A palavra crise está tão banalizada que
parece que não fazer mais diferença. Afinal, a crise é econômica, financeira,
ética, política, internacional, nacional, regional, estadual, municipal, local,
comercial, operacional, gerencial, de valores, de comportamento, da família,
pessoal, social, vocacional, profissional, ………., …………, ……… (fique à
vontade para adicionar tantas outras que quiser; se faltar espaço, utilize o
verso da folha rsrsrs)
Além da
universalidade, a crise deixou de ser apenas um momento, uma fase passageira.
Ela veio de mala e cuia e parece que não vai mais embora.
Se uma
pessoa querida nos disser: estou em crise… vamos logo tentar descobrir qual é o
problema e como podemos ajudá-la. Em nossas mentes está gravado que crise é
sinônimo de problema. Mas algumas pessoas estão começando a reverter o
conceito.
Uma notícia do Sebrae indica que, apesar da conjuntura desfavorável, o
número de microempreendedores individuais no país vem crescendo de forma
acelerada.
O Diretor
de Operações do Magazine Luíza recentemente afirmou que o ambiente adverso e de recessão econômica é
ideal para empresas que apostam em inovação.
O
dicionário Houaiss traz diversas definições, mas uma das mais interessantes é:
crise é uma fase de transição entre um surto de prosperidade e outro de
depressão, ou vice-versa.
Ou seja:
pessoas e empresas estão descobrindo que crise não é apenas um momento de
problemas, mas também uma fase de mudanças em que oportunidades surgem. Com
essa nova percepção, entendemos que a crise será constante, pois as mudanças
estão acontecendo a toda hora.
Diante
desta realidade, podemos escolher entre três atitudes. Buscando inspiração na
MPB, temos:
Paulinho da
Viola: “Faça como um velho marinheiro, Que durante o nevoeiro, Leva o barco
devagar”.
Skank: “Vou
deixar a vida me levar, Pra onde ela quiser”.
Geraldo
Vandré: “Quem sabe faz a hora, Não espera acontecer”.
E aí? Qual
das três músicas você prefere?
Revista
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