Fonte: Tarsia Gonzalez
“Quando penso em uma empresa organizada, o que me vem em mente são as necessidades de controles que devem existir em cada processo realizado. No passado, quando um funcionário entrava normalmente ele ficava sendo acompanhado por um mais antigo, que ensinava as tarefas e como realizar, mas nem sempre aquela forma seria a mais adequada, a mais econômica ou a mais eficiente. Outra coisa muito importante é que quando apenas um funcionário tinha conhecimento de tal processo e por algum motivo estava ausente, perdíamos o como fazer”. É assim que Tarsia Gonzalez, psicóloga e Presidente do Conselho Administrativo da Transpes, uma das maiores empresas de logística do país, vê a importância dos processos.
Ela enfatiza: “vejo os processos como um manual de instrução, de qualquer empresa que busca garantir qualidade e eficiência independente de quem os executa”. Estamos vivendo tempos de readequação constante e busca incansável por maior produtividade, sem perder o quociente humano nas organizações. E, para Tarsia, somente quando construímos processos assertivos e com conhecimento real das necessidades da empresa, é que atingimos um nível de excelência. A preocupação com a qualidade processual não é de hoje, com o advento da ISO 9000, nos anos 90, as empresas começaram a correr atrás do prejuízo, como se diz, buscando qualidade para serem vistas de forma diferente.
Tarsia conta: “sempre busquei formas de desafiar as pessoas a melhorar e crescer. Quando conheci a ISO 9000, fui em busca de conhecer profundamente do que se tratava e me convenci de que era o que nós precisávamos”. Mas, na época, buscar padrões certificados para uma empresa de prestação de serviços era algo que outras pessoas julgavam impossível. Tarsia revela que ouviu muitas críticas, mas que o apoio do Diretor Operacional Alfonso Gonzalez, também acionista que conhecia profundamente toda área operacional, foi fundamental para que a Transpes pudesse atingir o objetivo.
Foi criado, então, o projeto de certificação chamado “Ciclo de Serviço ao Cliente”, com o objetivo de garantir qualidade em tudo que fosse solicitado pelo cliente. Foram 2 anos de construção dos processos, mas valeu a pena: “em nosso sistema constava manual da qualidade, controle de todos os documentos e registros, quais eram as responsabilidades e comprometimento da direção, de que forma dar foco ao cliente, os planejamentos e objetivos da qualidade, as responsabilidades e autoridade de cada gestor - que passava a responder diretamente pelos processos de sua área, gerando uma necessidade real de controles de gestão”, enfatiza Tarsia.
Desde então, a Transpes realiza pesquisas junto aos clientes para a validação de satisfação, auditoria externa e interna com um grupo seleto de funcionários. “Todo ganho em produtividade que não comprometa as relações humanas é uma vitória”, explica a gestora, que finaliza: tornar a empresa a primeira de transportes certificada em Minas Gerais e a terceira no Brasil foi um desafio e a realização de um sonho. Mas mais do que isso, foi a prova de que unir preocupação com resultado e com as pessoas é possível e determina o caminho de sucesso de uma companhia.
Clozel Comunicação katiuscia
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