"Coworking" já existe em Florianópolis, Itajaí, Brusque, Blumenau e Joinville.
Profissionais trabalham nos ambientes de forma amplamente colaborativa.
Dividir os custos de um escritório e compartilhar filosofias e experiências com profissionais de diferentes áreas são os principais atrativos dos espaços de coworking, que vem ganhando espaço nos últimos anos em Florianópolis, Itajaí, Brusque, Blumenau e Joinville.
As instalações reservam amplo espaço e decoração atrativa. Com opções para alugar salas, reservar mesas e garantir um ponto com conexão com a internet. O pagamento, geralmente, é feito por hora utilizada. Em geral, os locais procurados por pequenas empresas de tecnologia, profissionais autônomos e freelancers.
O custo para o empreendedor instalar uma sede passa por variações, pois depende da criação do ambiente, mobília e equipamentos. Ao traçar um comparativo entre ter um escritório próprio, de porte pequeno, os gastos com as despesas fixas e básicas é em média R$ 6 mil. Ao utilizar um coworking, o usuário pode ter acesso a pacotes que iniciam com ofertas gratuitas e opções de mensalidades que custam em média R$ 750.
Segundo o professor de design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luiz Salomão Ribas Gomez, a situação econômica favoreceu o crescimento deste nicho de mercado. “Como estamos passando por um período de crise, existe a preocupação com os recursos e até mesmo com o próximo”, explica.
São ambientes em que os profissionais trabalham de forma altamente colaborativa e que favorece a inovação"
Luiz Salomão Ribas Gomez/Professor
As novas modalidades de escritórios são tendências de negócio tanto para o empreendedor dono do estabelecimento, quanto para quem gosta de recintos criativos e cheios de entusiasmo. “São ambientes em que os profissionais trabalham de forma altamente colaborativa e que favorece a inovação”, disse.
Gomez explica que estes elementos são atrativos principalmente par o público de jovens catarinenses. “A estrutura criativa se forma com facilidade no estado de Santa Catarina, que concentra grandes universidades, diversão positiva e também tem boa aceitação para lidar com questões de diversidade”, afirma.
No entanto, o professor explica que por conta da dinâmica da economia colaborativa, os espaços tendem a passar por transformações. “Elas podem crescer e se tornar uma startup, por exemplo, ou até mesmo desaparecer, por ser adquirida por uma corporação ou passar por um processo de turnover, quando os espaços fecham as portas”, completa.
Florianópolis
A história do S7, em Florianópolis, se confunde com a do fundador. O empresário e filósofo Marcelo Neto, de 38 anos, aproveitou o período sabático para investir no coworking. Inaugurado em 2015, o projeto trabalha para manter o plano de investimento previsto mesmo diante do contexto econômico que enfrenta o país.
“Em períodos de crise, o S7 concorda com quem resolve migrar das salas comerciais, naturalmente provocando uma economia expressiva, mas também impulsiona os negócios de quem costuma preferir o home office, que por norma trabalha em isolamento, logo com contatos mais restritos”, disse Neto.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/sc-que-da-certo/noticiamodalidade-de-negocio-que-divide-espaco-e-custos-ganha-forca
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