualquer decisão – ou fugir dela....

Os que arriscam são considerados perigosos, pois tudo o que possa agitar a calmaria é uma ameaça ao poder estabelecido. Por exemplo: os burocratas jamais apoiam o lançamento de um produto sem pensar em todas as possibilidades de algo dar errado, ainda que as chances de erro sejam mínimas e que o erro também seja um aprendizado.

No site Meio e Mensagem, Thiago Nascimento comenta o que ele denomina “geração desktop”, que seria formada por dois grandes grupos: o primeiro, dos que tem inabilidade para dirigir o “estranho”. Para estes, “A ascensão profissional, ao mesmo tempo em que possibilita um poder de influência maior sob o processo de decisão, também tende a afastar os decisores do epicentro, do objeto de estudo daquilo que são os responsáveis por avaliar”.


Aí essas pessoas perdem a noção da realidade e ficam no seu mundo virtual das decisões “superimportantes”: qual o método mais moderno e sofisticado? Quantas páginas deve ter um manual? Qual o melhor formato para padronizar os relatórios?  Nesse ambiente prevalecem os profissionais que sempre pensam em todos os detalhes, que preparam relatórios fantásticos e bem escritos – mas que não conseguem trazer resultados concretos para os clientes ou para a empresa.
Nesse ambiente inóspito à inovação, os empreendedores e os inovadores precisam gastar a maior parte de seu tempo em convencer seus superiores não só da importância do que estão propondo, mas também da importância e da necessidade de correr o risco de tentar fazer. Todos sabem, ou já deviam saber: para fazer inovação é preciso errar rápido, para corrigir logo e ter resultados o quanto antes. Até porque é impossível, do alto de seus escritórios, normalmente instalados nos andares mais altos das sedes das empresas, prever todos os possíveis erros: é a prática e o teste junto aos clientes que garante os melhores produtos.

“Os que recomendam aos príncipes uma constante desconfiança, a pretexto de necessidade de segurança, pregam-lhes a ruína e a desonra, pois nada de nobre se faz sem risco”.

Sabe quem disse isso?

Michel de Montaigne. Em 1572.

Revista dos Correios - INOVAR.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

6 maneiras baratas de motivar a equipe da sua empresa

Funcionários felizes em uma das salas de escritório da empresa
1. Aproxime a equipe
Criar uma prática para que as pessoas se conheçam mais é uma maneira dos próprios funcionários entenderem quais são as principais dificuldades de cada departamento. Para Carmello, pode ser durante um café ou um almoço em que o tópico da conversa é falar um pouco sobre o que cada um faz. 
O gestor também deve investir um tempo para estar mais próximo da equipe. “O contato mais próximo transmite um sentimento de que o líder está com ele”, explica Palácio. 
2. Não se esqueça dos feedbacks
O feedback deve ser feito de maneira individual e não na frente de toda a equipe. “Reclamar da pessoa e não deixar claro o que a pessoa fez de errado só vai agravar o problema”, afirma Machado. Além disso, é importante ter tranquilidade ao lidar com esse tipo de situação. 
“Existem empresários que ainda se mantém distantes e têm medo de dar o feedback”, diz Palácio. Fazer críticas construtivas e elogiar quando há um bom desempenho são atitudes necessárias independente da correria do dia a dia. 
3. Assuma a postura de “mentor”
Uma maneira de capacitar sua equipe é ajudando nos custos de um curso. “Bancar um curso especifico, não vejo como um gasto e sim como um investimento, pois é uma consequência boa para a empresa”, afirma Palácio. 
“Se a empresa está realmente empenhada em ensinar, o gestor pode identificar um livro bom do mercado, por exemplo, e oferecer para cada um da equipe”, complementa Carmello. Estimular o aprendizado faz com que o funcionário perceba que está indo além e aprendendo coisas novas. 
4. Estimule a participação dos funcionários
Instigar os funcionários a terem ideias, mesmo que essas não possam ser aplicadas de imediato na empresa, é uma maneira de ter um ambiente de trabalho mais leve. Para Machado, um ambiente descontraído pode ser mais produtivo e motivador para todos.
“Nada melhor do que a própria equipe envolvida no problema para dar sugestões. As melhores ideias podem ser premiadas com um vale-presente ou um voucher para um almoço”, explica Palácio. Carmello completa que o empreendedor deve considerar compartilhar informação com a equipe sempre que possível. 
5. Busque parcerias
Uma maneira barata de agregar mais benefícios é fazer parcerias com outros negócios. Entrar em contato com academias, restaurantes, padarias ou escolas de idiomas  para negociar descontos para os funcionários. 
“Faça uma pesquisa com a equipe antes e identifique quais são os benefícios principais que os funcionários gostariam de ter”, ensina Palácio.
6. Celebre as conquistas
Quando a sua equipe atinge metas ou soluciona um problema, é preciso celebrar. “O empresário não pode perder o momento. Café da manhã, happy hour, nada que seja muito caro. A longo prazo, isso pode fazer a diferença, pois aumenta a competitividade da empresa“, afirma Palácio. 
Além disso, o reconhecimento não pode vir sem motivo. “Sempre premio por performance. Quando é a primeira vez que a pessoa consegue algo eu dou uma caixa de chocolate. É um simbolismo de querer de novo”
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-maneiras-baratas-de-motivar-a-equipe-da-sua-empresa

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Consultoria On - Line - Grátis

Bom Dia!

Você que visita o nosso Blog, gosta das postagens? tem interesse em receber semanalmente dicas grátis?

Em tempos de crise o importante é se mexer, não ficar paralisado, mas com consciência para tomar decisões acertadas.

Podemos juntos buscar soluções para minimizar os impactos e buscar novamente a estabilidade, transformando a incerteza em resultados.

Você pequeno e médio empreendedor, que não pode investir muito em propaganda, que não pode contratar uma grande empresa de consultoria, é para você que falamos.

Entre em contato conosco pelo e-mail jlcconsultoria07@gmail.com

Aguardamos seu contato.


6 erros que não devem ser cometidos com os leads

No relacionamento com a sua base de e-mails, é necessário tomar cuidados importantes, como explica Diego Carmona, cofundador da leadlovers
Nutrição de leads é a palavra-chave para qualquer negócio digital. Afinal, não basta captar novos leads e esperar que eles se tornem compradores do seu produto ou serviço em um passe de mágica: é necessário oferecer conteúdo de qualidade, conforme explica Diego Carmona, cofundador e CVO da leadlovers, plataforma digital de múltiplas ferramentas que simplificam e automatizam processos fundamentais para empreender online.
O empresário listou 6 erros muito comuns que precisam ser combatidos pelos empreendedores digitais.
1-Desrespeitar os princípios do funil de vendaÉ necessário compreender que o consumidor passa por diversas etapas antes de realmente fazer uma compra. “Todo empreendedor digital precisa entender que os leads que acabaram de conhecer a empresa estão no topo do funil, e por isso tem que receber uma abordagem diferente daquela dos leads no fim do funil”, ensina Carmona, que destaca como pode ser ruim usar uma abordagem de venda para quem “acabou de chegar”. Ele destaca a necessidade de criar um fluxo de nutrição baseado no conteúdo de cada fase. “Crie artigos complementares para quem baixou um material gratuito, por exemplo”, sugere.
2-Tratar a nutrição de leads como um processo manual“Para conseguir enviar todos os e-mails personalizados de forma eficiente, é fundamental contratar uma ferramenta de automação de marketing”, explica Carmona. O empresário explica que, ao tentar enviar o conteúdo mais adequado para cada lead com base nas interações, o empreendedor comete duas falhas: corre riscos de errar e desperdiça seu dinheiro e tempo com algo que pode ser simples.
3. Focar apenas na geração de leadsMuitas empresas não conquistam grandes resultados porque direcionam seus esforços apenas para a geração de leads. “É importante colocar parte do esforço na manutenção do lead já conquistado”, explica. “Tente mandar conteúdos que derrubem as objeções e resolvam os problemas dos consumidores”, sugere. Desta forma, o contato passa a compreender ainda melhor o que você vende, e ajuda a economizar, já que o lead quente é capaz de comprar com muito mais facilidade que o lead recém-conquistado.
4. Esquecer-se do Call to ActionSehundo Carmona, todo e-mail enviado para os lead precisam, obrigatoriamente, de um Call to Action, ou CTA. “É esta nova ação que vai fazer com que o lead avance no funil de vendas”, explica. Além de serem objetivos, os CTAs devem ser destacados no texto. “Quanto mais irresistível for a chamada para ação, maior a chance de ter respostas das pessoas”.
5-Enviar e-mails sem frequênciaNão existe uma periodicidade ideal para enviar e-mails aos leads. “É preciso definir o melhor fluxo para o seu público e determinar os intervalos para cada ação”, destaca Carmona, que dá o exemplo de um e-book. “Se o tempo ideal para ler um e-book é uma semana, envie um novo e-mail uma semana depois de pedir o download”, explica.
6-Unir os leads “frios” e “quentes” em uma mesma listaExistem dois tipos de leads: os que interagem aos e-mails enviados e os que não interagem. O segundo grupo é chamado de “leads frios”. “Crie uma lista só com os leads menos interessados para saber quais são os que realmente podem se tornar clientes”, sugere Carmona. Esta lista pode ser uma ótima forma de experimentar as copys e descobrir os argumentos mais poderosos, capazes de converter. “O grande segredo para conseguir ampliar os resultados de venda é conhecer os leads a fundo e estabelecer estratégias inteligentes”, conclui.
Diego Carmona.

IDEIAS DE DECORAÇÃO PARA A CAIXA DE FEIRA QUE TRANSFORMARÃO SUA CASA.



É possível fazer uma infinidade de móveis lindos e bastante úteis usando apenas a conhecida caixa de feira e alguns outros poucos materiais. Fizemos uma lista com algumas das melhores ideias pra você se inspirar!



Coisa de menina crescida, https://coisademeninacrescida.wordpress.com/2012/07/26/artesanato-com-caixote-de-feira/


Home Story, http://homestory.rp-online.de/do-it-yourself/tutorials/DIY-Tutorial-Raumteiler-aus-Obstkisten,14323






Pinterest, https://br.pinterest.com/pin/425168021042335055/


Pinterest, https://www.pinterest.com/pin/388435536583337313/


Geek Tutoriais, https://danirubim.wordpress.com/2014/09/07/diy-estante-de-caixotes/


Marie Claire idees, http://www.marieclaireidees.com/,une-jardiniere-en-bois-de-cagette,2610153,1663.asp

Macarena gea, http://www.macarenagea.com/2014/11/05/eco-deco/


HD Walls, http://www.hdwalls.xyz/images/estantes-com-caixote-de-feira


Taringa, http://www.taringa.net/post/hazlo-tu-mismo/17741592/Ideas-para-reciclar-cajones-de-madera.html

Archteture Art Designs, http://www.architectureartdesigns.com/25-creative-diy-project-ideas-from-old-crates/

Architecture Art Designs, http://www.architectureartdesigns.com/25-creative-diy-project-ideas-from-old-crates/

http://sossolteiros.bol.uol.com.br/40-ideias-para-a-caixa-de-feira-que-transformarao-sua-casa/

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Mapeamento de processos: como fazer corretamente na empresa

Não há como fazer mapeamento de processos sem antes se atentar para o fato de que este importante procedimento normalmente deve ser desenvolvido em dois momentos principais de um projeto BPM como um todo:
  • O mapeamento do projeto AS IS (como está agora).
  • O mapeamento do projeto TO BE (como deve ficar depois de melhorado).
Parece bem claro que sem o devido diagnóstico da situação atual dos processos na organização, será muito difícil pensar em melhorias, dado que estas estarão baseadas exatamente nas eventuais falhas, erros, deficiências, gargalos e outras características do processo no presente que se pretende melhorar no futuro.
Em outras palavras: Como fazer o mapeamento de processos TO BE, mais à frente, sem ter as corretas conclusões sobre o processo AS IS, retratando a realidade atual da empresa?
Para que você possa entender melhor como fazer o mapeamento de processos, vamos apresentar a seguir algumas definições, informações e dicas sobre este assunto. Em seguida, vamos dar mais detalhes sobre uma importante abordagem de mapeamento de processos: o mapeamento de processos Lean.

Mapeamento de processos: como fazer

O primeiro fator importante que é preciso se ter em mente é não confundir diagrama de processosmapa de processos e modelagem de processos.
Cada um destes elementos tem funções e trata informações diferentes. Podemos até dizer que envolvem umagradação na profundidade dessas informações, que poderíamos resumir assim:
Diagrama de processos: Uma representação mais simples dos fluxos do processo, contendo apenas as atividades principais.
Mapa de processos: Enquanto o diagrama se restringe a informações sobre o fluxo e suas atividades, o mapa de processos é mais abrangente, incluindo também seus atores, os eventos, as regras e os resultados, entre outros, que detalharemos mais adiante.
Modelo de processos: o patamar mais avançado desta lista deve cobrir todo o processo, de forma completa, incluindo as informações sobre o negócio, as informações operacionais, as informações específicas do processo e as informações técnicas.

Mais detalhes sobre o mapeamento de processos

Mapeamento de processos: como fazer um mapa completo:

Como vimos, um dos objetivos do mapeamento de processos é dar uma base para que se possa evoluir ainda mais na coleta e aprofundamento das informações e se consiga produzir um bom modelo de processos.
Para isso, não há como fazer mapeamento de processos sem indicar algumas informações básicas, porém muito importantes:
  • Entradas do processo.
  • Saídas do processo.
  • Papel do sistema que dá apoio a cada atividade.
  • Descrição pormenorizada dos procedimentos referentes a cada atividade.
  • Função dos agentes do processo.
Neste contexto, é importante que fiquem bem claros os seguintes conceitos:
Entradas: também chamadas de inputs, são os produtos necessários para que uma atividade se realize. Por exemplo: um e-mail com o pedido de um cliente ou um formulário com dados de informações e especificações de determinada peça a ser produzida.
Saídas: também chamadas de outputs, são os produtos gerados em cada atividade e que serão entregues para que a próxima atividade possa ser realizada. Por exemplo: um e-mail confirmando ao cliente que seu pedido está em processamento ou outro e-mail solicitando a compra de determinados insumos pelo departamento de compras.
É importante notar que cada tarefa, na maioria dos casos, não corresponde a um processo completo, mas são atividades que compõem o processo como um todo. Assim, apenas quando as atividades são ordenadas em uma sequência é que se forma um fluxo que retrata o processo, o que podemos chamar de mapa do processo se tiver todas as informações que comentamos acima.

Mapeamento de processos: como fazer a coleta de dados

Uma das tarefas mais importantes ao se criar o mapa é colher as informações necessárias. E não há como fazer mapeamento de processos sem o auxílio dos profissionais diretamente envolvidos nele, principalmente aqueles mais experientes.
Com esse objetivo, 4 são as técnicas mais usadas:
Reuniões com os envolvidos no processo: Se bem conduzidas, podem ser rápidas, objetivas e já alinharem opiniões e expectativas entre os participantes. Faça mais de uma!
Observação direta: Simplesmente observar os processos ocorrendo e anotar tudo que for importante.
Entrevistas pessoais: Entreviste agentes do processo que possam dar informações relevantes.
Questionários: Distribua formulários com questões pertinentes para conseguir mais informações de outros integrantes do processo de forma mais abrangentes e rápida.

Como fazer mapeamento de processos Lean

A abordagem de mapeamento de processos Lean tem seu foco no tempo. Na verdade, em diminuir o tempo que transcorre entre as atividades. Para isso, são analisados e tentam-se eliminar 7 tipos de esperdícios muito comuns em alguns processos:
Defeitos: se os produtos forem produzidos sem defeitos, não terão que ser reparados ou mesmo refeitos, diminuindo-se a perda de tempo.
Talentos desperdiçados: as pessoas que trabalham diretamente com os processos, muitas vezes tem excelentes ideias de ganho de tempo e eficiência. É preciso usar esse talento sempre!
Espera: um tradicional fator de perda de tempo, ter que esperar que a tarefa anterior termine para iniciar a próxima, mesmo já tendo terminado o que deveria ter sido feito em sua tarefa. É um dos deperdícios que o mapeamento de processos Lean tenta encontrar e solucionar.
Transporte: diminuir ao máximo as diatâncias transportadas (e o tempo!), principalmente nas etapas internas dos processos. Isso se faz remodelando layouts de instalações e os locais de estocagem e entrega, por exemplo.
Movimento: na mesma linha, outro fator bastante abordado em um mapeamento de processos Lean é a realização de um estudo ergomômico e de deslocamento, para que tudo esteja à mão dos operadores.
Inventário: Saber exatamente a quantidade necessária das entradas e saídas, evitando excesso de estoques ou espaços ociosos em armazens. Muitas vezes o que falta é infomação atualizada…
Processamento extra: é comum, depois de um mapeamento Leam, se perceber que algumas tarefas eram desnecessárias. Por exemplo: fotografar cada pessoa que entra em um prédio comercial durante o processo de entrada na portaria, quando, muitas vezes, essas pessoas já estão cadastradas no sistema e tem fotos recentes.
Como você viu, o mapeamento de processos Lean tem o objetivo de diminuir o ciclo de tempo em cada processo, permitindo mais produtividade, produzindo-se mais em um tempo menor!
 http://www.venki.com.br/blog/como-fazer-mapeamento-processos-lean/