Numa época de dúvidas e preocupações cada vez maiores com o futuro, em que reviravoltas econômicas e crises aparecem do nada, a educação financeira e o planejamento econômico são essenciais para uma vida tranquila e segura.
Aqui estão algumas das questões essenciais que você deve responder ao avaliar a sua vida financeira:
- Você está com todas as contas em dia?
- Você poupa pelo menos 10% da sua receita líquida?
- Você possui uma reserva para emergências?
- Você planeja com antecedência os grandes gastos?
- Você prepara um orçamento e acompanha sua realização?
- Você verifica os seus extratos bancários frequentemente e detalhadamente?
Se a resposta para uma ou mais dessas perguntas é “nunca”, já está na hora de você reavaliar sua vida financeira com cuidado. Comece por organizar os extratos e recibos, tanto pessoais quanto da sua empresa. Separe todos os papéis e reveja o que é importante manter e o que já pode ser jogado fora, como as vias de cartões de crédito de anos anteriores. Uma boa organização é de extrema importância para assumir o pleno controle da situação.
Controle constante
Uma planilha ou um software de controle de desembolsos é indispensável. São tantos os gastos, as contas e as diferentes formas de pagamentos, que é imprescindível controlar tudo o que é desembolsado. E anotar tudo na ponta do lápis é uma forma de visualizar aonde o seu dinheiro está indo, o que é essencial e o que pode ser poupado. Com essa visão, que leva ao planejamento, a decisão de fazer uma dívida ou de fazer um investimento é bem mais fácil de tomar.
Quanto às dívidas, devemos dar a elas atenção especial e imediata. Elas são a sua segunda obrigação financeira, seguindo de perto os gastos primários. Um olhar honesto sobre o quanto você deve e uma planilha específica para a organização dos pagamentos devem ser feitos o quanto antes. A cada dívida quitada, menos preocupações, uma melhor análise de crédito, mais fôlego no caso de uma emergência e mais dinheiro para os objetivos! Claro que dívidas são eventualmente necessárias, mas um bom planejamento de como se livrar delas vai lhe deixar muito mais tranquilo.
Orçamentos de curto prazo (de um a três meses), ou mesmo de longo prazo (de três ou mais anos), com definições precisas, são as melhores ferramentas para controle de pagamentos de dívidas e organização de entrada de dinheiro. Tudo isso, acoplado a um fluxo de caixa de médio prazo, leva a uma organização saudável e evita surpresas.
Definir prioridades
Vamos focar, agora, no futuro. O próximo passo é identificar quais são as prioridades para a verdadeira saúde financeira. Ter muito dinheiro é bastante desejável, mas o objetivo final é viver bem. Então o foco deve estar no objetivo final, não na quantidade de renda acumulada. É crucial fazer duas listas: o que você, sua família, e até mesmo, sua empresa, PRECISAM, e o que QUEREM. E aí tocar a vida material com dignidade para ser feliz.
Agora é necessário definir quais metas devem ser alcançadas no curto, médio e longo prazo. Uma regra geral é que objetivos de curto prazo são prioridade que devem ser alcançados em dois anos. As metas de médio prazo podem ser obtidas em até cinco anos, e são mais flexíveis. Já as de longo prazo podem demorar mais de cinco anos, mas isso não significa que elas sejam menos importantes. Na verdade, são estas últimas que requerem maior planejamento e economias constantes para serem alcançadas.
Os planos financeiros de longo prazo são o coração da educação financeira. São eles que englobam a compra de uma casa, as economias para o estudo universitário, o lançamento de novos serviços ou produtos no mercado e os planos de aposentadoria. Uma constante verificação das suas economias pode ser suficiente para manter essas metas — e sonhos — possíveis e cada vez mais próximos. Para isso é necessária a revisão periódica de orçamentos em função das realizações e das mudanças de parâmetros que os afetam: tributação, taxas de juros e câmbio e a revisão ou fixação de novas metas a serem alcançadas.
Esses são os primeiros passos para organizar a sua vida material e alcançar o bem-estar com tranquilidade e sem surpresas desagradáveis. Não é fácil se educar financeiramente, mas é possível! Tudo isso requer compromisso e dedicação, e não só por um pequeno período de tempo. É uma tarefa constante!
http://londoncapital.com.br/educacao-financeira/qual-importancia-da-educacao-financeira-para-sua-vida/
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